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Manifesto dos Pioneiros

Por:   •  26/10/2017  •  Projeto de pesquisa  •  1.368 Palavras (6 Páginas)  •  171 Visualizações

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Manifesto dos pioneiros

RESUMO Que memória do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova de 1932 ficou cristalizada nos livros didáticos de História da Educação? Responder a essa questão foi o principal objetivo de minha dissertação de mestrado, cujos resultados apresento nesta comunicação. Considero que os manuais que pesquisei foram utilizados, em grande parte de nossa história, como instrumentos da formação de muitas gerações de professores e, por isso mesmo, a importância de compreender quais são as dimensões de suas narrativas. A memória do Manifesto de 1932 foi construída nesses manuais, cristalizando imagens que conformaram o campo educacional e a própria formação de educadores. Foram selecionadas publicações produzidas entre 1936 – data do primeiro manual didático em que se encontrado registrado a existência do Manifesto de 1932, cujas autoras são Francisca Peeters e Maria Augusta Cooman; e 1994 - último manual trabalhado, de Paulo Guiraldelli Junior. O Manifesto de 1932 tornou-se um daqueles documentos à qual Le Goff refere-se como um documento monumento da história que sempre é lembrado como marco e/ou referência do passado. No caso específico do documento do Manifesto de 1932, acabou se tornando o que Xavier denominou de um monumento de nossa memória educacional (Xavier, l., 2002, P. 8). Ao realizar o trabalho estabeleci dois objetivos centrais: - Investigar as imagens e representações preservadas do Manifesto de 1932 que cristalizaram a memória educacional. - Estabelecer as imagens que se cristalizaram nos livros de História da Educação e que marcaram a formação de muitas gerações de educadores. Para realizar a pesquisa separei dez livros que traziam como título História da Educação e que continham referências sobre a história da educação no Brasil. Selecionei os autores e os classifiquei a partir do modo peculiar como o Manifesto é apresentado nos manual. Estabeleceu-se o marco de 1978 divisor do material coletado. Até 1978 os autores realizaram poucas referências ao Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova, e esse normalmente aparece em anexo no final do livro. Do primeiro grupo fazem parte os seguintes autores: Bento Andrade Filho, Francisca Peeters & Maria Augusta Cooman, Ruy de Ayres Bello, José Antonio Tobias e Theobaldo Miranda dos Santos. Após 1978, os livros trazem uma nova metodologia, com a ampliação das discussões sobre a educação brasileira dos anos 20 e 30 do século XX, incluindo novas discussões inexistentes nos manuais anteriores a essa época. Considerei o ano de 1978 um marco importante, no que diz respeito à produção do livro sobre a História da Educação no Brasil, devido a essa ampliação da narrativa sobre a educação no Brasil. Nesse segundo grupo, estão situados os seguintes autores: Maria Lúcia de Arruda Aranha, Paulo Guiraldelli Junior, Nelson Piletti & Claudino Piletti. História da educação. Maria Luisa Santos Ribeiro. Otaíza de Oliveira Romanelli. Os livros didáticos são portadores de narrativas determinantes de concepções históricas que se cristalizam, delineando marcas históricas e representações. Essas imagens se fortalecem na medida em que, trabalhadas nos diversos cursos de formação de professores, conformam determinados olhares para a educação. O tratamento teórico metodológico adotado em meu trabalho foi sendo construído por meio de um movimento dedutivo que se debruçou sobre as mudanças da narrativa sobre o Manifesto de 1932 e as novas imagens da memória que dele foram construídas. Nessa construção, fui percebendo as características de cada autor e autora, seus objetivos e a forma como operaram suas narrativas, relacionando-as com outras produções: escritos do período em questão, pesquisas recentes sobre o Manifesto, livros e documentos (cartas) que envolveram os atores sociais do período de lançamento do documento, foram revelando imagens e marcas históricas presentes nos livros de cunho didático. Os resultados da pesquisa foram se 2178 consubstanciando na medida em que, estudando as publicações dos livros didáticos, percebi como houve um movimento diacrônico que foram conformando a importância do Manifesto de 1932 no cenário educacional. Até 1978 o Manifesto de 1932 sequer era mencionado em alguns livros de cunho didático e em outros era tratado apenas como um documento de um grupo de educadores que propunham alguns ideais pedagógicos da Escola Nova. Após 1978, com a publicação dos títulos de Otaíza de Oliveira Romanelli e Maria Luisa Santos Ribeiro o Manifesto de 1932 aparece como um documento/monumento na historiografia da educação brasileira. Os dois livros sobre a História da Educação brasileira de Romanelli e Ribeiro inauguraram uma nova fase na edição dos livros didáticos em História da Educação abrindo espaços para outras publicações que operaram no sentido de situar o Manifesto de 1932 como um documento relevante para se pensar a educação brasileira.

O sistema de organização e gestão da escola LIBANEO

Resumo: A primeira preocupa-se apenas com questões hierárquicas por objetivar a racionalizar a operação. Seu foco maior está na eficácia e eficiência da atividade e utiliza na escola os mesmos métodos e princípios da administração em outras empresas. Esta é uma visão que não respeita as pessoas envolvidas no processo.

É uma concepção típica do fordismo, onde o importante é sempre a produção, nunca as pessoas que produzem. A visão é antidemocrática visto que não oportuniza o diálogo de ideias, a diversidade de opiniões, a pluralidade de conceitos. As decisões são verticalizadas e centralizadas em uma única pessoa. O diretor é quem manda e os demais obedecem alienadamente.

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