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Analisar as representações populares na modernidade

Por:   •  2/10/2015  •  Artigo  •  1.110 Palavras (5 Páginas)  •  168 Visualizações

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[pic 1] UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ

[pic 2]

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

HISTÓRIA

ELISSANDRA ARAUJO SILVA

Bruxas: figuras de poder

Analisar as representações populares na modernidade

[pic 3]

ITÚ

2014

ELISSANDRA ARAUJO SILVA

                         

Bruxas: figuras de poder

Analisar as representações populares na modernidade

Trabalho sobre Bruxas: figuras de poder:

      Professores – Fabiane T. Muzardo, Wilson Sanches, Gleiton L. de Lima, Fabiane L. M. Santos, Bernadete L. S. Strang.

Tutora Eletrônica – Janaina dos Santos Correia Rodrigues.

Tutor – Elton Bruno Ferreira.

ITÚ

2014

SUMÁRIO

  1. Introdução...........................................................................................4
  2. Analisar as representações populares na modernidade...............5,6,7
  3. Conclusão...........................................................................................8

3.1 Referências Bibliogrâficas............................................................8

INTRODUÇÃO

Este artigo apresenta uma reflexão preliminar sobre a importância das relações sociais de gênero na estruturação do espaço urbano, partindo do princípio que a modernidade tem como expressão a instauração da ordem pública, identificam-se na história.

O feminismo busca resgatar a verdadeira imagem das bruxas em nossa história, analisando não somente os aspectos religiosos, mas também políticos e sociais que envolveram a “caça às bruxas” na Idade Média.

Atualmente, as mulheres ainda continuam sendo discriminadas e duramente criticadas por lutarem pela igualdade de gênero e a divisão do poder social e econômico, que ainda é predominantemente masculino, continuando vítimas do patriarcado. Por isto, as bruxas representam para o movimento não somente resistência, força, coragem, mas também a rebeldia na busca de novos horizontes emancipadores.

A maioria das ideias que temos da figura da bruxa foram produzidas no passado e estão repletas de preconceitos e estereótipos, por isso quando pedimos para alguém imaginar uma bruxa há uma grande probabilidade de que a figura imaginada seja, primeiramente, de uma mulher, velha, cansada, solteira, mal amada, de cabelos brancos, com uma verruga enorme na ponta do nariz, e com uma risada extremamente assombrosa. Essa representação da figura da bruxa que imaginamos pode ser confirmada ao buscarmos uma definição do termo “bruxa” em dicionários, que logo pode-se perceber a direta associação com uma figura feia, maléfica e perigosa.

Como um tipo psicossocial que emerge no final da Idade Média, essa imagem abarca uma ampla gama de traçados históricos sobre mulheres e as várias etapas de suas vidas: infância, menarca, juventude, defloramento, gravidez, parto maternidade, menopausa, envelhecimento e morte

Ao meu ponto de vista, o feminismo serve como uma ponte que nos leva de volta ao passado e nos permite trazer de volta a verdadeira imagem das bruxas em nossa história, analisando essas mulheres, cruelmente injustiçada nos aspectos físicos, religiosos e políticos. Cunhada dentro do cristianismo, a figura das bruxas que vigorou durante a Inquisição, ressoando até os dias de hoje, constitui-se como um dos elementos mais perversos produzidos na sociedade patriarcal do Ocidente.

Rompendo leis que certamente ignoravam, as bruxas encarnam tudo o que é rebelde, indomável e instintivo nas mulheres. Tudo aquilo que, nesse tipo de sociedade, demanda severas punições para que o feminino ‘selvagem’ se dobre ao masculino ‘civilizado’. Protagonista de inúmeras condenações, a bruxa serviu como função pedagógica de cunho moralizador durante os séculos em que a Igreja focou doutrina cristã no combate ao mal, inimigo personificado como o demônio, o adversário de Deus, Satanás. Como diz no manual Malleus Maleficarum ficando claro que, se alguma bruxa operou algum prodígio sem a ajuda do diabo, certamente foi porque serviu como instrumento para que Deus realizasse alguma das obras divinas para seu aperfeiçoamento.

Por pecado, subentenda-se que a luxúria, é o desejo sexual “disseminador do pecado original”. Tendo em vista que a sexualidade, instância diabólica, era vista como “besta imunda, suja” pelos eclesiásticos autores de Malleus.

Porque será que a bruxa é considerada uma mulher perversa? Será porque ela “ardentemente tenta saciar sua lascívia obscena” aquela cuja cobiça carnal é causa de infidelidade e cujo “fascínio desmedido” pela concupiscência faz dela alegoria da ambição e da luxúria.

Não podemos dizer que as pobres acusadas dos séculos XV a XVII foram efetivamente uma ameaça para o clero vigente, mas a condenação de heresias que incentivou os processos contra a bruxaria implicava a afirmação do poderio religioso, ideologicamente teocentrista, como resposta à redescoberta do humanismo greco – romano.

Em sua História da Igreja, o autor “Pierre Pierrard” comenta que a mentalidade animista, os encantamentos e os ritos de magia ocupavam considerável espaço no ‘cristianismo’ da população rural de modo que “superstição mal se distingue da devoção”, deixando espaço para todas as crenças que encontramos nos documentos relativos à caça às bruxas.

No estudo de Fernando Del Oso, essas poções diabólicas são descritas como possuidoras de sabor hediondo, contendo ingredientes excêntricos, tais como asas de morcego, que estavam associados ao poder de voar.

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