FUNDAMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO III: ESTUDO DAS ESTRATÉGIAS COMPETITIVAS DOS SUPERMERCADOS DO SERTÃO DA PARAÍBA.

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 4

2. CONSIDERAÇÕES INICIAIS 6

2.1 CONTRATO POR INSTRUMENTO PARTICULAR 7

2.2 ELEMENTOS DO CONTRATO SOCIAL 7

2.3 PREÂMBULO DO CONTRATO SOCIAL 8

2.4 CLÁUSULAS OBRIGATÓRIAS DO CONTRATO SOCIAL 9

2.5 CLÁUSULAS FACULTATIVAS DO CONTRATO SOCIAL 9

2.6 FECHO DO CONTRATO SOCIAL 10

3. TECNICA DE COLETA DE DADOS UTILIZADA PELO SEBRAE 11

4. CARGA TRIBUTÁRIA DE PATOS 12

5. FATORES QUE DIFICULTAVAM O TRABALHO DOS PEQUENOS SUPERMERCADOS 13

6. FATORES ESSENCIAIS DE ASSOCIATIVISMO E COOPERATIVISMO 14

7. FORÇAS QUE FACILITARAM O TRABALHO EM GRUPO 15

8. AMOSTRAGEM DO PERFIL CONSUMIDOR DE PATOS 16

9. TIPO DE TÉCNICA DE AMOSTRAGEM MAIS INDICADO 18

10. CONSIDERAÇÕES FINAIS 19

REFERÊNCIAS 20

APENDICES 21

APÊNDICE A – CONTRATO SOCIAL DE UMA SOCIEDADE DE PROPÓSITO ESPECÍFICO 22

APÊNDICE B – CÁLCULOS SOLICITADOS NO PORTFÓLIO 27

APÊNDICE C – MODELO DE QUESTIONÁRIO UTILIZADO NA PESQUISA 32

1. INTRODUÇÃO

Este trabalho atende as disciplinas de Metodologia da Pesquisa Científica, Estatística, Psicologia Organizacional, Direito Empresarial e Trabalhista, e, Contabilidade de Custos que fazem parte da grade curricular do 3º período do Curso de Graduação em Administração da Universidade Norte do Paraná – UNOPAR.

Esta atividade interdisciplinar tem como objetivo, aperfeiçoar os conhecimentos aprendidos nas disciplinas do terceiro semestre, aplicando o conhecimento à prática por meio de resolução de um estudo de caso em grupo.

Para esta atividade, o grupo buscou uma solução adequada para os problemas propostos no portfólio enfocando um estudo de caso apresentado pelo SEBRAE em fevereiro de 2003.

Trata-se de um tema relevante para a área de administração, uma vez que as empresas dependem de estratégias e retornos adequados ao risco do setor.

A partir do problema exposto temos como objetivo geral de pesquisa, identificar as estratégias competitivas adotadas pelos empresários sertanejos de supermercados pequenos da cidade de Patos e das cidades circunvizinhas Salgadinho, Cacimba de Areia, Passagem, São Mamede e Santa Luzia, estado da Paraíba.

Em relação aos objetivos específicos o grupo buscou:

a) Redigir um contrato social, destacando as cláusulas essenciais (obrigatórias por lei), bem como aquelas que podem ser estipuladas pela vontade das partes (facultativas);

b) Identificar a técnica de coleta de dados utilizada pelo SEBRAE para identificar os fatores limitantes do comércio varejista de mini supermercados na cidade de Patos e apresentar as vantagens em utilizar essa técnica;

c) Comentar sobre a carga tributária da cidade de Patos;

d) Analisar os fatores que dificultavam o trabalho conjunto dos pequenos supermercados da cidade de Patos e as consequências dessas dificuldades diante dos negócios e clientes;

e) Especificar quais os fatores essenciais para que iniciativas de trabalho em grupo como associativismo e cooperativismo dão resultado positivo e duradouro;

f) Especificar quais as forças que podem facilitar e/ou obstruírem o trabalho em grupo e analisar a influência do poder e da cultura nos grupos;

g) Traçar um perfil de consumidores do município de Patos e elaborar um plano de amostragem determinando qual o tamanho mínimo da amostra necessária;

h) Descrever o tipo de técnica de amostragem mais indicado;

i) Analisar a relação entre aumento médio de vendas e aumento do número de funcionários e verificar uma relação entre as duas variáveis identificando o tipo de correlação;

j) Obter uma reta de regressão linear (y = a + b * x) relacionando as variáveis “aumento médio de vendas” e o “aumento do número de funcionários”; e

k) Ratear pelo método de custeio por absorção (tradicional), três produtos diferentes informados no portfólio.

2. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Com a chegada de uma forte concorrente no estado de Pernambuco, os empresários sertanejos da Paraíba, com o apoio do SEBRAE, conscientizaram que precisavam superar a concorrência desproporcional em relação à grande empresa que estava chegando, garantindo uma sobrevivência com solidez, profissionalismo e evolução.

Visando não só à superação de dificuldades, mas também ao aproveitamento de oportunidades comuns a seus membros, concluíram que, se unissem forças em forma de cooperativa e/ou associação, poderiam ser capazes de tornarem mais competitivos. Fortaleceriam o poder de compra, compartilhariam recursos combinando competências, dividiriam ônus realizando pesquisas tecnológicas, partilhariam riscos e custos para explorar novas oportunidades, com possibilidade de ser manterem no mercado.

Várias dessas estratégias cooperativas ganham um caráter formal de organização e caracterizam-se como “Empreendimentos Coletivos”. A legislação brasileira possibilita várias modalidades de formalização desses empreendimentos. Destacamos aqui a Lei 11.079/2004, que prevê no art. 9o que, antes da celebração do contrato, deverá serconstituída sociedade de propósito específico, incumbida de implantar e gerir o objeto daparceria.

Essas Parcerias para Desenvolvimento Econômico e podem ser divididas em três sub-grupos em função de suas características em termos de propostas e objetivos:

a) Parcerias para Desenvolvimento de Comunidades Rurais (PDCR's) - as PDCR's são arranjos inter-organizacionais firmados entre entes públicos epequenos produtores rurais para estímulo do desenvolvimento local. Essas parcerias visam promover o desenvolvimento rural sustentável que constitui “maior repositório de miséria e exclusão social” no Brasil