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HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA DA ÁFRICA

Por:   •  1/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  708 Palavras (3 Páginas)  •  168 Visualizações

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UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL DA LUSOFONIA AFROBRASILEIRA

INSTITUTO DE HUMANIDADES E LETRAS

HISTÓRIA

HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA DA ÁFRICA

PROF(a): Dra. LARISSA OLIVEIRA E GABARRA

ALUNO: JOÃO PAULO CHAGAS DA SILVA

Escolha um trecho do texto em anexo e partir da problemática colocada, disserte sobre a historiografia africana, desde sua negação aos dias atuais, utilizando os autores LOPES, CRUZ e FAGE.

“Intelectualmente, podemos construir uma nova África. Temos algumas potencialidades, sobretudo no campo das indústrias culturais.  Temos os investigadores, os inventores, os produtores, os criadores no plano da música, da dança, das artes plásticas, do teatro, da vida em comum, da convivência, do cuidado com os mais fracos, do gerenciamento original do ambiente, da relação com a saúde e com a morte, com os antepassados, com o amor, com a gestão dos conflitos...” (KI-ZERBO, 2006)

A história da África antecede a presença dos europeus em África. Lembremos que maneira como é escrita a história é influenciada pelo modo de escrever história em respectiva época. A história da história da África dialoga com a descrição e quanto elas são de interpretação a análise.

Três momentos marcam a historiografia africana: A negação, sobre o paradigma Hegeliano, a inversão, com reivindicação da identidade e protagonismo histórico e o choque entre as correntes anteriores.

A princípio a gênese da negação está na alteridade, “Olhar diferente”, inferioridade africana pelo paradigma da inexistência de história em África, e ela seria perceptível somente a partir da presença europeia na África subsaariana. A inexistência de fatos históricos antes dos europeus – “Dependência na economia e política.” Suposta relação de marginais na economia e no protagonismo histórico. Estes com viés político, partem da religião e entram na política.  A africanidade surgiria da inferioridade, a negação do protagonismo.

A inferioridade africana pela colonização é fortificada. “A inferioridade Africana foi fortificada” ainda “pela estrutura da colonização, suposta incluir a dominação física, humana e espiritual.”, e esta classificação impõe um olhar dividido sobre África e africanos.  

A que se deve está “inferioridade Africana”?”. A resposta está nas suas raízes e cicatrizes.” LOPES, p22.  Lopes ainda menciona: “suas raízes são profundas e suas cicatrizes demoram a desaparecer”, ordens papais davam direitos aos europeus, principalmente, aos países católicos, sobre os povos negros.

Um segundo momento, nos círculos dos movimentos de independência, surge a reivindicação a igualdade cultural. “Os primeiros africanistas tentem quebrar essa ideia de inferioridade”, Inicia-se a desmitificação da inferioridade, a superioridade africana pela inversão da pirâmide.

   O movimento anuncia que África tem história o “Renascimento africano” Luta pela equivalência com a história europeia ocidental. Mas ainda sem dinâmicas próprias de África, com moldes ocidentais para construir história africana. Impregnavam-se nos processos de construção histórica.  Nega a colonização, proclama “Autogoverno” e a história dos grandes reinos “Longe de certas questões” descrevem a História da mudança e permanência, o protagonismo, mudanças sociais, resistência ao colonialismo e contribuição africana.  

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