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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E A TECNOLOGIA

Por:   •  30/10/2015  •  Projeto de pesquisa  •  2.333 Palavras (10 Páginas)  •  2.413 Visualizações

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PRODUÇÃO TEXTUAL - INDIVIDUAL

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E A TECNOLOGIA

Introdução

O tema deste Projeto consiste na Revolução Industrial e a tecnologia, onde apresenta um vasto marco na história da humanidade no qual seus desenvolvimentos atingiram todo mundo. Foi um acontecimento muito importante para a humanidade, pois transformou o método produtivo, ou seja, os produtos deixaram de ser executados com as mãos e passaram a ser feitos por máquinas, admitindo uma produtividade em massa, permitindo, deste modo, inserir mais produtos no mercado e a custos muito mais atraentes.

A Revolução Industrial transformou a história do mundo e constituiu mudanças sócioeconômicas que submergem contemporaneamente. É essencial alcançar quais foram as qualidades que levaram a Inglaterra o lugar de origem dessa modificação. A reorganização histórica deste panorama consiste na proposta desse projeto, possibilitando o desenvolvimento de uma atitude crítica em semelhança às diversas circunstâncias recentes mortificantes, referentes ao trabalho humano.

É certo ressaltar que a Revolução Industrial, sobrevinda da Inglaterra no século XVIII mostrou ser o extenso precursor do capitalismo, sendo a passagem do capitalismo comercial para o capitalismo industrial. O acontecimento que levou a mudança da Revolução Industrial na vida das pessoas daquela época é admirável e até hoje seus reflexos continuam modificando o dia a dia com a Revolução Tecnológica. A aqueles que expõem que a Revolução industrial foi Revolução tecnológica da época.

A Revolução Industrial sobrepõe a opinião de grande desenvolvimento dos mecanismos tecnológicos concentrados à produtividade, pois, no alcance em que o capitalismo foi concretizado, alargou-se de modo ligeiro a operosidade do trabalho, no qual foram originadas novas condutas sociais, diferentes maneiras de acúmulo de dinheiro, diversos padrões políticos que fez nascer outro tipo de visão do mundo, sendo talvez o mais importante. No entanto, a Revolução Industrial foi responsável pela separação das sociedades humanas em duas classes sociais opostas e adversas, a burguesia capitalista e o proletariado.

Devido a Revolução Industrial e a tecnologia a sociedade atual vem atravessando por grandes transformações na capacidade de pensar e de agir, na política, no lazer, na economia, na saúde, na educação, ou seja, em todas as áreas das relações que envolvem o indivíduo e a coletividade. Tudo isso tem se dado frente ao amplo desenvolvimento científico e tecnológico que tem modificado costumes e tradições, alterando ainda, valores enraizados. Tal transformação no modo de pensar e de agir seguiu o alargamento tecnológico da humanidade.

Os progressos tecnológicos conferidos a partir do século XVIII foram amplos, distinguindo ainda etapas em que existiram saltos no desenvolvimento de novas tecnologias. Tais transposições foram utilizadas como termos de divisão da Revolução Industrial: a Primeira Revolução Industrial, iniciada no século XVIII; a Segunda Revolução Industrial, a partir da metade do século XIX; e a Terceira Revolução Industrial, que muitos historiados apontam como tendo início na década de 1970 do século XX.

Assim, entende-se que a Revolução Industrial veio para trazer transformações econômicas e sociais que consista na ampliação de limites de relações comerciais e desenvolvimento de mercados em outros continentes. E nesse empenho para ampliar as regiões desenvolvem-se com maior agilidade seus recursos minerais, fontes de energia entre outros.

Os Autores aludidos como Adam Smith, Karl Marx, Foucault, Eric Hobsbawm, John Locke, Silveira Jr., Fábio Duarte, Bourdieu, Passeron, entre outros, exploram a importância da Revolução Industrial e o surgimento do capitalismo moderno. A intenção da utilização destes autores consiste em ponderar de maneira contextualizada as alterações da Revolução industrial na vida das pessoas do período e relacionar seus momentos com a Revolução Tecnológica que vive recentemente. Com fundamento em alguns autores, estabelece a presente pesquisa com o escopo de apontar a grande importância dessas revoluções na construção do capitalismo industrial, da tecnologia sem fronteiras e o percurso do homem tanto no século XVIII como no século XXI.

Afinal, o tema deste projeto vincula-se ao ensino e a aprendizagem da História na Educação Básica, pois, após muitos anos, a Revolução Industrial ainda está em movimento, no que tange aos progressos tecnológicos agrupados à produção de bens e serviços e a luta operária. Lembrando que os direitos básicos que a sociedade fazia questão de não enxergar agora são obrigatórios, em função da ação trabalhista.

O embasamento do referencial teórico contará com a opinião de alguns dos autores inseridos acima com intuito de uma boa apresentação deste projeto.

O começo da mecanização industrial atuou significativas mudanças em quase todos os domínios da vida humana. Na composição socioeconômica, fez-se o afastamento definitivo entre o capital, representado pelos donos dos meios de produção e o trabalho, representado pelos empregados, abolindo a antiga disposição corporativa da produção, empregada pelos operários. O trabalhador perdia o direito das ferramentas e máquinas, passando a viver da única coisa que lhe pertencia: sua força de trabalho, explorada ao máximo. Estavam assentadas as especificidades daquilo que era denominado por Marx (1975) de trabalho morto e trabalho vivo, isto é, o primeiro referente ao trabalho da máquina e o segundo referente ao trabalho dos homens.

“A burguesia não pode existir sem constantemente revolucionar os instrumentos de produção e, portanto, as relações de produção e, com elas o total das relações da sociedade [...] A constante revolução da produção, a ininterrupta perturbação de todas as condições sociais, a incerteza e a agitação perpétuas distinguem a época burguesa de todas as anteriores. Todas as relações fixas e congeladas [...] são varridas para longe, todas as recém-formadas ficam antiquadas antes de poderem se ossificar. Tudo que é sólido derrete no ar, tudo que é santo é profanado...” (MARX, 1975).

“Sua principal característica foi a mecanização do setor têxtil, cuja produção tinha amplos mercados nas colônias da América, África e Ásia. Entre as principais invenções mecânicas do período destacaram-se a máquina de fiar, o tear hidráulico e o tear mecânico que passaram a ter maior capacidade quando foram acoplados à máquina a vapor. Com a gradativa sofisticação das máquinas houve aumento da produção e geração de

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