A relevância do estudo da historia

A história na formação social do ser humano

RESUMO

Este artigo tem como objetivo, fazer um breve panorama sobre os ensinamentos da história e os seus reflexos na vida do estudante. O artigo tem objetivo de conceituar história, bem, como a função social. Para a elaboração do trabalho, fora utilizado o método qualitativo, através das referências bibliográficas, tendo a colaboração de autores, tais como Schmidt e Cainelli (2009), Burke (1997), e outros.

Palavras-chave: História. Estudante. Função Social.

ABSTRACT

KEY WORDS:

INTRODUÇÃO

O estudo deste artigo é voltado para o ensino superior, tendo como público alvo professores e alunos.

A problemática que envolve tal estudo é saber o sentido educacional do estudo da história. A problemática também se desenvolve em entender, outrossim, quais os benefícios e influências trazidas à vida do estudante/cidadão quando estuda a disciplina em testilha.

É possível verificar que, o ensino da história é de grande valia e deverá, ao máximo, estimular o aluno a raciocinar sobre temas importantes que ocorrem em tempos modernos.

Deve ser ressaltado também, que o ensino da história está cada vez mais presente nas escolas, pelo fato de ser uma matéria importante na grade curricular do aluno, auxiliando o mesmo a pensar.

No interior do trabalho, será citada muitas vezes a importância da história na formação de um cidadão, pelo fato de tal disciplina auxiliar na busca de respostas acerca dos acontecimentos atuais.

Tal artigo científico tem o seu ineditismo, pelo fato de terem sido aplicados ao presente trabalho, os conhecimentos de renomados historiadores brasileiros e estrangeiros, bem como, pela ampla e vasta leitura de diversos materiais disponíveis.

O foco principal deste trabalho foi analisar os benefícios trazidos pelo estudo da história, bem como, mostrar que, com a história, o aluno tem maior possibilidade de sobressair de situações que lhe são impostas, com base nas condutas dos antepassados.

2 – SÍNTESE PROGRESSIVA DO CONCEITO E APLICAÇÃO DA HISTÓRIA

Analisando o atual cenário da educação brasileira, constata-se que, a partir dos anos 2000, muitos avanços foram conquistados. Entretanto, no dia a dia escolar, percebem-se, ainda, algumas práticas negativas existentes à época em que o Brasil era uma Colônia de Portugal.

Um exemplo disso são os alunos dizerem que somente ingressarão em uma Universidade, pelo fato de ser mais fácil conseguir um bom emprego, com um diploma de ensino superior às mãos.

É triste ouvir este tipo de depoimento, pois a educação é servida aos cidadãos como um instrumento de construção de conhecimentos e libertação da ignorância, não podendo, tão somente, servir de escada para a obtenção de mão de obra.

Assim – na busca de conhecimentos – é que a história entra na vida dos alunos.

Nos dias atuais, muito se pergunta os motivos do estudo da história, pois, muitos interpretam e conceituam tal matéria, somente como conhecimento de fatos passados.

Conforme dizia Edmund Burke, “aqueles que não conhecem a história estão fadados repeti-la”

Diante da frase acima, torna-se necessário estudar história para a compreensão do passado do homem, a fim de que seus erros e acertos no passado sirvam de ensinamentos para o presente e para o futuro.

A palavra história é de origem grega e tinha como significado a investigação. O estudo da história advém da necessidade do homem em descobrir suas origens.

É relevante consignar que, Heródoto, também conhecido como “Pai da História”, foi o primeiro a trazer à baila o termo história como sinônimo de investigação. Por oportuno, insta salientar que, alguns professores asseveram que a história tem relação umbilical com a filosofia.

Como se sabe, por influência do cristianismo, a história foi dividida em A.C e D.C – Antes de Cristo e Depois de Cristo. Antigamente, a Igreja Católica era quem ditava as regras e organizava as estruturas sociais, sempre em consonância com as suas necessidades.

Deve ser mencionado que, entre os séculos IV e VII, somente o cleros eram sapientes, pelo fato de serem os únicos que sabiam ler e escrever.

Posteriormente, nos embates entre a razão e a fé, àquela saiu vencedora. Na trilha da racionalização humana, nasceu o movimento do iluminismo. Tal movimento advogava que o uso da razão era a melhor opção para se alcançar a liberdade, autonomia e emancipação.

No mesmo passo, os iluministas acreditavam que a liberdade, autonomia e emancipação se dariam com a criação de escolas para que o povo fosse educado.

Só então, a partir do século XIX, o conhecimento histórico passa a ser ministrado nas faculdades.

Devido à revolução provocada pela Escola de Annales, ocorrida em 1929, a chamada “história total” fica em destaque, obrigando a iniciação de um processo de revisão e ampliação da história tradicional, onde a história passa a ser olhada de maneira critica.

Assim, com a cooperação de Fernand Braudel, Lucien Febvre, Jacques Le Goff e Marc Bloch, a história teve ampliada a sua atuação e abriu-se oportunidade a diversas pessoas através de sua escrita. Neste sentido, veja-se o escrito de Peter Burke:

Da minha perspectiva, a mais importante contribuição do grupo dos Annales, incluindo-se as três gerações, foi expandir o campo da história por diversas áreas. O grupo ampliou o território da história, abrangendo áreas inesperadas do comportamento humano e a grupos sociais negligenciados pelos historiadores tradicionais. (BURKE, 1997, p. 126).

Por derradeiro, é inegável que a história contribui e muito para com desenvolvimento do homem, auxiliando-o na tomada de decisões, tendo por base as deliberações de seus semelhantes na antiguidade.

2- AS CONTRIBUIÇÕES DA HISTÓRIA NA FORMAÇÃO SOCIAL DO SER HUMANO

Hoje em dia, o entendimento do que vem a ser história, é totalmente díspar da compreensão que se tinha outrora. Houve mutação também, na compreensão