TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Relatório de Estágio Geografia

Por:   •  28/5/2023  •  Relatório de pesquisa  •  3.690 Palavras (15 Páginas)  •  69 Visualizações

Página 1 de 15

[pic 1][pic 2][pic 3]

[pic 4]

[pic 5]

[pic 6]

[pic 7]

[pic 8]

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        3

1        LEITURAS OBRIGATÓRIAS        4

2        PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)        7

3        PLANEJAMENTO ANUAL        9

4        ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC        12

5        CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS        14

6        PLANOS DE AULA        15

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS        21

INTRODUÇÃO

O presente relatório de estágio busca relatar os diferentes momentos do estágio no curso de licenciatura em Geografia, atentando-se para a prática do estagiário, e em como suas observações, análises e descrições podem ser redimensionadas para a educação educativa.

Além disso, o relato das experiências tem como objetivo pensar o ensino de Licenciatura em Geografia em Ensino Fundamental e suas possibilidades dentro do estágio.

Para isso, é necessário descrever os momentos de observação do cotidiano escolar, as intervenções realizadas, e quais foram os resultados das ações do estagiário em sala de aula, fazendo isso através de relatos dos alunos e da autorreflexão sobre atividades das quais o graduando envolveu-se.

O relatório proporciona uma síntese das convergências e dissonâncias entre as diferentes instituições e turmas, das dificuldades apresentadas no ambiente escolar pelos alunos, e principalmente dos resultados das intervenções realizadas pelo estagiário, as quais contribuíram para uma reflexão final acerca do trabalho docente e das possibilidades e desafios para os professores do Ensino Fundamental.

Uma das possibilidades mais enriquecedoras do estágio é o momento em que se pode ficar em silêncio e analisar o ambiente, não como um julgador, apontando os erros, defeitos ou o que si próprio poderia fazer melhor. Mas, sim, olhando para alunos e professores, e pensando em qual é o papel do professor de Pedagogia perante a Educação Fundamental. Nessa situação, pode-se pensar na forma como os alunos aprendem, nos problemas que estão presentes na sociedade e que, na sala de aula, são representadas pelos alunos, e de que forma o graduando/estagiário pode influenciar tornando-se um ser humano atuante dentro do espaço escolar.

  1. LEITURAS OBRIGATÓRIAS

Artigo: O papel do professor dos Ano Iniciais do Ensino Fundamental

O ideário anti escolar no Ensino Fundamental A literatura contemporânea voltada à educação de crianças de 4 a 6 anos apresenta a partir da década de 1990 um intenso debate acerca da especificidade do trabalho pedagógico junto a essa faixa etária.

O ensino, assim, é negado quando se trata da Educação no Ensino Fundamental, mas assumido como objeto fundamental da escola: Portanto, enquanto a escola tem como sujeito o aluno, e como o objeto fundamental o ensino nas diferentes áreas, através da aula; (Rocha, 1999, p.70, grifos nossos) Nessa direção, o parecer da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd, 1998) sobre o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil afirma que o uso do termo ensino no documento representa um retrocesso e um desrespeito às especificidades do segmento: Ao insistir no uso da palavra ensino ao longo de todo o documento, o Referencial retrocede em relação a todo um debate desenvolvido no país, o qual já obteve consensos importantes a respeito das características específicas que deve assumir a educação e o cuidado da criança pequena em contextos coletivos. (ibidem, p.94, grifos nossos) As relações educativo-pedagógicas, que, segundo Cerisara (2004), deveriam ser o objeto das instituições de Educação Infantil, são definidas como mais amplas que o processo de ensino-aprendizagem (Rocha, 1999), o qual é compreendido como processo que privilegiaria o aspecto cognitivo.

A concepção histórico-cultural do desenvolvimento infantil inaugura uma nova abordagem do processo de desenvolvimento infantil, desvelando o papel da cultura e das relações sociais no desenvolvimento do psiquismo da criança e afastando-se, assim, do maturacionismo, do ambientalismo e do interacionismo.
O autor refuta a compreensão do desenvolvimento como um processo estereotipado de crescimento e maturação de potências internas previamente dadas.

Assim, o desenvolvimento infantil não é determinado por leis naturais universais, mas encontra-se intimamente ligado às condições objetivas da organização social, o que aponta para a impossibilidade de se estabelecer estágios do desenvolvimento psicológico que se sucedam em uma ordem fixa e universal, válida para toda e qualquer criança em todo e qualquer contexto e a qualquer tempo.

Podemos dizer, em linhas bem gerais, que o termo cultura na teoria vigotskiana refere-se à totalidade das produções humanas, isto é, a tudo aquilo que se contrapõe ao que é dado pela natureza, que resulta da ação criadora e transformadora do homem sobre a natureza.5 No processo de desenvolvimento histórico, como demonstram, o homem modificou não apenas a natureza exterior, mas também (como condição e resultado dessa transformação) os modos e procedimentos de sua própria conduta. Assim, a aparição de um rato provoca de forma imediata e involuntária a reação de atenção do gato, da mesma forma que o contato da pele com o fogo provoca de forma imediata a reação motora de afastamento da fonte de calor e um determinado som no ambiente (sirene, alarme etc.) provoca de forma involuntária a reação de atenção no indivíduo.

Os experimentos realizados pelo autor com grupos de crianças demonstram, por exemplo, que a reflexão interna nasce a partir de discussões no coletivo, isto é, as funções superiores do intelecto se manifestam inicialmente na interação entre as crianças no coletivo e na relação entre as crianças e o adulto/educador e só posteriormente aparecem como aquisições de sua própria conduta.

Embora em tais objetos estejam encarnados os modos de ação e as faculdades humanas historicamente elaboradas, é necessária a mediação de outros homens para que se concretize o processo de apropriação: As aquisições do desenvolvimento histórico das aptidões humanas não são simplesmente dadas aos homens nos fenômenos objetivos da cultura material e espiritual que os encarnam, mas são aí apenas postas. Se não forem garantidos processos educativos que tenham por finalidade promover a apropriação de formas superiores de conduta, a criança não incorporará tais funções em seu psiquismo.
Desenvolvimento, ensino e aprendizagem afirma que a aprendizagem constitui um elemento necessário e universal no desenvolvimento das características humanas formadas historicamente na criança: A aprendizagem não é, em si mesma, desenvolvimento, mas uma correta organização da aprendizagem conduz ao desenvolvimento mental, ativa todo um grupo de processos de desenvolvimento, e esta ativação não poderia produzir-se sem a aprendizagem. Isso não significa que cada etapa da aprendizagem corresponda a uma etapa no desenvolvimento, ou seja, não há correspondência direta, linear e imediata entre o ensino e o desenvolvimento de determinada função: “no momento da assimilação de alguma operação aritmética, de algum conceito científico, o desenvolvimento dessa operação e desse conceito não termina, mas apenas começa”. a ZDP, por sua vez, corresponde às funções psíquicas que estão iniciando seu ciclo de desenvolvimento, as quais a criança só é capaz de empregar com auxílio do educador (ou de crianças mais experientes).

...

Baixar como (para membros premium)  txt (25.1 Kb)   pdf (209.9 Kb)   docx (217.3 Kb)  
Continuar por mais 14 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com