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A Educação feminina em Goiás entre os séculos XIX e XX

Por:   •  23/4/2018  •  Resenha  •  566 Palavras (3 Páginas)  •  245 Visualizações

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CEFET-NI

Alunas: Fenícia Cruz, Izabela Rodrigues, Julia Marcele e Larissa Chaves

Grupo 4                turma: 2tel

Resenha- Construindo escolas para meninas, construindo meninas nas escolas: experiências femininas na educação em Goiás

        A educação feminina em Goiás entre os séculos XIX e XX

O Tema foi escolhido por motivos de interesses pessoais do grupo, pois em conversas apresentadas em nossas convenções sociais o assunto do artigo sempre permeia nossas dissertações. O artigo de Thiago Sant’Anna foi uma espécie de descoberta para nós e que acrescentou-nos um maior conhecimento sobre a educação feminina no decorrer da história.

Thiago Sant’Anna traz em seu texto a adequação educacional direcionada as mulheres na Província de Goiás no século XIX ao XX, onde as propostas por trás de uma formação educacional criada para especificamente o grupo feminino, tem suas implicações conservadoras e anti-igualitária. Onde buscava em seu berço, guiar a mulher em um caminho que levava-as a possuírem uma identidade vassala, subordinada, dependente e resignada onde a mulher era Subjugada a abdicar sua vontade para o bem do progresso, onde os homens tinham a atuação central e exclusiva.

O texto volta-se para práticas e acontecimentos que antecederam e sucederam o papel da educação feminina em Goiás, quando implantado um projeto de modernização que pregava construir escolas para meninas e sincronicamente meninas nas escolas. A sociedade goiana ansiava pelo “Progresso” porém, quais eram os significados subliminares nas práticas regidas nas escola? E, em que proporção essas práticas eram convenientes para as convenções de gênero da época?

Thiago Sant’Anna nos mostra como a sociedade de meados do século XVIII se referia a uma nova “mulher” mas emancipada como a “Rainha do Lar” e o “Anjo Tutelar” ambos os títulos ligados diretamente a maternidade e a família, limitando assim os caminhos que poderia seguir, logo as que destoavam destas “regras morais” eram alvos direto do estereótipo biológico que explicava a mulher como um ser frágil e arredio, libertino e que necessitava de adestramento.

E assim se baseando nas ideias iluministas de “educação”, ligando a concepção de bem-estar social e “progresso” que explica a criação da civilização humana por meio da “Tecnologia de Gênero” técnicas baseadas em discursos, gestos, símbolos e práticas, que produziam feminilidades e masculinidades. Seguindo esse parâmetro o argumento até as práticas educacionais para criarem mulheres com características predestinadas é totalmente previsível.

A alfabetização das mulheres foi justificada pelo fato de como seres maternais que criavam e passavam influências duradouras para os homens da sociedade, uma vez que a educação primária provinham de dentro do lar e secundariamente das suas respectivas escolas, haveria de ter uma melhora educacional e disciplinar no “berço de criação do progresso”, então com mulheres educadas, disciplinas, dóceis e adestradas a formação de homens mais capacitados era um produto verdadeiro.

As primeiras escolas femininas foram construídas na regência e sucedendo esta outras foram construídas com o apoio da coroa portuguesa. Tais instituições ofereciam o ensino primário, abrangendo a doutrina cristã, as primeiras letras a música e a costura. Sendo assim Sant’Anna chega a uma conclusão de que esses institutos apresentavam uma certa ambiguidade pois não tinha o intuito de tornar suas alunas em mulheres independentes e estudadas e sim em uma “mãe esclarecida”, para que não se inclinassem ao seu mau gênio e tivesse a devida capacidade de educar seus filhos homens.

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