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Dossie HBP

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Por:   •  20/5/2014  •  1.720 Palavras (7 Páginas)  •  578 Visualizações

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1. Com a tomada da cidade de Constantinopla pelos turcos, inicia-se o período histórico conhecido como Idade Moderna e, naquela região, o comércio com os povos ocidentais passa a ser proibido. Qual a relação deste fato com a chegada dos portugueses às terras que seriam chamadas de Brasil?

Com a tomada da Constantinopla pelos turcos, os portugueses tiveram que procurar outras rotas marítimas para índia por causa de seus interesses econômicos, os portugueses acabaram encontrando nova terra colonizada, que no futuro se chamaria de brasil. Os portugueses desejavam participar do comercio com o Oriente, que era realizado nas proximidades do mar Mediterrâneo e era controlado pelos árabes e os italianos, por isso começaram a procurar uma nova rota marítima para atingir o Oriente, contornando a África. Em 1453, quando os turcos otomanos conquistaram o Mediterrâneo oriental e a cidade de Constantinopla, o comércio entre a Europa e o Oriente ficou ainda mais difícil, aumentando à necessidade de encontrar uma nova rota para as Índias. Os primeiros navegantes tiveram que vencer os obstáculos naturais do mar. Entre os povos europeus, os portugueses tinham uma relação antiga com o mar, desde o século XIII. A base econômica era fruto da pesca e da extração do sal. Pequenas cidades surgiram no litoral português, desenvolvendo um intenso comércio, fazendo crescer um ativo grupo de comerciantes. Entre outros fatores que contribuíram para que Portugal fosse o grande pioneiro da expansão marítima, eles conseguiram, através disso, chegar ao Brasil.

2. Ao chegar às terras brasileiras, quais foram as primeiras impressões que os portugueses tiveram da natureza e dos nativos que aqui viviam? Registre-as, de acordo com a leitura do fascículo.

O Primeiro encontro com os nativos foi encantador ,com sua pele avermelhada e de rosto bem definidos os índios se mostraram inocentes, andavam nus e não tinham vergonha de sua nudez. Os nativos habitavam o litoral brasileiro e a maioria era tupi-guarani. Apesar de sua beleza as terras descobertas não oferecia vantagens comerciais aos portugueses pois comercializavam especiarias a busca eram por terras que lhes oferecessem lucro. A respeito da figura do índio este primeiro encontro foi de encantamento com a figura do índio, mostrado claramente na carta de Pero Vaz de Caminha. Quando Cabral e sua tripulação chegaram ao Brasil, encontraram os nativos que habitavam o litoral brasileiro, eram em sua grande maioria do povo tupi - guarani. Apesar das riquezas naturais e de sua gente, as notícias da chegada de Cabral à chamada “Ilha de Santa Cruz” não tiveram repercussão imediata, junto à Coroa portuguesa, porque nenhuma riqueza imediata fora anunciada pelo escrivão Pero Vaz de Caminha. A primeira vista, as terras que seriam hoje o Brasil não ofereciam vantagens comerciais. Também em uma das cartas de Pero Vaz de Caminha podemos notar o encantamento dos portugueses com a terra ainda desconhecida. A extensão territorial, o clima fresco, a abundância da água e da vegetação, levava os viajantes a comparar a nova terra com um paraíso.

3. Escreva um texto sobre o período colonial e a exploração do trabalho escravo, destacando seus principais aspectos.

A colonização portuguesa iniciou-se através do sistema de capitanias hereditárias, as quais eram grandes faixas de tema que iam do litoral até a linha de Tordesilhas. Essas faixas foram doadas a ricos portugueses, denominados donatários. Eles deviam colonizar, cultivar e defendê-las , pois passariam de pai para filho. Foi uma tentativa da Coroa portuguesa de ocupar as terras do Brasil, ao transferir para os donatários os encargos da colonização.

Foram divididas em quinze grandes faixas de terra que passaram a ser administradas, cada uma, por um Capitão-Donatário. Estes possuíam grandes poderes administrativos e econômicos, uma vez que podiam dispor das terras e distribui-las entre colonos (Sesmarias), nomear autoridades administrativas e judiciárias, receber taxas e impostos, escravizar e vender índios, fundar vilas e cobrar tributos pela navegação dos rios. Só o capitão podia exercer a justiça na sua faixa de terra. Apesar dos esforços do rei de Portugal, esse sistema fracassou devido a uma série de motivos: As grandes distâncias entre as capitanias e a distância entre a colônia e a sede da Coroa portuguesa, o que dificultava as comunicações ;O desinteresse e a má administração dos donatário os ataques frequentes dos indígenas, revoltados com a escravidão ;a falta de recursos dos donatários. Apenas capitanias de São Vicente e de Pernambuco prosperaram, graças à boa administração.

Em 1549 chegou ao Brasil Tomé de Sousa, o primeiro governador-geral. Junto com ele vinham também os jesuítas, principais responsáveis pela evangelização dos nativos e pela educação na colônia. Aos poucos, os donatários foram perdendo o poder para o governador-geral e seus auxiliares: o ouvidor-mor (justiça), o provedor-mor (fazenda) e o capitão-mor (defesa).

Também neste ano, Tomé de Sousa fundou a cidade de Salvador, que passou a ser o centro político-administrativo da colônia. Limitou a escravização dos Índios, auxiliou os donatários a desenvolverem o cultivo da cana-de-açúcar e trouxe as primeiras cabeças de gado nos engenhos.

Desde que Martim Afonso de Sousa fundou São Vicente, em 1532, muitas outras vilas se constituíram na colônia. As primeiras surgiram no litoral. São Paulo, por exemplo, fundada em 1554. Para se fundar uma vila era necessário erguer um pelourinho (uma coluna de madeira ou de pedra), local onde se aplicavam penas físicas, principalmente aos escravos, e símbolo da autoridade real; construir uma cadeia; instalar órgãos de cobrança de impostos, promover o povoamento e nomear funcionários. Criar uma Câmara Municipal (órgão de administração local), composta por seis membros: três vereadores, dois juízes ordinários e um procurador. Inicialmente, todos eram escolhidos por meio de votação entre os grandes proprietários locais, os chamados homens bons. Que se transformou num instrumento de poder dos homens ricos, um lugar que, por muito tempo, desafiou a autoridade dos funcionários nomeados pela Coroa. Mudando apenas na segunda metade do século XVII, quando a Coroa passou a ampliar seu controle, intensificando a exploração da colônia.

A cana-de-açúcar foi o produto mais importante da economia colonial brasileira. Na fase da ocupação da colônia, a partir de 1530, a plantação da cana ocupou grande parte do litoral do nordeste. Estavam ali os grandes

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