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O Documentário Comunicação Política do Brasil

Por:   •  18/12/2018  •  Resenha  •  1.421 Palavras (6 Páginas)  •  167 Visualizações

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1- Documentário Comunicação Política do Brasil

As mudanças ocorridas nos setores das tecnologias de informação e de comunicação e as interferências da mídia sobre o modo de produção e de transmissão das informações exigem a reformulação do planejamento e desenvolvimento das ações gerenciais utilizadas na operacionalização de uma campanha política. O ciclo de uma Campanha começa necessariamente com o planejamento dos objetivos a serem atingidos, e envolve as atividades básicas de levantamento de dados sobre o eleitorado; estabelecimento da plataforma, o enfoque das principais mídias a serem utilizadas; métodos de pesquisa, abordagem, acompanhamento e avaliação do eleitorado potencial; determinação da estrutura organizacional e das atribuições e responsabilidades de cada unidade na execução de planos e metas; acompanhamento, controle e avaliação do processo de obtenção de votos e por fim os ajustes necessários dos recursos e processos utilizados. O organograma de uma campanha bem estruturado é vital para o sucesso do candidato. Nele se mapeia as atribuições de toda a equipe envolvida, se determina o grau de hierarquia, a coordenação e subcoordenações. Assim é possível estabelecer prazos para a realização dos processos pertinentes, bem como responsabilizar os diversos elos que compõe seu fluxo organizacional. Cada qual deve obedecer e cumprir suas responsabilidades com empenho e dedicação. O estudo do eleitorado não deve se basear em conjunturas e nem pode ser ocasional. A situação constatada tem que ser fundamentada, ter prioridades definidas, no que tange a obtenção, processamento e análise de dados, para se planejar as ações a serem executadas pela equipe. O orçamento de uma campanha deve possuir previsão de despesas levando em consideração os recursos humanos, técnicos e materiais para assegurar, em tempo o cumprimento dos objetivos. O candidato deve visitar as localidades, Estados, Municípios ou Bairros mais de uma vez. As classes menos favorecidas, a maioria dos eleitores vota em quem se conhece, em quem é acessível. O candidato que deseja alcançar a vitória deve exercitar o discurso político simples, sistemático, didático, humilde e esclarecedor.

Nunca falamos descomprometidamente, sempre assumimos papéis, bem como, a avaliação que fazemos do discurso do outro também depende desse posicionamento sócio-histórico-ideológico-discursivo. Bakhtin[2] afirma que todo signo é ideológico e que a ideologia é um reflexo das estruturas sociais. Ele considera que toda modificação de ideologia encadeia uma modificação da língua e a variação é inerente à língua e reflete variações sociais. A própria consciência individual é um fato sócio-ideológico. Inclusive, a etapa em que o indivíduo se conscientiza de sua individualidade e dos direitos que tem é ideológica, histórica e condicionada por fatores sociológicos. O pensamento é, ao mesmo tempo, pertencente e subordinado aos sistemas ideológico e do psiquismo. Ao longo dos tempos modificações foram acontecendo, “o discurso político passa por uma profunda transformação na enunciação, tornando-se um discurso curto, descontínuo e ininterrupto, ao mesmo tempo que o sujeito falante re-emerge enquanto a máquina política é apagada. O candidato que deseja se sobressair deve seguir três princípios fundamentais do discurso público. O primeiro princípio é praticar a oratória, e refere-se a uma antiga arte do discurso. Oratória era utilizada na Grécia e em Roma, durante suas civilizações e estudada como um componente da retórica. Esse princípio tem regras definidas e modelos enfatizados pelas artes liberais desde o Renascimento e a Idade Média. Oratória tem significado falar em público, pois constitui a composição e o planejamento do discurso. O segundo princípio é o de usar recursos extralingüísticos, chamado de acompanhamento por gestos. O que uma pessoa diz, é tão importante quanto o que ela faz. Isso implica no uso consciente das expressões faciais, movimentos das mãos e posturas como seguimento da mensagem falada. O último, porém não menos importante, é o controle da voz através de inflexão, de foro muito íntimo, o que torna o candidato entediante ou interessante para quem ouve. É a combinação das baixas e das elevações na qualidade da voz, do suave e profundo, dos recursos e comandos, esse princípio determina o efeito que o discurso vai produzir na platéia. Técnicas de utilização da voz são trabalhadas como dicção, impostação e modulação. A longa experiência de promessas não cumpridas faz com que os eleitores desconfiem de colocações pouco palpáveis. “O discurso político realmente sofre de um certo descrédito que leva à rejeição de certas formas do discurso público. Grande parte desconhece ou tem uma ideia muito vaga de qual seja a função legislativa de um parlamentar. O interesse de votar é maior na medida da clareza da finalidade e objetivos a serem alcançados com participação do político. Nas eleições presidenciais o voto tem valor, aos olhos dos eleitores pode trazer modificações para país. Para governador é um pouco menos valioso, e assim sucessivamente, já que as atribuições dos cargos não são claras para a população. Elemento indispensável é a pesquisa que fornece dados sobre as flutuações de opiniões e sobre novas oportunidades ou estratégias para uma campanha, possibilitando uma redução nos riscos das ações implantadas. A pesquisa de opinião é o contínuo processo de aprender fatos e dados, e de adquirir conhecimentos que permitam a uma pessoa sobreviver em um meio que pode mudar constantemente. É uma forma de embasamento para que

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