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Resenha Jean De Lery

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Por:   •  17/10/2014  •  804 Palavras (4 Páginas)  •  919 Visualizações

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COMO ERAM TRATADOS OS VISITANTES E AMIGOS DOS TUPINAMBÁS.

O capitulo XVIII Cultura indígena, do livro Viagem à terra do Brasil, autoria de Jean de Léry, relata as experiências vividas e registradas no seu diário de bordo, fala sobre o tratamento dos indígenas Tupinambás dado aos seus visitantes amigos de outras tribos e os franceses aliados no século XV precisamente em 1556.

De acordo com Léry os Tupinambás eram muito peculiares em seus cuidados com os amigos e aliados, que chegavam com inúmeras roupas para aquelas aldeias, ficavam muito contentes, pegavam alguns pertences e saiam correndo pela aldeia logo depois devolviam os objetos para o dono. Havia interpretes entre nós e comentavam que os Tupinambás queriam saber nosso nome, e com muito boa memória poderiam passar 100 anos que jamais se esqueceriam do nome daquela pessoa que eles haviam conhecido, por tanto, fazia-se necessário dar um nome que eles conheciam, como por exemplo: Léry, que em sua língua queria dizer ostra, e assim lembravam. Na recepção dos viajantes, o lugar onde ele era recepcionado poderia escolher um amigo para ficar em sua casa, era chamada a casa do mussuca, ao chegar, as mulheres era quem davam as boas vindas com palavras tivestes, como: tanto trabalho em vir ver-nos, és bom és valente, o viajante por sua vez mostra-se choroso, para mostrar aquelas mulheres como foi difícil a viajem, para aquele lugar e contam suas dificuldades ao longo de sua viagem, após a saudação das mulheres o mussuca permanece a fazer flechas, depois, como o de costume ele vem perguntar se queremos comer, se a resposta for afirmativa, por sua vez manda preparar e trazer os manjares, como por exemplo, farinha, peixes, ovos e outros, como na época não tinha mesa nem cadeiras, a comida era servida no chão raso e também era servido junto o caium, e mais alimentos a serem servidos depois, frutos e objetos da terra afim de trocar com o viajante, e quando esse deseja pousar na aldeia o mussuca mandava armar uma bonita rede branca e embora não faça friu, tinha duas ou três fogueiras em torno dele, por causa da umidade em demasia no local, e o viajante dormia tranquilo até o amanhecer, acordando com gritos e danças de alegria de nossos “selvagens” Tupinambás

Para o autor, era uma coisa inacreditável o que os indígenas faziam, tinham muito respeito e adoração entre eles, pelos amigos e aliados também, ele nunca tinha visto coisa igual, porque jamais, na Europa alguém dava esse tipo de tratamento para amigo ou aliado.

Seguindo a perspectiva de Jean de Léry, em suas ocas, os Tupinambás chegavam a morar entre 500 a 600 pessoas, sendo que, cada família tendo um lugar especial, as tribos não se demoravam muito no mesmo lugar, como não tinham muito que levar e suas ocas era fácil de montar, acabavam ficando entre cinco a seis meses no mesmo terreno, depois se mudavam para outros locais, levando alguns pedaços de madeira e outros poucos materiais para a construção de uma nova oca e aldeia, que continuavam com o mesmo nome do chefe de família que acabava escolhendo algumas jeiras a onde lhe apraz, para fazer suas roças, plantar mandioca e colher outras raízes.

Léry ressalta que os selvagens, raramente, quando brigavam por motivos onde tinham pouca caça ou algum outro desentendimento particular, eles se enfrentavam até se machucarem, ficar com fraturas graves ou até mesmo a morte, e a família do que perdeu a briga, podia ferir o rival no mesmo lugar onde o seu familiar fora ferido, como na lei de Talião, dente por dente olho por olho, se ficasse sego de um olho, lhe segavam o mesmo olho, se uma perna

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