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A EDUCAÇÃO PATRIMONIAL COMO INSTRUMENTO DA PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL.

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Por:   •  3/6/2013  •  1.822 Palavras (8 Páginas)  •  627 Visualizações

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MÁRCIO JOSUÉ

A EDUCAÇÃO PATRIMONIAL COMO INSTRUMENTO DA PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL.

Centro Universitário Claretiano

Licenciatura em História

Patrimônio Cultural: Técnicas de arquivamento e introdução a museologia

Prof.ª Samanta Colhado Mendes

Ji-Paraná/2012

A EDUCAÇÃO PATRIMONIAL COMO INSTRUMENTO DA PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL.

Real Forte Príncipe da Beira

Publico Alvo – alunos de 9º ano de ensino fundamental e 3º ano de ensino médio da Escola estadual de ensino fundamental e médio Aluízio Ferreira em Ji-Paraná/RO.

Metodologia.

Para realização desse projeto e sua maior eficácia serão ministradas palestras para o publico alvo sobre o Forte Príncipe da Beira, onde serão exibidos filmes e painéis. Será feita também uma avaliação escrita para medir o desempenho que o projeto obteve na escola e, após o trabalho feito em sala de aula juntamente com o apoio da equipe gestora da escola, faremos uma excursão à cidade de Costa Marques levando os alunos para conhecer o Forte.

Objetivos.

• Valorizar o Patrimônio Histórico Cultural de Rondônia;

• Mostrar aos alunos a importância da preservação desse patrimônio, bem como introduzi-los a educação patrimonial.

Recursos.

• Materiais impressos;

• Cartolina;

• Materiais em vídeo;

• Aluguel de ônibus.

Introdução

É necessário trabalhar o Patrimônio Cultural nas escolas para que se possa estabelecer uma boa relação das pessoas com suas heranças culturais, pois assim cada um perceberá sua responsabilidade pela preservação e valorização desse patrimônio, e esse processo fortalece a inclusão social das pessoas ao conhecimento.

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN é o órgão que cuida de nosso patrimônio cultural. Ele preparou um Guia Básico de Educação Patrimonial, o qual contem propostas para o desenvolvimento de ações que auxiliem o conhecimento das pessoas referente às questões do patrimônio cultural.

Nesse projeto irei abordar um pouco sobre um dos patrimônios históricos mais importantes do estado de Rondônia, o Real Forte Príncipe da Beira o qual é um marco da engenharia portuguesa no Brasil.

Real Forte Príncipe da Beira.

Histórico

Alguns anos antes de Pedro Alvares de Cabral vir ao Brasil houve o firmamento de um Tratado denominado de “Tordesilhas”, no ano de 1494, o qual foi feito entre Portugal e Espanha, esse tratado dividia entre ambos todas as terras desconhecidas que fossem encontradas.

A linha imaginaria foi firmada para delimitar as futuras possessões portuguesas e espanholas. Assim, foram definidos dois meridianos: um passando a 250 léguas das ilhas do Cabo Verde, e outro6 a 370 léguas, ao ocidente ficaria as terras espanholas e a oriente, as terras portuguesas.

Com o descobrimento do Brasil, surgiram duvidas a respeito dessa linha imaginaria que havia sido fixada, pois nem Portugal nem a Espanha se preocuparam em estabelecer com precisão o ponto de partida da referida linha. De acordo com o estabelecido pelo tratado, apenas uma pequena parte do atual estado de Mato Grosso pertenceria a Portugal, por ser o único a leste da linha estabelecida naquele acordo.

No inicio do século XVIII, a base territorial do Brasil, era muito diferente da estabelecida pelo tratado. A febre pela busca do ouro estava causando a ampliação da área a oeste, da mesma forma que as drogas do sertão determinavam a incorporação do mundo amazônico.

Os portugueses foram antecedidos no vale amazônico, pelos espanhóis, estes como descobridores e os anglos holandeses, como primeiros ocupantes e exploradores. Na ânsia da conquista dessas terras, os militares os colonos e os religiosos a serviço da coroa portuguesa se confrontaram com vários estrangeiros, facilitando assim a expansão do domínio português e conquistando pacificamente os índios daquela região.

Então se fez a defesa do território nacional, de domínio português, como todas as forças que puderam angariar naquela época. Então começaram a ser erguida uma rede de fortificações, iniciando-se por Belém do Pará e espalhando-se pelo interior cobrindo toda a fronteira. Entre as principais fortalezas, esta o Forte Príncipe da Beira, construída as margens do rio Guaporé, no município de Costa Marques no estado de Rondônia.

A construção do Forte.

Em meados do século XVI existia a margem do rio Guaporé uma missão jesuíta denominada de Aldeia Santa Rosa, fundada pelo Padre Antônio Teodori, no ano de 1743. Tomando conhecimento do Tratado de Madri (tratando esse que firmava a divisa entre Brasil e Bolívia através do Rio Guaporé), imediatamente os jesuítas, cuidaram da mudança da aldeia para a margem direita do rio, contrariando assim as normas do tratado de Madri.

Em represália, veio de Vila Bela, recém-fundada, o governador da província de Mato Grosso, D. Antônio Rolim de Moura, que garantiu a soberania portuguesa, desalojando a missão de Santa Rosa e fundando naquele local, uma fortificação improvisada, que chamou de “Guarda de Santa Rosa Velha”, no ano de 1753.

Já em 1754, o padre espanhol Laines, protestando contra a fortificação de Rolim de Moura, atacou-a com cerca de 200 índios e alguns espanhóis. Ao saber do ocorrido, o governador D. Antônio Rolim de Moura, deixou Vila Bela novamente e veio para a região do vale do Guaporé, na margem direita do rio. Novamente em 1760, Rolim de Moura, teve conhecimento de que os espanhóis tentavam se estabelecer na margem direita do rio Guaporé, atacando e se apossando da “Guarda de Santa Rosa Velha”, Rolim de Moura, não hesitou novamente deixou Vila Bela, e veio para a região

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