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A ESCOLA E A DIVERSIDADE CULTURAL

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Por:   •  12/10/2014  •  1.237 Palavras (5 Páginas)  •  1.751 Visualizações

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EDNELSON BULHÕES DE SOUSA

A ESCOLA E A DIVERSIDADE CULTURAL

Trabalho apresentado ao Curso História - Licenciatura, da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Sociedade, Educação e Culltura .

Prof. Okçana Battini

CAPANEMA – PA

2013

A ESCOLA E A DIVERSIDADE CULTURAL

A nossa sociedade é formada de diferentes culturas e essas diferenças que a enriquece muitas vezes entram em choque e faz elevar alguns e diminuir muitos outros. A questão do preconceito racial um exemplo desse “choque cultural”. Todos somos humanos, temos o mesmo potencial, mas ainda nos deixamos levar pelo mesmo comportamento de excluir aquele que não parece fisicamente conosco, que é diferente. Ainda não conseguimos progredir tanto quanto poderíamos e deveríamos em relação às diferenças.

A escola já alcançou hoje um espaço muito grande do ponto de vista social, econômico e político. Social, porque ela recebe a todos sem distinção de cor, sexo, idade; econômico, porque já houve um aumento de recursos financeiros voltados para que a educação chegue a todos sem distinção ou vice versa; político, porque as análises, as discussões, as lutas continuam para que haja sempre mais melhorias a fim de um ensino de qualidade para todos. No entanto ainda é preciso, por conta da globalização, que interfere direta e indiretamente na vida social e cultural de todos, do fácil acesso a todos ou quase todos os meios mídias que há no mundo, que a educação acompanhe os progressos e trabalhe em vistas para diminuir as desigualdades que se originou devido os avanços, uma vez que há muitas pessoas que ficam desprovidas dessas inovações. E a escola tem um papel primordial na mediação dessas diferenças. É preciso proporcionar a todos, esses “confortos” que o progresso oferece.

Pode se dizer que muitas escolas, hoje, se encontram um tanto que “preocupadas”, “perdidas” diante desta questão: a diversidade cultural. Pois muitas ainda trabalham com uma visão de alunos idealizados, “melhores” para se educar, se ensinar. E isso dificulta essa aceitação das diferenças no ambiente escolar; no reconhecimento de que cada um tem sua cultura, tem sua particularidade; que não é um grupo em que todos são iguais em comportamento ou em pensamentos.

É necessário que todo sistema de ensino educacional se volte mais para as instituições escolas, principalmente as mais afastadas dos centros urbanos, afim de que tenham condições adequadas para a inclusão de todos que necessitem de atendimentos especiais para desenvolverem seu potencial, serem reconhecidos e respeitados no meio social como cidadãos capazes como todos os outros.

A diversidade cultural não é somente a diferença que podemos perceber visualmente, mas é também as diferentes relações entre seres humanos, pois cada grupo social possui seus valores, suas crenças, sua história e cada um dentro do seu grupo também tem seu “jeito”, a sua maneira de pensar, de agir. Assim, discutir a diversidade não pode se restringir a análise de um determinado comportamento.

A diversidade cultural é um fator muito importante de ser analisado no sistema de ensino, pois é a forma de mostrar aos alunos que existem muitas culturas além da que eles estão acostumados a ver. Também devido ao fato de proporcionar uma formação mais ampla aos alunos, no sentido de fazer com que eles interajam com a realidade se autodescobrindo e descobrindo coisas novas, pois muitas vezes o aluno desconhece a sua própria cultura.

O trabalho desenvolvido nas escolas deve estar voltado para atender todo tipo de diferença, tendo em vista o processo de mudança que vem ocorrendo na sociedade. O “diferente” torna-se muito mais presente no nosso dia a dia, visto que a cada lugar que frequentamos encontramos alguém diferente, seja com um visual, aparência, sexo, deficiência, cultura, etnia entre outros. Assim, acredita-se que desde a Educação Infantil, os programas educacionais devem estar voltados à diversidade, para que a criança aprenda a respeitar, viver e se construir nesse contexto.

De acordo com Perrenoud (2001, p. 69).

No início do ano, um professor de ensino fundamental depara-se com 20 a 25 crianças diferentes em tamanho, desenvolvimento físico, fisiologia, resistência ao cansaço, capacidades de atenção e de trabalho; em capacidade perceptiva, manual e gestual; em gostos e capacidades criativas; em personalidade, caráter, atitudes, opiniões, interesses, imagens de si, identidade pessoal, confiança em si; em desenvolvimento intelectual; em modos e capacidades de relação e comunicação; em linguagem e cultura; em saberes e experiências aquisições escolares; em hábitos e modo de vida fora da escola; em experiências e aquisições escolares anteriores; em aparência física,

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