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Formação Social, Econômica E Política Do Brasil

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Por:   •  31/10/2013  •  4.144 Palavras (17 Páginas)  •  760 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

Centro de Educação a Distância

Polo Sobral – Ce

Serviço Social – 2º semestre

Disciplina: Formação Social, Econômica e Política do Brasil.

417947 – ANA DARC DAVI DE SOUSA

437037 – GISELLE DO NASCIMENTO PEREIRA

407482 – LUIZ GUSTAVO GOMES VASCONCELOS

436817 – MARIA DO SOCORRO NASCIMENTO LOPES

413075 – MARIA MEIRE RIBEIRO

428081 – MARIA MARCILENE LIMA PASSOS

JORNAL VIRTUAL:

“Resgate ao passado para os dias atuais, sobre a formação social, econômica e política do Brasil”

PROFESSORA: MARIA CLOTILDE BASTOS

SOBRAL – CE

30/09/2013

Jornal Virtual – Formação Social, Econômica e Política do Brasil

30. Set. 13

Debret, a verdade pelo pincel.

Em Paris, no dia 18 de abril de 1768, nascia Jean-Baptiste Debret, filho de Jacques Debret, funcionário do parlamento francês e estudioso de História Natural e Arte, um francês que atuou na área da engenharia com influência de seu irmão François Debret, arquiteto no Institut de France, mas foi graças ao seu primo Jacques-Louis David, líder da escola neoclássica francesa que sua paixão pelas artes surgiu.

Quando Debret desembarcou no Brasil foi justamente ao mesmo período em que a Rainha de Portugal morrerá, e com isso foi escolhido para retratar o funeral, favorecendo sua entrada na corte. Instalou-se no Rio de Janeiro e deu continuidade ao seu objetivo ministrando aulas no seu ateliê, de onde tem como aluno e discípulo Simplício de Sá do qual acompanhou toda sua trajetória em que esteve no Brasil.

Debret retratou muitos acontecimentos históricos: “Coroação de D. Pedro I”, “Desembarque da Imperatriz Leopoldina” dentre outros, e isso levou o artista, poder e segurança social. Quando o francês decidiu passar para suas telas o cotidiano da sociedade, causou muito tumultos diante da classe burguesa.

Jean-Baptiste Debret. Caboclos ou índios civilizados (prancha 5)

Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-87752009000100005

“É no índio selvagem que encontramos o princípio e o germe de tudo aquilo que o espírito humano concebeu como ideias filosóficas, elevadas, admiráveis e mesmo bizarras, aplicadas por ele unicamente através do instinto e da inspiração.” (Jean-Baptiste Debret, “Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil”, sobre os indígenas, vol.1).

Nada mais justo do que arquivar registro dos primeiros e fundadores das terras brasileiras, do qual cuidaram e ensinaram como extrair fontes da natureza sem desgastar ou cessar. Mas para aquela época isso era uma afronta ao poder político e não agradou, mas Debret não parou e causou mais polêmica quando se expressou diante da escravidão dos africanos, alegando ter mais resistência para o trabalho escravo do que os índios.

Palmatória. Debret

Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/tvmultimidia/imagens/portugues/palmat.jpg

Esse instrumento, a palmatória, foi muito usado nas escolas no início do século XX, era uma forma de punir e com os escravos domésticos este uso era mais frequente, mas não ficava somente neste instrumento, mas em outros registros do próprio Debret mostram os castigos severos que eles sofriam: troncos, açoites e outros. Escravas que frequentemente era abusada sexualmente pelos coronéis, que dessa ação surgia os filhos bastardos, onde eram criados todos juntos, onde todos sabiam o que acontecia, mas não podia desafiar o chefe do clã.

Um artista que fixou em suas aquarelas os costumes, as paisagens, retratos pessoais, decorações públicas, vestimentas reais e outros acessórios. Debret fixo sua marca no Brasil, assim como ele levou uma boa bagagem de arquivos e imagens no seu regressoà França, do qual não perdeu tempo e publicou seu primeiro exemplar: “Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil”, que retrata todas suas experiências, obras e amor pelo Brasil.

Cenas do filme, Carlota Joaquina, merecem destaques.

Cena 1: Chegada de Carlota em Portugal

Carlota está com 10 anos de idade, está indo de charrete com sua governanta (Francisca), do qual conversam sobre o tal príncipe que Carlota está prometida para casar e selar união entre Espanha e Portugal, eis que surge o infante para dar-lhe boas vindas, Carlota é surpreendida pela aparência do príncipe, que indaga para Francisca que ele não a agradou. Assim que ela chega, em seus aposentos é recebido com muitos presentes, deixando-a muito contente principalmente pelo pônei (uma raça de cavalo pequena). Em seguida ela está em uma mesa farta, grande, com toda a realeza de Portugal, todos vestindo branco, é um jantar de recepção e comemoração com a chegada da princesa Carlota.

Este costume não só do jantar social, como a união social de poder, ainda é muito comum nos dias de hoje, lógico que mais mascarado que na época de Carlota. De uma forma inconsciente, os pais que viveram na década de 40 e 50, tem uma visão de realização pessoal se tiver conforto social, e isso se consegue através de envolvimento com famílias nobres ou bem estruturadas. Com isso jantares, festas, e outros ritos sociais, nos mesmos moldes que o filme retrata ainda acontecem, para que esses envolvimentos aconteçam.

Cena 2: Carlota trai D. João com o escravo

Como Carlota não vivia com D. João, mas em outro palácio e só se reunia em eventos sociais. Com isso ela tinha total liberdade para se “aventurar”, e uma dessas aventuras foi com o escravo (Fernando), que se encontravam várias vezes, deixando Carlota louca de amor pelo tal amante,

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