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Castigos Escolares

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Por:   •  20/11/2014  •  671 Palavras (3 Páginas)  •  289 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA/UAB V

FACULDADE DE EDUCAÇÃO

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO.

Autora: Silvana Lúcia Vilas Boas – 20/11/2014.

O castigo junto à Educação

Desde os primórdios da história da Educação relata o uso de castigos físicos e morais. Eram adotados para punir o aluno indisciplinado e com dificuldades de aprendizado. Esses castigos eram apenas transferidos do ambiente familiar, pois eram usados pelos próprios pais, para o ambiente escolar.

Os professores lançavam mão de vários objetos como férulas, chicotes réguas, puxões de orelha, ajoelhar, xingamentos e a temida palmatória para manter a disciplina e a ordem junto a educação dos alunos. A palmatória era tão presente no ambiente escolar que fazia parte dos materiais da sala de aula como giz, livros e quadro negro.

Em 1827, com a Lei Imperial de 15 de outubro, tornava-se proibido o uso do castigo físico, sendo substituídos pelos de ordem moral. Implantado pelo método Lancasteriano.

Mesmo assim existiram muitos relatos de castigos físicos, que os alunos sofriam, alguns deles foram punidos quando se tornaram públicos com ajuda da imprensa gerando punição aos professores opressores.

Com o passar dos anos esses castigos foram sendo substituídos, mas não totalmente extintos. Relato alguns casos que vieram acontecer, em minha família tanto com minha mãe, como com meu marido ambos com 70 anos. Minha mãe, por exemplo, ao chegar atrasada, ficou em pé com o rosto junto à parede. Já meu marido afirma ter apanhado com uma régua enorme de madeira nas costas por estar conversando e não prestando atenção na aula. Isso por volta da década de 50.

Já no meu tempo de escola, tínhamos como castigos: o caderno de cópias, a advertência, o ficar depois do horário escolar, e por fim nos casos mais graves a expulsão.

Os castigos tanto físicos quanto morais sempre fizeram parte da cultura e da história da educação no Brasil, e evoluíram com o passar do tempo, marcando a base da escola dos dias de hoje. Hoje os castigos, não são mais praticados apoiados na Lei do Estatuto da Criança e do Adolescente.

Com a evolução da sociedade contemporânea, junto com expansão da escola pública, e do ponto de vista de alguns educadores sobre e eficiência dos castigos, estes já não surtem efeito sobre o comportamento dos alunos. Com as novas leis, a escola moderna e os aspectos culturais, sociais econômicos desmistificaram a figura onipotente e absoluta do professor até chegar à figura dos dias de hoje.

Segundo CASTRO (1994: 275),

"os alunos, considerados por todos como a razão de ser da escola, são os alvos de todos os reflexos das relações de poder existentes: vítimas do mau humor de professores descontentes ou contemplados pela sorte de conviver com mestres satisfeitos e adaptados, sofrem mais diretamente todas as conseqüências do clima estabelecido na instituição."

Ao final devemos ressaltar importância de se manter a

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