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O Inicio do Século XX

Por:   •  5/5/2015  •  Tese  •  703 Palavras (3 Páginas)  •  136 Visualizações

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No inicio do século XX, vários sociólogos  estudavam conhecimentos diferentes ou ideias diferentes das outras. Na França, alguns sociólogos como: Auguste Comte, Durkheim e seus seguidores e historiadores como Marc Bloch e Lucien Febvre. Eles proporcionavam estudos relacionados ao conhecimento como por exemplo, “a origem social de categorias fundamentais ou representações coletivas”.  Um dos países que se destaca nesse tipo de reflexão é a Alemanha, seguindo as ideias de Karl Marx. Os estudos sociológicos da educação se situam, originalmente, na primeira metade do século XX. Neste período, predominava o chamado enfoque moralista de orientação geral positivista. Nos estudos sociológicos da educação deve-se destacar a importante contribuição de Durkheim, na tentativa de consolidar esta área de estudo. a partir dos anos 1940, e principalmente nos anos 1950 e 1960 do século passado, que a sociologia da educação se constituiu como campo de pesquisa específico, afirmando-se como um dos principais ramos da sociologia nos países industrialmente desenvolvidos e também no Brasil. nos países de capitalismo avançado, surge um movimento acelerado de modernização vinculado ao desenvolvimento tecnológico e produtivo acompanhado de um projeto de renovação social. os estudos sociológicos, em sua maioria, tomam como referência os trabalhos de Parsons, principalmente a partir de seu livro “Estrutura da Ação Social”. Em seu quadro teórico, Parsons define a educação a partir de dois aspectos centrais: como espaço de socialização, com valores, normas e saberes que asseguram a integração social, e como instância de seleção social que deve contemplar, dentro da ordem e da harmonia, uma divisão do trabalho cada vez mais complexa. Embora no início do século, uma abordagem sociológica da educação já contasse com algumas contribuições importantes, com destaque para os trabalhos de Durkheim, a sociologia da educação não tinha tido êxito em se instituir como disciplina. Foi só a partir da década de 1950, que se institucionalizou definitivamente. A teoria do capital humano tem impacto ainda maior no âmbito da sociologia da educação, uma vez que relaciona educação com investimento econômico e produtividade. No início da década de 1960, a teoria do capital humano foi desenvolvida e divulgada como demonstração do valor econômico da educação. Em consequência, a educação passou a ser entendida como aspecto fundamental para o desenvolvi- mento da economia. Na fase seguinte do pós-guerra, a visão das reformas, bem como da capacidade renovadora da ação da escola, entra em crise e conduz a um novo tipo de enfoque. No caso da sociologia da educação, esta será o palco de um intenso e inovador debate, que mudará profundamente o seu perfil conservador para um perfil construído com base numa teoria crítica da educação. O desenvolvimento econômico significativo dos países de capitalismo avançado, no período pós-Segunda Guerra Mundial, atinge seu limite no fim da década de 1960 e no começo da 1970, período que será marcado por profundas crises. crise do petróleo, da superprodução, esgotamento dos recursos naturais e da difícil integração dos países subdesenvolvidos. Já nos anos de 1960, alguns trabalhos indicavam a tendência que estava por se consolidar. Vejamos alguns mais significativos: em França, Bourdieu e Passeron (1964) publicaram seu estudo sobre os estudantes universitários, Les Héretiers. Nesse estudo os autores tentam mostrar o caráter de classe da universidade francesa, e tornando-se referência do movimento estudantil. A teoria cultural da educação trata a educação como campo de lutas e conflitos simbólicos pela imposição de significados e de hegemonia cultural. Propõe que a leitura do campo da educação deva se dar, com prioridade, na ótica dos conflitos culturais e não dos interesses e conflitos de classes. O período recente é marcado pela crise econômica que, a partir de 1973, passou a ser o centro dos problemas mais urgentes das sociedades de capitalismo avançado. Esta crise vai ter profundas conotações sobre o sistema produtivo e atingir perspectivas globais. Há que se destacar, também, a crise do Estado do bem estar Social e a proposição do Estado mínimo, que se traduziu, para as organizações dos sistemas de ensino, na redução dos investimentos. Podemos concluir as nossas reflexões, afirmando que, em relação ao período mais recente, este parece menos marcado por um paradigma dominante 6 , apesar da tendência em priorizar análises voltadas para o interior da escola na busca das suas particularidades e especificidades.

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