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LICENCIATURA PLENA EM HISTÓRIA

Por:   •  11/3/2020  •  Trabalho acadêmico  •  681 Palavras (3 Páginas)  •  139 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

CAMPUS SENADOR HELVÍDIO NUNES DE BARROS

CURSO: LICENCIATURA PLENA EM HISTÓRIA

DISCIPLINA: ARQUEOLOGIA

DOCENTE: KARLA INGRID PINHEIRO DE OLIVEIRA

Atividade

Henrique Moreira da Silva 

Felipe De Oliveira Freires

PICOS, JANEIRO DE 2017


De acordo coma leitura dos textos de Vitor Oliveira Jorge e Pedro Paulo Funari, escreva um texto fazendo considerações sobre pontos de aproximação em que ambos discutem sobre o papel da Arqueologia na contemporaneidade.

Fica evidente a autodefesa que os dois autores promovem nas discussões dos seus respectivos textos sobre a arqueologia. Ambos procuram mostrar a disciplina não como um estudo secundário ou auxiliar de outras áreas do conhecimento deixando claro o seu respectivo valor e importância. Oliveira foca bastante durante todo o discorrer de seu texto na importância e ênfase que os estudos arqueológicos possuem e Funari vai um pouco mais além evidenciando outras questões relevantes para os arqueólogos que trataremos um pouco mais adiante.

        “A Arqueologia é uma ciência autônoma, ou uma disciplina auxiliar da História?” (OLIVEIRA, 1990, p. 367), Vítor começa seu texto com uma pergunta bem persistente, e procura ao longo de sua escrita apontar fatores determinantes demonstrando que a Arqueologia é uma disciplina autônoma, além disso ele também mostra a visão de quem optaria pela segunda hipótese, na maioria historiadores (OLIVEIRA, 1990, p. 367). Pedro Paulo levanta as mesmas questões em seu texto, ele procura deixar claro que a Arqueologia não se trata de uma mera disciplina auxiliar, seja da história ou antropologia. “Assim, a especificidade da arqueologia consiste em tratar, particularmente, da cultura material das coisas, de tudo que, em termos materiais, se refere à vida humana, no passado e no presente.” (FUNARI, 2006, p. 3)

        É interessante ressaltar que esse pensamento é um pouco que preconceituoso por parte da arqueologia. Os próprios autores declaram que esse pensamento é propagado até mesmo pelos próprios arqueólogos que “parecem com frequência sofrer de um complexo de inferioridade.” (OLIVEIRA, 1990, p. 368), e “Parece estarem conformados com o seu minguado papel, (...)” (OLIVEIRA, 1990, p. 368).

Podemos dizer que essa postura deriva de uma visão tradicional segundo, a qual a arqueologia em si é simplesmente uma técnica (essencialmente a mera abertura de buracos no solo ou o abaixar- se para recolher objetos) que pode ser empregada em benefício da antropologia, da história ou do simples divertimento (como defendeu o arqueólogo americano Spaulding). (FUNARI, 2006, p. 2)

Não são poucos os arqueólogos que concordam com os comentários de outros profissionais do ensino de que a arqueologia serve apenas como uma ferramenta auxiliar de outras matérias (FUNARI, 2006, p. 2).

        Funari aprofunda um pouco mais a sua discussão, pois o mesmo declara que existe uma visão tradicional que diz que “o objeto de estudo da arqueologia seria apenas as “coisas” (FUNARI, 2006. p. 1) e parece que essa visão ainda é muito difundida entre as pessoas, porém, “a arqueologia tem, nos últimos anos, alargado seu campo de ação para o estudo da cultura material de qualquer época, passado ou presente.” (FUNARI, 2006, p. 1). Então não se trata de uma disciplina que investiga somente as coisas do passado, a arqueologia também consegue “compreender as relações sociais e as transformações na sociedade.” (FUNARI, 2006. p. 2)

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