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Análise da Revolução Francesa e das mudanças político-religiosas

Por:   •  28/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  970 Palavras (4 Páginas)  •  174 Visualizações

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Às vésperas da Revolução, a situação política-socioeconômica da França era desesperadora,insatisfação popular,organização e aplicação precária dos recursos e impostos, uma crise.O quadro de descontentamento social concentrava-se , principalmente, na parte mais rica da Burguesia, pertencente ao 3° Estado, que reclamava seu direito de participação política, ou seja, a permissão de interferir, através de representantes, na criação e execução de leis. A situação econômica francesa era intragável, os dois mais importantes ministros das finanças,encontraram soluções parecidas referentes à circunstância na qual o país se encontrava: os membros da Nobreza e do Clero deveriam prescindir de grande parte de suas regalias e ajudar a financiar o Estado,contudo a maior parte do 1º e 2° Estados tinha a menor pretensão de abdicar de seus privilégios.Mediante ao cenário financeiro crítico da França foi convocada a Assembleia dos Estados Gerais,no dia 5 de Maio de 1789,em Versalhes , o que deu aos membros do 3° Estado a oportunidade de reivindicar de modo formal as mudanças na estrutura política do país.

Após inúmeros impasses e obstáculos incitados pela Nobreza, o Rei,Louis XVI determina o fechamento da sala de conferências, de forma a impedir as reuniões da Assembleia,mas aqueles pertencentes ao Terceiro Estado não se deixaram intimidar pelas ações do monarca e se reuniram em uma sala de jogos,onde permaneceriam, por decreto e vontade próprios,até que a França possuísse uma constituição.A essa altura, aproximadamente 150 representantes do Primeiro Estado tinham aderido à sua causa,junto a 3 bispos.Em 9 de Julho de 1789 a Assembleia se nomeia Constituinte, com a intenção de iniciar um processo, de forma a limitar os poderes absolutos do Rei, a Nobreza,ultrajada pelas circunstâncias,e pelas ações da Burguesia e dos membros do Clero e da própria Nobreza que compactuavam com os ideais dos integrantes do 3° Estado,exigiram que Louis Catorze,substituísse o Ministeriado por representantes que não tivesses qualquer discordância a respeito dos ideais do Antigo regime.Porém,no dia 14 de Julho, em Paris a Bastilha, prisão real que simbolizava os pareceres da Coroa Francesa,não mais existia,fora tomada, e com ela caía o Absolutismo.

Movidos pelos ideais Iluministas que já faziam parte da Revolução,com seu lema de "Liberdade,Igualdade,Fraternidade",onde todos seriam livres para obter o conhecimento,e iguais perante a Lei e à Justiça,mas não em caráter financeiro,no dia 26 de Agosto de 1789, foram aprovados dois documentos,a abolição dos privilégios feudais,ou seja,os camponeses não mais responderiam aos Nobres em suas obrigações tributárias,que foram conservadas desde a Idade média,e a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.O documento consistia em 17 Artigos, não subdivididos em parágrafos, que tinha suas ideias centradas na garantia da liberdade,no direito à propriedade, à segurança,e a resistência à opressão;que estão referidos e assegurados,principalmente, nos Artigos: 1º, 2º, 4º, 6º, 7º, 9º, e 17º.A Declaração conta ainda,com um Artigo(10º) inovador que permite aos cidadãos a liberdade religiosa, fato curioso,tendo em vista a grande influência da Igreja Católica sobre a política.

Em 1791, foi expedida a primeira constituição da França, que tornava vigente,de forma oficial,os novos princípios jurídicos e políticos.A Assembleia estabeleceu a unificação territorial,de forma que as antigas províncias,foram substituídas por 10 distritos cujas sedes seriam Rouen, Reims, Bensançon, Rennes, Paris, Aix e Lion que teriam departamentos,que teriam seus agentes públicos escolhidos pelo povo,a tortura seria inexistente e a Justiça seria gratuita; o Rei teve seus poderes limitados pela Constituição e os poderes judiciários passaram a ser exercidos pela Assembleia Legislativa.O princípio de que todos eram iguais

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