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Projeto de Pratica historia e Geografia Floresta Edmundo Navarro de Andrade

Por:   •  20/5/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.195 Palavras (5 Páginas)  •  225 Visualizações

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CLARETIANO – CENTRO UNIVERSITÁRIO

LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

O ESTUDO DO MEIO E O TRABALHO PEDAGÓGICO INTERDISCIPLINAR.

O ESTUDO DO MEIO E O TRABALHO PEDAGÓGICO INTERDISCIPLINAR.

TRABALHO EXIGIDO E APRESENTADO A CLARETIANO CENTRO UNIVERSITÁRIO NO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGÓGIA, NA DISCIPLINA FUNDAMENTOS E MÉTODOS DO ENSINO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA, SPB TUTORIA DE KARINA ELIZABETH SERRAZES.

RIO CLARO, MAIO/ 2019

O local escolhido para o estudo foi a Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade, localizada no interior do estado de São Paulo na cidade de Rio Claro. No ano 2002, através do Decreto Estadual n. 46.819, o antigo Horto Florestal Edmundo Navarro de Andrade foi classificado na categoria de Floresta, que visa o manejo sustentável dos recursos, a pesquisa e a visitação pública, tornando-se a FEENA (Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade).

Anteriormente conhecida como Horto Florestal Edmundo Navarro de Andrade foi criada em 1909, com o intuito de suprir a demanda de madeira para dormentes e carvão, a Companhia Paulista de Estradas de Ferro, criou hortos florestais em diversas cidades do interior paulista e dentre eles esta o Horto Florestal Edmundo Navarro de Andrade, que recebeu esse nome em homenagem a “Edmundo Navarro de Andrade” (02/01/1881-1/12/1941), ele formou-se em Engenheiro Agrônomo pela Escola Nacional de Agriculta de Coimbra em Portugal, onde se diplomou em 1903, também foi um político brasileiro. Ele morou no horto florestal e em 1914 trouxe da Austrália 144 espécies de Eucalipto, fazendo do local centro de diversas pesquisas sobre o eucalipto, onde foram arquivados os resultados de seus trabalhos, dando origem ao Museu do Eucalipto em 1916. Navarro administrou o Horto até a sua morte em 1941, além de ter desenvolvido outras atividades, como diretor do Serviço Florestal e Botânico de São Paulo.

[pic 1]

No período em que Navarro de Andrade esteve envolvido com o horto (até sua morte 1941) e até a década de 60, o museu manteve suas características originais. Foi à época áurea do horto. Com a estatização da Companhia Paulista de Estradas de Ferro e mais tarde com sua incorporação num organismo mais amplo e menos diferenciado chamado FEPASA, o horto começaria seu declínio. Tanto é verdade, que no início dos anos 70, a comunidade rio-clarense já manifestava a sua insatisfação com a situação de decadência em que ele se encontrava. Mais do que um ponto turístico, espaço de lazer, o horto deve ser reconhecido como polo científico e cultural.

Voltando mais ao passado, a construção do Horto aconteceu em um momento de aumento econômico pela produção do café e com a expansão da ferrovia, no final do século XIX, Rio Claro era a terceira maior produtora de café da província de São Paulo, o que transformou Rio Claro em sistema de grande lavoura no século XIX, na qual a utilização do trabalho escravo foi importante.

Com o café, ainda incluiu a chegada das ferrovias e estabeleceu outro ecossistema para atender suas demandas, no caso hortos somente de eucaliptos, a criação de hortos com objetivos de reflorestamento visava suprir as necessidades urgentes e econômicas de fornecimento de madeira. Após a morte de Navarro em 1941, o horto foi administrado por um curto período de tempo por seu sobrinho Armando Navarro. Também perde parte do seu tamanho original para a formação de bairros, como a Vila Indaiá. Na década de 1960, começa o período de estatização das ferrovias, a Cia paulista e os hortos, foram transferidos para a FEPASA6 . Nessa mudança administrativa, em que o lugar fica a cargo do estado, mas indefinido se sua administração seria municipal ou estadual, ocorre o pedido de tombamento do lugar. O pedido de tombamento é feito pelo conselheiro Vinício Stein Campos8 em oito de maio de 1974 (proc. 428/74, fls 2 -26), o pedido é para o horto e para o Museu do Eucalipto. O processo de tombamento levou três anos para ser concluído, de 1974 a 1977, e o horto foi inscrito no livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico. E mesmo após a conclusão, o processo ainda apresenta denúncias da sociedade organizada de não comprimento do tombamento e especulação imobiliária representada por imobiliárias, arquitetos.

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