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AS CONCEPÇÕES PEDAGÓGICAS DO ENSINAR, APRENDER E DO AVALIAR

Por:   •  10/3/2016  •  Monografia  •  1.667 Palavras (7 Páginas)  •  575 Visualizações

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AS CONCEPÇÕES PEDAGÓGICAS DO ENSINAR, APRENDER E DO AVALIAR

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Uberaba

2015

AS CONCEPÇÕES PEDAGÓGICAS DO ENSINAR, APRENDER E DO AVALIAR

Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Psicologia da Educação; Educação, Sociedade e Práxis Educativa; Politicas Publicas na Educação Basica; Teorias e Praticas do Curriculo; Praticas Pedagogicas Interdiciplinar: escola e sociedade; Seminario Interdiciplinar II

Prof. Regina Celia Adamuz; Wilson Sanches; Lucy Mara Conceição; Mari Clair Moro Nascimento; Luciane Bianchini; Fabianea Thais Muzardo.

Uberaba

2015

INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como objetivo a abordagem das concepções do ensinar, aprender e avaliar, a partir das informações pedagógicas extraídas de entrevistas realizadas com professores da educação. Apontando qual, ou quais as abordagens que são desenvolvidas na prática pedagógica dessas professoras.

Ao analisarmos a atual educação no Brasil, podemos perceber a necessidade de refletirmos para a construção de uma nova educação. Na qual o professor não seja o único responsável pelo desenvolvimento, mais sim onde toda a sociedade e comunidade participam desse processo, com o objetivo de contribuição para uma prática pedagógica educativa inovadora.

Por meio dos dados coletados e compartilhados, é possível se apropriar de métodos pedagógicos que os professores desenvolvem, bem como as fundamentações teóricas que esses professores reconhecem dentro das concepções pedagógicas do ensinar, aprender e avaliar.


DESENVOLVIMENTO

        Ao refletirmos sobre o triângulo educacional do ensinar, aprender e avaliar, abordaremos concepções relevante de práticas e saberes embasadas em professores vigentes em salas de aulas e teóricos que consolidaram essas ações educacional.

O ensinar é um processo que o indivíduo, proporciona experiências de auto – aprendizagem e de aprendizagens. O ensinar não é apenas a transmissão do conhecimento, mais sim o desenvolvimento de estratégias a serem estabelecidas, pelo educador por meio de condições pré estabelecidas.Ensinar é criar condições para que os alunos desenvolvam condições básicas nas diversas linguagens e assim levar o aluno a descobrir novos conhecimentos entre o saber do professor e o saber do aluno. Porque o aluno já traz de casa uma leitura do mundo, ele já tem um conhecimento e uma experiência de vida. Onde que afirmo que ensinar e uma via de mão dupla tanto o aluno aprende com o professor e o professor aprende com o seu aluno.

De acordo com Freire (1996, p. 23):

Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender. Vivenciar a aprendizagem é fundamental para a criança, que poderá então assumir o espaço escolar como seu, vivendo, aceitando e aprendendo com seus erros e acertos, sendo agentes, protagonistas da sua aprendizagem.

Portanto, o ato de ensinar tem um valor em si, não um valor comparativo, quantificável, mas sim sua autonomia diante da sua aprendizagem.

As concepções do aprender são complexas, nas quais dentro da teoria ultrapassa o cognitivo, afetivo / emocional, cultural e social. A perplexidade da característica da diversidade de cada sujeito. O aprender é a capacidade que a criança ou o adulto, requer para seu desenvolvimento. Nos seres humanos, possuímos maneira convectivas para estarmos sempre em plena aprendizagem. O importante é a coragem, atitude, iniciativa e determinação, e dessa forma estaremos aptos a novos horizontes. Pode – se até pensar que o ato de aprender e aprendizagem sejam a mesma coisa. Contudo, ao caminharmos pelo caminhar de Piaget, de Vigotsky, de Sara Pain, de Alicia Fernandes, de Jorge Visca e tantos outros teóricos que se preocupam com esse tema, percebe – se que, cada um desses autores, dentro dos seus princípios norteadores do desenvolvimento do sujeito, seja cognitivo, afetivo/emocional e/ou outros, nos mostram um ponto comum, ou seja, o ato de aprender é individual.

Para salientar Piaget (1990, p.12), afirma que o ato de aprender:

É uma construção contínua, comparável à edificação de um grande prédio que, na medida em que se acrescenta algo, ficará mais sólido, ou à montagem de um mecanismo delicado, cujas fases gradativas de ajustamento conduziriam a uma flexibilidade e uma mobilidade das peças tanto maiores quanto mais estável se tornasse o equilíbrio. (PIAGET,1990 p.12)

Segundo Piaget, essa aprendizagem acontece por meio da descoberta, é uma autoaprendizagem, onde o ambiente se torna um meio estimulador para integrar a estrutura cognitiva. Onde o aprender é modificado as percepções da realidade, esse aprender baseia – se na facilidade da aprendizagem, tendo sempre como princípio o aprender a aprender.Dessa forma, fica claro que o sujeito aprende dentro das suas habilidades, potencialidades, sendo do seu jeito, do seu modo, com o ritmo e tempo proposto por ele mesmo. Trata – se da absorção significativa de algo, ou seja, retirar de nós, sem tirar de ninguém, a fração do conhecimento de um trabalho de criação de experiências, de partilhas do saber, de que participamos e seguimos ativamente, e não podemos nunca se esquecer que o aprender é sempre um processo e uma aventura interior de cada um.

O termo avaliar, é a forma de busca para refletirmos sobre a prática pedagógica desenvolvida. Avaliar é conclusão dos resultados obtidos dentro do processo de aprendizagem.A avaliação, entendida como auto – avaliação, constitui o motor de todo o processo de construção do conhecimento. Tanto os que ensinam quanto os que aprendem devem obter dados e valorizar a coerência das ideias expostas e dos procedimentos que se aplicam. Em função dessa informação, devem tomar decisões sobre a introdução de possíveis mudanças.

As concepções de avaliação, segundo Paulo Freire:

“A avaliação é a mediação entre o ensino do professor e as aprendizagens do professor e as aprendizagens do aluno, é o fio da comunicação entre formas de ensinar e formas de aprender. É preciso considerar que os alunos aprendem diferentemente porque têm histórias de vida diferentes, são sujeitos históricos, e isso condiciona sua relação com o mundo e influencia sua forma de aprender. Avaliar, então é também buscar informações sobre o aluno (sua vida, sua comunidade, sua família, seus sonhos...) é conhecer o sujeito e seu jeito de aprender”. 

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