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Ensinar e Aprender História nos Primos Anos de Escolaridade

Por:   •  6/6/2016  •  Resenha  •  503 Palavras (3 Páginas)  •  292 Visualizações

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O texto “Ensinar e aprender História nos primeiros anos de escolaridade” começa nos fazendo refletir sobre a importância da História para nossas vidas. De uma forma direta e objetiva, aborda questões frequentes do meio educacional: por que, para que e como ensinar e aprender História. A autora chama atenção para o ponto de que História não apenas se ensina como matéria, mas se aprende e principalmente se vivencia. Segundo ela, é de extrema relevância que os professores trabalhem desta forma com os alunos, inserindo-os na História através da história pessoal de cada um deles; mostrando que eles são membros ativos da história e não apenas menos espectadores.

Em um segundo momento, Selva relata o que de fato é História. Com definições de passado, história tradicional e história nova, ela percorre o caminho do início do ensino de História no século XIX, passa pelas escolas tradicionais e termina com o rompimento do pensamento cronológico com a Escola dos Annales no século XX que trouxe um novo modelo de História. Os Annales trouxeram uma grande mudança no pensamento histórico, afirmando que os documentos oficiais não são o único local da história e que não existe história completa e acabada por si só. A partir de então, o historiador dialoga, interroga, analisa, confronta e produz conhecimentos que vão muito além das descrições dos registros. Com a história nova dos Annales, surgem várias formas de fazer, estudar e aprender História.

Exemplificando a diversidade historiográfica, a autora aponta um estudo recente feito com livros didáticos do MEC e identifica quatro propostas diferentes de organização estrutural da História: temporal, seguindo a ordem cronológica dos fatos; espacial, organizada em espaços de vivência como “família”, “escola” e “bairro” por exemplo; temática, que aborda eixos temáticos em vários tempos e lugares no mundo como “trabalho” e “criança” ; e por último o modelo especial, que consiste na abordagem dos conteúdos históricos por meio de historias ficcionais ou personagens fictícios.

Selva termina defendendo a opção de trabalhar História por eixos temáticos e afirma que nós professores, devemos combater as posições autoexcludentes – que é a atitude do próprio aluno/professor se autoexcluir da História, como se História só fosse feita por grandes heróis e que eles mesmos não fossem agentes ativos da História. A autora também nos ensina a forma do ensino temático e explica quais temas – e como – abordá-los; além de reforçar a necessidade de dialogar com outros ambientes sociais (museus, bibliotecas, prefeituras, Câmaras e outros) e outras matérias através do ensino interdisciplinar.

A proposta central do texto é apresentar as novas concepções de História e mostrar que a função dos professores/historiadores não é oferecer respostas prontas, e sim fazer perguntas ou talvez mudar a forma de pergunta. E é assim que se constrói a formação do aluno/cidadão.

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