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Estudo do artigo "O astrolábio, o mar e o Império"

Por:   •  30/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  952 Palavras (4 Páginas)  •  242 Visualizações

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RESENHA

No texto “O astrolábio, o mar e o Império” da autora Heloisa Meireles Gesteira, podemos identificar o desenvolvimento inicial da náutica através de documentos escritos no periodo das expansoes maritimas entre os meados do seculo XV passando pelo Séculos XVI, XVII e XVIII.

Ela começa o texto explicitando a busca dos Portugueses pela conquista dos mares para as indias, visando os grandes interesses mercantis e politicos ,ambos justificados pelos ideais e interesses do catolicismo, cita tambem que esses fatores foram imprescindiveis para o inicio do desenvolvimento Nautico da época, citando que até entao as pessoas apenas usavam estrelas e os astros no mar para poder se guiar sem haver instrumentos capacitados para essas buscas.

A partir deste momento a autora se preocupa muito em exemplificar com titulos escritos neste periodo o desenvolvimento de aparelhos de maior precisao para os navegadores nao ficarem perdidos ou jogados ao desconhecido, assim entao os Ibericos souberam adaptar para a navegação no atlantico o astrolabio, a bússolas, quadrantes, balhestilhas, alem de alguns outros acessorios que foram essenciais por dar uma precisao maior para os avanços geograficos e tecnologicos da época, como o compasso o transferidor e a régua que davam um melhor suporte para passar novos dados para os papéis, podemos dizer que entre os seculos XV e XVI ouve uma mudança significativa nas navegações embora sejá muito dificil se dar datas precisas para essas mudanças pela falta de documentos precisos.

Com a assinatura da carta nomeando Pedro Nunes como cosmografo-mor do reino por Dom Joao III em dezembro de 1547, fato que marcou o inicio da organização mais sistematizada do ensino Nautico, visando uma melhor preparação dos pilotos e um controle maior por parte da Coroa, que ficou estipulado a partir do documento “Regimento dos Pilotos” publicado em 1592, este regimento pode definir as atribuiçoes dos cosmografos-mores, permanecendo com as mesmas vertentes até 1679, quando houveram algumas modificaçoes inseridase a partir de 1779 com a criação da academia real da marinha, tal preparação de pilotos e cartografos passou a ser de responsabilidade dessa nova instituição.

A autora tambem se preocupa em dar seu ponto de vista referente ao documento , dizendo que não esta preoculpada em saber se os pilotos eram bem preparados ou se eles realmente tinham alguma prova ou texte para saber se realmente estava preparados, e sim de que maneira esse saber se construiu nos livros, e até que ponto os instrumentos previam a pericia de quem os usava, e que instrumentos deveriam ter padroes para poder ser usados por todos de um modo uniforme.

Citando o Texto “A arte de navegar” de Manuel Serrão Pimentel, que foi cosmografo-mor durante o reinado de Dom Joao V e filho de Luiz Serrão Pimentel, ela pretende expor mais precisamente o uso de dois instrumentos de essencial importância para a época, que eram o astrolábio e a agulha de marear alem da descrição de parte dos roteiros apresentados nas edições de 1681 e de 1818 nas quais ela consultou para realizar este trabalho. E também busca mostrar de uma forma bem destacada que baseado neste documento seria a padronização de tais instrumentos.

A estrutura do documento “A arte de navegar” é uma reprodução a organização de obras escritas pelos cosmógrafos que antecederam Manuel Pimentel em Portugal e que se adequavam aos conteúdos previstos no “Regimento dos pilotos”, Pimentel também tratou a carta de náutica , seus usos e modo como se deveriam ser registradas as informações .

O grande fato é que todos

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