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A LICENCIATURA PLENA EM HISTÓRIA

Por:   •  23/8/2019  •  Resenha  •  862 Palavras (4 Páginas)  •  197 Visualizações

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UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL DA LUSOFONIA AFRO-

BRASILEIRA

INSTITUTO DE HUMANIDADES E LETRAS

LICENCIATURA PLENA EM HISTÓRIA

Matheus de Sousa Nobre

Resumo do texto: Ligas camponesas e sindicatos rurais em tempo de

revolução

ANTÔNIO TORRES MONTENEGRO

Trabalho apresentado á disciplina Tópicos

em História do Brasil IV, ministrada pela

professora Dra. Marcelle Braga do

departamento de História, para compor

parcialmente a nota dessa disciplina.

1. REFERÊNCIA

MONTENEGRO Antônio Torres. Ligas camponesas e sindicatos rurais em tempo de

revolução. In: FERREIRA, Jorge; DELGADO, Lucília de A. Neves. O Brasil

Republicano. Volume 4: O tempo da ditadura –regime militar e movimentos

sociais em fins do século XX. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 2003.

2. CREDENCIAIS DO AUTOR

Antônio Torres Montenegro possui Mestrado e Doutorado em História pela

Universidade Estadual de Campinas. Pós-doutorado na State University of New York -

Stony Brook. Professor Titular de História do Brasil do Departamento de História da

Universidade Federal de Pernambuco. Desenvolve projeto de pesquisa acerca da

temática História e Memória, com enfoque nos movimentos sociais e políticos nas

décadas de 1950 e 1960. Pesquisador e consultor ad hoc do CNPq, também presta

consultoria a CAPES, FACEP e FAPERJ. Autor de diversos livros.

3. RESUMO (Ideias principais da obra)

É preciso salientar que o presente texto só faz referência a um dos capítulos

do livro “O Brasil Republicano”.

O presente texto vem abordar de maneira eficaz sobre a organização das ligas

camponesas no estado do Pernambuco bem como sua atuação no nordeste

do Brasil no final da década de 1950 e no inicio da década de 1960. São

analisadas as relações de trabalho entre o campesinato e o patronato rural.

O texto se desenvolve à medida que o autor aborda as relações trabalhistas

entre o trabalhador do campo e o dono da terra. O Texto salienta a narrativa

de um trabalhador da zona rural canavieira de Pernambuco conhecido como

“Bubu” O mesmo tinha direito a um salário e um pedaço de terra no qual

praticava uma agricultura de subsistência onde o excedente poderia ser

vendido na cidade como uma forma de conseguir um pouco mais de renda,

entretanto, segundo o próprio autor, essa prática usual da terra foi proibida

para os trabalhadores dessa área, entretanto, não se teve nenhum

questionamento sobre essas praticas trabalhistas por parte do empregado,

todavia o autor coloca que a partir do momento que “Bubu” se depara com sua

mulher doente e tem o pedido de adiantamento negado pelo patrão, que ele

começa a se questionar sobre as relações trabalhistas no seu contexto social;

podemos perceber na leitura do texto, que ocorre uma grande ruptura das

relações (patrão/ empregado) fundadas principalmente em certo paternalismo.

Sendo assim, a partir da quebra dessas relações que “Bubu” começa a pensar

em algumas formas de melhorias para si. Podemos perceber que a realidade

retratada nesse fragmento de tempo não se da em nenhum momento por

questões geográficas, climáticas ou de outra ordem, mas sim do

pertencimento da maior parte da terra por parte dos fazendeiros, tornando a

vida dessas pessoas como uma quase escravidão. Desta feita e nesse

contexto de subdesenvolvimento que os trabalhadores do campo se

organizam e constituem uma associação pecuária dos trabalhadores rurais de

Pernambuco, a mesma se constitui como um alicerce da luta pelo direito do

campesinato rural dentro da comunidade agrícola. Outro aspecto que o

presente texto aborda é que a partir desse contexto de lutas

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