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Análise do Vídeo

Por:   •  16/8/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.493 Palavras (6 Páginas)  •  175 Visualizações

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SOCIEDADE UNIVERSITÁRIA REDENTOR

FACULDADE REDENTOR

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO

História da Arte I

PROF. Alessandra Gualda Braz Tomassini

Aluna: Laura Maria Corrêa de Oliveira Matrícula: 1401242

Análise do Vídeo “O dia que as imagens nasceram. Eps 2”

O dia a dia das pessoas é marcado por um comportamento automático. Damos significados a linhas e cores que, ao nosso entendimento, formam imagens extremamente necessárias para nosso cotidiano. O mundo atual seria irreconhecível sem imagens que nos cercam e guiam nossa rotina.

Mas como os humanos descobriram o poder das imagens e criaram o mundo atual? Quando desenvolvemos a habilidade de desenhar?

Como era a vida sem imagens?

Há 2000 anos atrás, já havia registros de imagens em segundo plano, e em 1200 A.C os primeiros registros foram encontrados de figuras rupestres.

Altamina, final do século 19, 1979. Um arqueólogo chamado De Sautola e sua filha Maria faziam uma busca cotidiana por objetos pré-históricos em uma caverna. Mas o que Maria encontrou era bem mais interessante e intrigante. A primeira galeria de pinturas rupestres foi uma polêmica para a época. Uma vez que na época, acreditava-se os humanos anteriores eram selvagens, macacos, não tinha capacidade criativa.

De Sautola foi acusado de fraude, os arqueólogos da época não acreditavam na originalidade da descoberta. Dizem que alguns anos depois, Sautola morreu de desgosto.

Mais tarde, na França e Espanha, outras descobertas foram anunciadas. Provando a verdade de De Sautola e iniciando uma pesquisa sobre as pinturas rupestres.

Um tempo depois, foi feita uma descoberta ainda mais importante. A mais antiga pintura rupestre foi encontrada em uma caverna chamada Lascaux. Uma galeria linda, que demonstrava habilidade e confiança de quem a fez. Pablo Picasso fez um comentário sobre ela: “Nós não aprendemos nada”.

Começamos a datar imagens tarde. O humano, com 150.000 anos de evolução, tem o mesmo cérebro que tinha antes. Não houve evolução. As imagens que criamos, são representações do mundo ao nosso redor. Hoje em dia criamos todo tipo de imagem, sobre todo tipo de coisa. Antigamente criavam imagens cobre bisões, cervos, renas... Animais que faziam parte do cotidiano do humano na época. Mas essa era uma dedução errada.

Henri Breuil era um sacerdote Francês, arqueólogo especialista em cavernas do século 20. Ele acreditava que desenhava-se animais para sucesso na caçada. Essa teoria foi aceita durante um tempo, pois era a mais conveniente. Entretanto, ano depois, arqueólogos analisaram as ossadas encontradas dentro das cavernas pintadas e descobriram que, os ossos encontrados eram de cervos, e as pinturas eram sobre bisões. Existia pouca relação entre os animais pintados e os usados como alimento. Isso fez com que a dúvida sobre o porque das pinturas ressurgisse. E começaram a indagar também, o porque das pinturas não serem feitas em lugares visíveis. Eram encontradas ao fundo das cavernas, alguns lugares quase inacessíveis.

Uma galeria em Pech Merle, França, encontrada em um lugar de difícil acesso, apresentava linhas e manchas diversas. Não pareciam nada com o mundo pré-histórico.

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Cavalo pintado. Pech Merle, França.

O mistério sobre as pinturas estava bem longe de ser resolvido pelos arqueólogos. A dúvida era sobre como adquirimos a habilidade de desenhar, não porque que se desenhava. Para pintar, deve-se saber o que será pintado. Como eles faziam algo que nunca viram?

Mostraram a um turco que nunca havia visto uma pintura na vida, porque no Islã a pintura de criaturas vivas é proibida. No caso o cavalo representado não foi reconhecido pelo turco porque não se movia. Talvez uma pessoa que nunca havia visto uma pintura enxergasse apenas linhas e cores aleatórias, mas não identificaria um significado para aquilo. Então como os ancestrais conseguiam?

Anos atrás, uma descoberta revolucionaria apareceu. Na África do Sul, em Drakensberg. Pinturas semelhantes as da Europa foram encontradas pelo arqueólogo David Lewis Williams. Também eram de caçadas, também tinham imagens de animais grandes. Entretanto, eram bem mais recentes do que as outras. Foram feitas pelos SAN, os bosquímanos. Por um tempo as pinturas foram ignoradas, mas Lewis quis estuda-las melhor. Ele começou a reparar que havia pontos nas pinturas, que não se encaixavam, como um homem com cabeça de Antílope e pelos no corpo. Não eram imagens de uma caçada normal. Ele queria achar um meio de quebrar os códigos representados nas imagens e aprofundou sua pesquisa. Mas houve um problema na investigação. Os SANs, povo que originou as imagens, havia perdido suas tradições junto com seus ancestrais. Eles vivem atualmente à 1400 km de Drakensberg após serem expulsos de lá por outros povos. Não havia faziam mais pinturas em rochas.

Distante de Drakensberg, Lewis encontrou uma pista esclarecedora. Wihelm Bleek era um linguista que encontrou e entrevistou os SANs que viviam em Drakensberg. Arquivou tudo em

12.000 documentos. Lewis com isso descobriu que havia sim um significado para as pinturas.

Os bosquímanos acreditavam que quando se está vivo, seu espírito pode sair do seu corpo e visitar o mundo espiritual. Eles ficavam em um estado alterado de consciência. Na religião deles, o Shaman entrava em transe durante um ritual. Eles acreditavam que durante o transe, o chamam caia, morria e visitava o mundo espiritual. Lá ele se encontrava com espíritos que precisavam de ajuda, e os curava. Foi nesse ponto que Lewis achou uma ligação.

Lewis observava muito uma pintura em especial:

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Drakensberg, África do Sul.

Ele percebeu que o homem com a cabeça de Antílope que segurava o animal, estava morrendo junto a ele. Os pés cruzados, a posição do animal, características peculiares comprovavam isso. Foi concluído então, que as pinturas eram relatos de quando alguém entrava em Transe. Eles recriavam uma experiência alucinógena com o antílope.

Lewis também percebeu que havia semelhança com pinturas mais antigas encontradas pelo mundo. Eram incrivelmente semelhantes, misturavam característica de animais com humanos, criando novas criaturas.

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