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O Encontro do mito e da ciência

Por:   •  24/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  807 Palavras (4 Páginas)  •  117 Visualizações

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MITO E SIGNIFICADO – CLAUDE LEVI-STRAUSS
Coleção “Perspectivas do homem” Editora 70

CAPÍTULO 1 – O Encontro do mito e da ciência

- Para o autor, é necessário retomarmos matérias que julgamos no passado e no presente como desnecessárias.

(...) Por essa altura, com Bacon, Descartes, Newton e outros, tornou-se necessário à ciência levantar-se e afirmar-se contra as velhas gerações de pensamento místico e mítico, e pensou-se então que a ciência só podia existir se voltasse costas ao mundo dos sentidos, o mundo que vemos, cheiramos, saboreamos e percebemos; o mundo sensorial é um mundo ilusório, ao passo que o mundo real seria um mundo de propriedades matemáticas que podem ser descobertas pelo intelecto e que estão em contradição total com o testemunho dos sentidos. (pg. 18) → por essa cisma, a ciência se auto-constituiu.

- Como filósofo estruturalista Claude Levi Strauss buscar encontrar o que há de comum entre toda a desordem que ele observa na estrutura social. Como que algo aparentemente absurdo, se repete em locais e tempos diferentes? O que estaria por trás disso tudo? (pg. 23)

É provável que não haja muito mais que isto na abordagem estruturalista; é a busca de invariantes entre diferenças superficiais. (pg.20)

- Para Levi-Strauss o significado do termo “significar” é possibilitar que qualquer tipo de informação possa ser traduzida numa linguagem diferente. Significar é dar ordem, é colocar regras. (pg.24)

- Levi acredita que a ciência pode estar voltando a conciliar a objetividade da subjetividade. E crê na importância do desenvolvimento científico para compreensões mais amplas. (pg.25)  

CAPÍTULO 2 – PENSAMENTO “PRIMITIVO” E MENTE “CIVILIZADA”

- A corrente antropológica de Malinowski (pensamento intelectual) diz que o pensamento do povo “primitivo” era ou é determinado pelas necessidades mais simples da vida. Sua Instituições sociais, as suas crenças, a sua mitologia e todo o resto → funcionalismo (pg.29)

- A concepção de Levy – Bruhl diz que o pensamento “primitivo” é apenas diferente do moderno, sendo que o primeiro é completamente determinado pelas representações místicas e emocionais → emocional e afetivo (pensamento desinteressado)

- Strauss tenta mostrar que os povos “primitivos” são capazes de pensamento desinteressado → desejo de compreender a realidade perceptível, o mundo que os envolve, sua natureza e a sociedade em que vivem, agem como filósofos e cientistas. (pg 30)

- Os primitivos buscavam compreensão total do universo (ambição sem êxito) → se não compreende tudo, não se pode explicar coisa alguma → contrario ao pensamento científico. (pg. 31)

- Descartes diz que o pensamento científico divide a dificuldade em tantas partes quantas as necessárias para resolvê-las. ( pg. 31)

- Se por um lado não permite grande domínio sobre a natureza. O Mito dá a ilusão ao homem que ele pode, e de fato, entende o universo (pg. 32)

- Utilizamos um quantidade limitada do nosso poder mental. (...) Hoje em dia usamos mais – e ao mesmo tempo menos – a nossa capacidade mental que no passado (pg. 32) Utilizamos menos as nossas percepções sensoriais. Mas não perdemos em troca de nada. Treino de capacidades mentais que certos povos não necessitam.

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