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Do Teatro da Memória ao Laboratório da História: A Exposição Museológica e o Conhecimento Histórico - Resenha critica

Por:   •  2/11/2023  •  Resenha  •  540 Palavras (3 Páginas)  •  51 Visualizações

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Ulpiano Toledo Bezerra de Meneses - Professor Emérito da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, titular aposentado de História Antiga, docente do programa de Pós-Graduação em História Social, Licenciado em Letras Clássicas (USP, 1959), Doutorado em Arqueologia Clássica (Sorbonne, 1964). Dirigiu o Museu Paulista/USP (1989-1994), organizou o Museu de Arqueologia e Etnologia/USP (1963-8) e o dirigiu (1968-78). Membro do Conselho Superior da FAPESP (1977-79), da Missão arqueológica francesa na Grécia (antigo membro estrangeiro), do CONDEPHAAT (1971-87, 1996-2004, 2006-7), do Conselho do IPHAN (desde 2005).

O autor explora o conceito do teatro da memória e sua evolução até o laboratório da história. Ele inicia analisando a etimologia da palavra "teatro" e a associação do termo "ver" como uma metáfora para o teatro. Isso leva à discussão das coleções de objetos materiais organizados por proprietários como representações visuais da ordem do mundo e do poder. O autor destaca o papel do teatro da memória na articulação de imagens e espaços para a rememoração, culminando na criação do museu como um teatro da memória. O museu histórico surge a partir dessa perspectiva, enfocando a seleção, ordenamento, registro e interpretação de objetos como uma síntese cognitiva com impacto pedagógico. O autor aponta desafios enfrentados pelo museu histórico contemporâneo, mas ressalta sua importância na produção de conhecimento e na exposição museológica.

O texto continua com a exploração da tipologia de museus, destacando os ecomuseus e a diversidade de museus existentes. O autor questiona a relevância do acervo em museus e argumenta que os bens materiais têm valor não apenas como produtos, mas também como símbolos de relações sociais. A discussão avança para a diferenciação entre objeto histórico e documento histórico, enfatizando que os objetos históricos carregam um significado prévio e imutável. O autor destaca a importância da documentação para democratizar a experiência e o conhecimento.

Em seguida, o autor aborda a exposição museológica e sua função educacional. Ele reflete sobre a dualidade entre apresentar objetos e transmitir ideias, ressaltando a necessidade de considerar a relação entre objeto e problema. O texto continua com a análise de diferentes tipos de objetos na exposição, como o objeto fetiche, metonímico e metafórico. O autor também discute a contextualização museológica e a importância de reproduzir o contexto de forma autêntica.

A discussão se estende para o conceito de "living museum" e sua abordagem na preservação do passado. O autor destaca a relação entre exposição e discurso, enfatizando a importância de enunciados sobre questões humanas. O autor também explora a relação entre museus históricos, identidade, ideologia e nação. Ele destaca a necessidade de considerar a presença da identidade nacional nos museus.

A seção seguinte aborda o acervo, distinguindo entre acervo cartorial e acervo operacional. O autor também considera a manifestação virtual do acervo e os desafios que ela apresenta. A discussão se estende para o debate sobre o teatro versus laboratório, onde o autor examina as vantagens e desvantagens de cada abordagem na contextualização do museu. Ele também questiona a importância do público na exposição

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