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Politização das Migrações e o Papel Ativo dos Imigrantes

Por:   •  25/5/2016  •  Resenha  •  408 Palavras (2 Páginas)  •  222 Visualizações

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Politização das migrações e o papel ativo dos imigrantes

Com a crise do sistema fordista e sua consequente reestruturação produtiva, de gerenciamento do trabalho, de logística produtiva e mercantil, de penetração de produtos no mercado... está em processo uma nova divisão internacional e regional do trabalho para a valorização do capital, uma produção de desiguladades regionais mais acirrada com produção de espaços marginais dessa estrutura econômica, financeira e tecnológica. Isso se reflete nos estados nacionais de pouca presença dos referenciais condutores e poderosos que a globalização impõe, principalmente os de setores terceirizados, desregulamentados e informatizados. Há uma crescente feminização das migrações no interior dos fluxos, em alguns casos, sendo as mulheres as que lideram os índices;6 há uma politização das migrações no sentido de sua regularização nos países de chegada; políticas restritivas, o medo da chegada de imensos contingentes; em alguns países, o controle de saída; o problema dos refugiados, do horizonte das fronteiras fechadas... enfim, um conjunto de situações que demanda políticas migratórias controladas comumente pelos países de chegada;

Os imigrantes desenvolvem um papel ativo na sociedade; lançam mão de vinculos, estratégias, enfim, processos que se alimentam de relações sociais que constróem redes sociais; as decisões dos grupos sociais, os quais, em conjunto, contendo indivíduos e grupos distribuídos em espaços diferentes, maximizam as suas oportuniddes econômicas mediante formas variadas de transferências que se retroalimentam (parentesco, apoio na viagem, alojamento, busca de trabalho, amenização da dificuldade de ambientação…) ao mesmo tempo poderão amenizar a instabilidade, a precariedade e a dificuldade econômica dos que permancem nos locais de origem

As redes favorecem também a imigração clandestina, movendo-se habilmente entre canais legais e ilegais. Muitas dessas redes podem se transformar numa grande intermediação de negócios internacionais, negócios do corpo, da burocracia pública e jurídica, da intermediação financeira, do trabalho ilegal e clandestino, do contrabando de clandestinos e de mercadorias, na facilitação das entradas fronteiriças, costas marítimas7 e ponte-aéreas. As migrações colaboram para desenraizar, excluir e incluir marginalmente, produzir uma condição que objetiva vender força de trabalho para uma de trabalhador à procura de trabalho, produzido pelo aumento do desemprego, da exigência de qualificação, da dificuldade e elasticidade temporal da reinclusão, da inclusão marginal tanto no mercado de trabalho quanto na integração social, das formas precárias e de rebaixamento da média salarial nos espaços de presença de migrantes, da terceirização do trabalho e da quase total ausência de responsabilidade de reprodução

da força de trabalho pelo capital...

Autores enfatizam a radical mudança na demanda de trabalho

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