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A Historia da Africa

Por:   •  10/10/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.117 Palavras (5 Páginas)  •  297 Visualizações

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No início do século XX, a África pertencia à Europa, e não tinham independência política.  As principais colônias que possuíam possessões na África eram: França, Inglaterra, Espanha, Portugal, Bélgica e Itália; sendo que as que predominavam Inglaterra (costa leste da África) e França (costa oeste da África). Até 1950 apenas quatro países africanos eram independentes, sendo eles: Egito, Etiópia, Libéria, República Sul Africana.

O que muda esse contexto é a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Com a derrota da Europa, essa se vê obrigada a reconstruir seus países, e com isso perdem o controle sobre suas colônias, entre elas o continente Africano. É nesse espaço, que a África inicia a luta por sua emancipação política, porém essa autonomia política, não trouxe muitas alterações na dependência econômica. Esse processo de independência, pode ser chamado também de descolonização. Após 1950, há um aumento dos países independentes, abrangendo: Líbia (1951), Sudão (1956), Marrocos (1956), Gana (1957), Guiné (1958).

Durante a década de 1969 houve uma eclosão do movimento de independência dos países da África, alcançando a independência os seguintes países: Camarões, Tunísia, Togo, Mali, Senegal, Madagascar, Congo Francês, Somália, Daomé, Níger, Alto Volta, Costa do Marfim, Chade, República Centro África, Congo Belga, Gabão, Nigéria, Mauritânea, todos em 1960; Serra Leoa, Tanganica em 1961; Burundi, Ruanda, Argélia, Uganda em 1962; Zanzibar, Quênia em 1963; República de Zambia, Niassalândia em 1964; Gâmbia e Rodésia do Sul em 1965; Botsuana e Lesoto em 1966; e em 1968 Ilhas Maurício, Suazilândia e Guiné Equatorial.

Durante os anos de 1970, Guiné Bissau (1974), Moçambique (1975) e Angola (1975), se tornaram independentes.  Vale ressaltar, que os países que estavam sob domínio de Portugal foram os últimos a alcançarem sua independência, e sofreram maior violência, uma vez que a política era comandada por um ditador que não queria perder as possessões da África.

O processo de independência desses países do continente Africano, foi marcado por luta e violência contra os colonos, para que fosse possível alcançar a independência. Entretanto, quando eram colônias esses países foram separados de maneira indiscriminada (a partilha africana foi feita por influência dos países europeus, que organizavam a população e o território africano segundo os seus interesses de possessores e exploradores), não levando em conta as características culturais e étnicas de cada povo, o que originou conflitos que perduram até o século XXI.

Após o processo de descolonização, os conflitos ocorridos na África, em sua grande maioria ocorreram por divergência étnica.  Para se ter noção da dimensão desses conflitos entre 1999 e 2000, ocorreram 18 guerras em toda África. Como as demarcações de território foram feitas de forma indiscriminadas, como mencionado acima, os conflitos que se originam por problemas de território, também são constantes. Outra razão para os conflitos são questões políticas e econômicas, como por exemplo disputa por diamantes, que são uma fonte de recursos para financiar armamento para os rebeldes.

A África no século XXI traz a herança do passado como tráfico de escravos, colonização, descolonização, que causaram consequências graves como a anulação e violação de direitos sociais e humanos, bem como da dignidade do povo africano. Essas consequências estão diretamente relacionadas à pobreza, desigualdade, insegurança alimentar, violência, etc.

Contudo é possível observar também avanços no que diz respeito ao desenvolvimento econômico e social, como educação, saúde, alguns países conseguiram implementar em suas políticas sistemas democráticos, fim do apartheid, etc. Ao longo do século XXI, pode-se destacar como avanços:

  • As matrículas no ensino fundamental na África cresceram quase 15%.
  • Queda importante na mortalidade infantil
  • Ampliação na oferta de água potável.
  • Embora o continente africano ainda concentre cerca de 70% das pessoas do mundo infectadas com o vírus HIV, o número anual de contaminados está diminuindo.

Porém alguns desafios ainda persistem no continente, como metade dos habitantes da África vivendo abaixo da linha da pobreza e a subnutrição que afeta aproximadamente um quarto da população

O Apartheid foi uma rigorosa legislação separatista implantada durante anos na África do Sul. Oficializado em 1948, com a chegada do Novo Partido Nacional (NNP) ao poder. De acordo com esse regime, a minoria branca, os únicos com direito a voto, detinha todo poder político e econômico no país, restando à imensa maioria negra a obrigação de obedecer rigorosamente à legislação separatista, não sendo permitido o acesso dos negros as urnas, adquirir terras (o que os obrigava a viver em zonas segregadas), o casamento e as relações sexuais entre pessoas de etnias diferentes também eram proibidos.

Entre as principais leis do apartheid, podemos citar: 

- Proibição de casamentos entre brancos e negros - 1949.

 

- Obrigação de declaração de registro de cor para todos sul-africanos (branco, negro ou mestiço) - 1950.

 

- Proibição de circulação de negros em determinadas áreas das cidades - 1950

 

- Determinação e criação dos bantustões (bairros só para negros) - 1951

 

- Proibição de negros no uso de determinadas instalações públicas (bebedouros, banheiros públicos) - 1953

 

- Criação de um sistema diferenciado de educação para as crianças dos bantustões - 1953

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