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INTRODUÇÃO À PRÁTICA DE ENSINO E DE PESQUISA EM HISTÓRIA

Por:   •  24/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  852 Palavras (4 Páginas)  •  261 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL

CAMPUS DE TRÊS LAGOAS

CURSO DE HISTÓRIA

INTRODUÇÃO À PRÁTICA DE ENSINO E DE PESQUISA EM HISTÓRIA

PROF. VITOR OLIVEIRA

ALUNO(A): Eduardo Magri Gil                                                                        

ANÁLISE TEMÁTICA

BLOCH, Marc. Apologia da História ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001

APRESENTAÇÃO

Apologia da História ou o ofício do historiador é um livro escrito por Marc Bloch, sendo uma publicação póstuma feito por Lucien Febvre em 1949. Bloch escreveu durante a época que foi mantido em cativeiro, sendo fuzilado em 1944, resultando numa obra inacabada, não teve tempo de revisar seu livro e de terminar o quinto capitulo, tornando uma leitura mais complexa. Ele começou a escrever o livro para responder uma indagação que seu filho o fez “Papai então me explica para que serve a história”, sua dissertação gira em torno de argumentos para mostrar a importância da história e como um historiador deve exercer seu papel.

CAPÍTULO I – A história, os homens e o tempo

Bloch busca nesse capítulo mostrar os primeiros passos de um historiador, as formas que realmente devemos buscar entender o passado, o quão a história é importante para sociedade. De fato a história não é apenas entender o passado para melhorarmos o presente, mas sim estudarmos sociedades, culturas, é a ciência dos homens, entender o grande impacto que o homem causa em tudo que acontece no mundo.

  1. A escolha do historiador

A história é na maioria das vezes confundida como a ciência que estuda o passado, quando na verdade apenas estudar o passado não é história, o historiador deve se atentar ao que ocorreu no passado e que tenha uma influência ou impacto na vida da sociedade. Para termos um estudo mais próximo da veracidade do fato ocorrido precisamos delimitar nosso campo de trabalho, com fontes históricas, região afetada e estipular o período em que ocorreu tal fato, quanto mais conteúdo tivermos, mais fácil será de colocar delimitações.

  1. A história e os homens

Pensar na história como apenas ciência do passado é errado porque ignoraríamos outros estudiosos, se fossemos estudar a extinção de uma civilização, o historiador vai se atentar a tudo que ocorreu na sociedade para ter chegado a tal ponto, por exemplo, falta de chuva resultando na seca em uma sociedade que depende da agricultura para viver. O nosso campo vai ser delimitado em analisar aquela sociedade não entrando em detalhes de como o solo se tornou infértil, essa seria uma área analisada por geólogos, que estudaria o clima, solo do ambiente, fazendo assim um trabalho em conjunto, com o historiador se atentando ao que o homem teve a ver para que resultasse na seca e o impacto que isso causa na sociedade

  1. O tempo histórico

A história acontece a todo momento, e em cada tempo a uma forma de se registrar os fatos, as fontes que irá estudar são diferentes dependendo a época que se é trabalhado, sempre deve se atentar apenas ao determinado momento que está estudando, aproveitando ao máximo os recursos que tem para ser analisado.

  1. O ídolo das origens

Sempre que formos pesquisar sobre determinado assunto, devemos chegar ao máximo possível da verdade, sempre nos atentando na importância do assunto, saber registrar tudo que é relevante para compreensão de tal acontecimento, e seu impacto na vida humana. Não devemos nos prender a detalhes que não mudariam de fato a história, por exemplo, se Jesus realmente foi um ser divino, crucificado e morto por nós, isso não é relevante, ele poderia apenas ser uma pessoa normal, mas o importante é a história toda que isso tem como crenças, culturas, a religião sempre esteve presente em toda a história. Outro exemplo que pode ser dado é o suicídio de Getúlio Vargas, há teorias de que na verdade ele foi assassinado, esse é um fato que não cabe a nós historiadores se preocupar, a história já está feita, temos a carta de suicídio, que por mais que ele pudesse realmente ter sido morto ou não, isso não teria um impacto relevante na história do Brasil.

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