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Análise da necessidade do fortalecimento do campo teórico da Psicologia do Envelhecimento

Por:   •  23/9/2015  •  Resenha  •  1.248 Palavras (5 Páginas)  •  177 Visualizações

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O texto referente, traz uma análise da necessidade do fortalecimento do campo teórico da Psicologia do Envelhecimento e de suas consequências para as intervenções clínicas na Psicologia da Gerontologia. O texto apresenta também as inconstâncias que se deve ter em mente principalmente os profissionais que trabalham com o envelhecimento humano.

Nota-se que, quando refere-se ao estudo do processo de envelhecimento e da heterogeneidade intra e interindividual do envelhecimento essa ação vem dando existência à área da Psicologia, o que se apresenta como um tema um tanto desafiador, pois ainda estão em processo de análise. Sendo que, a Psicologia é “ciência do comportamento e dos fenômenos mentais”.

Decorrente das influencias de natureza socioculturais, socioeconômicas, psicossociais e biológicas que acontece durante toda a vida, instiga-se desse ponto a pressuposta compreensão do desenvolvimento humano, levando em conta também as realidades pessoais visando uma saída para o problemas, ressaltando a adaptação, autonomia e dependência, regulação emocional e a qualidade de vida.  Porém, ainda há muito a ser explorado, a acrescentar, a transformar modelos de padrões a ser seguido, metodologias de pesquisas e assim como métodos de atuação para atingir o objeto de conhecimento e intervenção nas diversas subdisciplinas básica e aplicadas da Psicologia, tais como Psicologia do Desenvolvimento, a Psicologia Social, a Psicologia Clínica e a Psicologia do Trabalho e das Organizações.  Para a concretização dessa empreitada é notório a ajuda proveniente do fortalecimento do campo da Psicologia do Envelhecimento que traz o conhecimento do life-span (conhecimentos referentes às questões dos idosos, da velhice e do processo de envelhecer, simultaneamente promove e serve de diálogo com as demais subdisciplinas teóricas e campos de aplicação da Psicologia). Como consequência desse avanço da Psicologia nessa área, além do refinamento metodológico da pesquisa sobre o envelhecimento, outros campos do saber, tais como as subdisciplinas da Psicologia, assim com a Gerontologia tem podido se apropriar e se beneficiar do conhecimento psicológico, visto que, a ligação com a Biologia e a Sociologia; a Psicologia entra com parte das ciências que dá suporte de apoio.

 Instruída a levar em conta a multidimensionalidade do processo de envelhecer e um olhar mais atento as consequências desse processo para a importância e grandeza da vida prática como as atividades de trabalho, lazer, relações sociais e familiares, segundo (Baltes, Lindenberger & Statudinger, 2000).

Teoria SOC- A Teoria da Seleção, Otimização e Compreensão de Baltes e Baltes(1990) proporciona como os indivíduos podem constantemente administrar as alterações nas condições biológicas, psicológicas e sociais que representa as oportunidades ou restrições para seus níveis e trajetórias de desenvolvimento. O que importa á essa teoria é como a pessoa utiliza  e reutiliza seus recursos internos e externos, potencializando e reduzindo ao máximo as perdas ao longo da vida.

Teoria da Seletividade Socioemocional- Desenvolvida por Laura L. Carstensen e colaboradores, 1990- Tenta explicar a diminuição nas mutualidades sociais e as mudanças no comportamento emocional dos idosos. Segundo a autora, há redução na extensão do círculo de relações sociais e participação social na velhice mostra a relocação de recursos socioemocionais pra o idoso.

Dependência Aprendida- Desenvolvida por Margareth M. Baltes, na década de 1980 e 1990 (Baltes, 1996), apresenta o fenômeno da dependência na velhice como multidimensional, destacando-se vários fatores como, incapacidade, motivação, práticas discriminativas, desestruturação ambiental. Para Margareth M. Baltes, a dependência tanto significa perdas quanto ganhos. Contudo, essa teoria traz ganhos principalmente para a pratica com idosos frágeis, hospitalizados e institucionalizados, pois a reconhecimento de padrões de dependência que não é adaptável pode ser corrigida na proporção em que os profissionais investem na criação de novas possibilidades incentivando o senso de agencia na compensação de perdas e maximização da autonomia, mesmo diante de incapacidades.

Construto de Qualidade de Vida na velhice de Lawton- Tem o propósito de esboçar a percepção q o indivíduo idoso tem a respeito de suas relações atuais, passadas ou prospectiva com seu ambiente. Lawton descreve a qualidade de vida em quatro dimensões: Competencia comportamental; Condições Ambientais; Qualidade de Vida e Bem estar Subjetivo.  

Segundo Bastitoni, Yassuda e Forte,(2007), a Psicologia do Envelhecimento deixa de fazer simples comparação entre faixa etária entre jovens e idosos (“Psicologia da idade”) e do reconhecimento da velhice, durante o período relativo ao desenvolvimento com atividades de adaptação, integração e aceitação da morte (“Psicologia do idoso”) ao dar existência a uma subdisciplina usando métodos mais complexos, a partir da compreensão dos processos com o que acontece depois da adolescência e no início da vida adulta no que diz respeito à cognição, relações sociais, afetos, metas de desenvolvimentos.

 Com base nos avanços, surge a Psicologia do Envelhecimento, na qual auxilia a explicação do processo de declínio, e também na manutenção de desenvolvimento em domínios psicológicos específicos na velhice. Evidencias atuais de pesquisa tem demonstrado que idosos são responsivos as intervenções psicológicas mais diversas (Aréan, 2003, artigo Contribuições da Psicologia do Envelhecimento para as práticas clínicas com idosos, Batistoni).

Sobre a importância dos processos de adaptação ao longo da vida, os autores trazem a reflexão de que os idosos provavelmente diferem nas respostas ao tratamento que depende de suas histórias prévias de funcionamento, suas experiências de sucesso ou falha em outros tratamentos ou história de problemas crônicos ou não resolvidos (Rainsford, 2002, artigo, Contribuições da Psicologia do Envelhecimento para as práticas clínicas com idosos,  Batistoni).

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