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Origem Da Educação Escolar No Brasil

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Por:   •  15/9/2014  •  1.081 Palavras (5 Páginas)  •  263 Visualizações

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Os habitantes indígenas do Brasil possuíam características próprias para o ensino, apesar de não ser possível afirmar, se havia um processo estruturado. Mas a educação que se praticava entre as populações indígenas não tinha as marcas repressivas do modelo educacional europeu.

O primeiro grande marco da História da Educação Brasileira foi com a chegada dos portugueses ao território do Novo Mundo. Os portugueses trouxeram um padrão de educação próprio da Europa

Após a chegada da Ordem dos Jesuítas em 1549, estabeleceu-se a catequização dos

Os jesuítas se dedicaram à pregação da fé católica e ao trabalho educativo e perceberam que não seria possível converter os índios à fé católica sem que soubessem ler e escrever. Quando os jesuítas chegaram por aqui eles não trouxeram somente a moral, os costumes e a religiosidade europeia, mas trouxeram também os métodos pedagógicos. Eles não se limitaram apenas ao ensino das primeiras letras e sim mantinham vários outros cursos.

Este método funcionou absoluto durante 210 anos, de 1549 a 1759, quando houve uma nova ruptura marca a História da Educação no Brasil: a expulsão dos jesuítas por Marquês de Pombal. Se existia alguma coisa muito bem estruturada em termos de educação o que se viu a seguir foi o mais absoluto caos. Tentaram-se as aulas régias, o subsídio literário, mas o caos continuou até que a Família Real, fugindo de Napoleão na Europa, resolveu transferir o Reino para o Novo Mundo.

Mas, mesmo com a vinda da família real no período Joanino, a educação continuou a ter importância secundária.

No período Imperial institui-se por Dom Pedro I a primeira lei da constituição que dizia: "instrução primária é gratuita para todos os cidadãos”. Mas apesar da criação de vários métodos e abertura de várias escolas, até a Proclamação da República, em 1889 praticamente nada se fez de concreto pela educação brasileira. Pouco foi feito, em sua gestão, para que se criasse, no Brasil, um sistema educacional.

Somente no período da Primeira República a organização escolar percebeu a influência da filosofia positivista. Valorizando a liberdade e laicidade do ensino, como também a gratuidade da escola primária. Estes princípios seguiam a orientação do que estava estipulado na Constituição brasileira.

Uma das intenções desta Reforma era transformar o ensino em formador de alunos para os cursos superiores e não apenas preparador. Outra intenção era substituir a predominância literária pela científica.

Esta Reforma foi bastante criticada: pelos positivistas que defendiam a predominância literária, já que o que ocorreu foi o acréscimo de matérias científicas às tradicionais, tornando o ensino enciclopédico.

A Reforma Rivadavia Correa, de 1911, pretendeu que o curso secundário se tornasse formador do cidadão e não como simples promotor a um nível seguinte. Retomando a orientação positivista, prega a liberdade de ensino, entendendo-se como a possibilidade de oferta de ensino que não seja por escolas oficiais, e de frequência. Além disso, prega ainda a abolição do diploma em troca de um certificado de assistência e aproveitamento e transfere os exames de admissão ao ensino superior para as faculdades. Os resultados desta Reforma foram desastrosos para a educação brasileira.

A década de vinte foi marcada por diversos fatos relevantes no processo de mudança das características políticas brasileiras. Foi nesta década que ocorreu o Movimento dos 18 do Forte (1922), a Semana de Arte Moderna (1922), a fundação do Partido Comunista (1922), a Revolta Tenentista (1924) e a Coluna Prestes (1924 a 1927).

Além disso, no que se refere à educação, foram realizadas diversas reformas de abrangência estadual.

No período da Segunda República com a Revolução de 30, a acumulação de capital, do período anterior, permitiu com que o Brasil pudesse investir no mercado interno e na produção industrial. A nova realidade brasileira passou a exigir uma mão-de-obra especializada e para tal era preciso investir na educação. Sendo assim, em 1930, foi criado o Ministério da Educação e Saúde Pública e, em 1931, o governo provisório sanciona decretos organizando o ensino secundário e as universidades brasileiras ainda inexistentes. Estes Decretos ficaram conhecidos como "Reforma

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