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Alexandria

Por:   •  12/4/2015  •  Resenha  •  416 Palavras (2 Páginas)  •  164 Visualizações

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 O filme “Alexandria” (titulo original “Ágora”) se passa na antiga cidade de Alexandria (fundada pelo imperador romano Alexandre, O Grande, em 331 a.C), no Egito, cidade essa, onde ficava uma das sete maravilhas do mundo antigo, o Farol de Alexandria (construído em 280 a.C. na ilha de Faros), e a Antiga Biblioteca de Alexandria, que era a maior biblioteca do mundo antigo, e que servia não apenas como um lugar voltado à cultura, mas, era também um local onde os pagãos realizavam cultos aos seus deuses.

Nessa cidade, morava uma filosofa, professora da Escola de Alexandria e estudiosa, chamada Hipátia, (personagem principal do filme/historia) filha de Theon, famoso filósofo, astrônomo e mestre de matemática no Museu de Alexandria. Em suas aulas, Hepátia questionava e debatia com seus alunos, sobre vários temas, temas esses relacionados à astronomia, matemática, filosofia, etc.

“Alexandria” nos mostra, como a religião chegou ao poder na cidade de Alexandria, entre 355 e 415, enfatizando claramente o confronto entre as diferentes crenças ali existentes. A sociedade de Alexandria estava praticamente dividida, de um lado os cristãos e judeus, que tinham a crença em um único Deus, e por outro lado os “Pagãos”, que seguiam a religião politeísta Greco-romana, religião essa, que era condenada pelo Cristianismo. Com isso, o Cristianismo estava aumentando suas forças, e dominando aos poucos a situação, de uma forma bastante opressora, pelos seus seguidores.

Por causa desses conflitos constantes, entre cristãos e pagãos, os cristãos se “rebelaram” e acabaram por invadir e destruir a Biblioteca de Alexandria, destruindo assim um imensurável patrimônio cultural e científico de toda a antiguidade. Com a esse rebelião, muitos pagãos foram expulsos da cidade, seus centros de ensino e templos, foram todos destruídos pelos cristãos, e assim o paganismo foi praticamente abolido de Alexandria, e o Cristianismo foi imposto como “religião oficial” da cidade, e aqueles que seguiam uma religião diferente, sofriam perseguições e eram mortos na maioria das vezes. Muitos desses pagãos converteram-se ao Cristianismo, temendo pela sua vida e de seus familiares.

Hipátia, que não aderiu á religião cristã, pelo fato de no Cristianismo a mulher desempenhar um papel de submissão, e a mesma não aceitava ser submissa a ninguém. Daí então por não ter se convertido ao cristianismo e por ter um comportamento diferente das outras mulheres da época, de pensar e confrontar as idéias alheias, Hepátia, foi acusada de ateísmo e bruxaria, e sem ao menos ter um julgamento (coisa que não aconteceu) digno e justo, foi apedrejada e morta covardemente pelos cristãos fanáticos.

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