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Resumo capitulo liberdade

Por:   •  23/4/2016  •  Resenha  •  1.099 Palavras (5 Páginas)  •  992 Visualizações

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LIBERDADE, LIBERDADE, ABRE AS ASAS SOBRE NÓS – O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA.

O Império português em tempos de crise

Esse controle ocorria por meio da concessão de monopólios a companhias comerciais ou da cobrança abusiva de impostos

As rebeliões geralmente motivadas por questões de ordem econômica, expressavam o descontentamento da população local em relação ao excessivo controleda metrópole sobre as províncias coloniais.

Desde a descoberta de ouro na região, no ano de 1695, houve grande deslocamento para o local, resultando no acirramento dos conflitos entre a população nativa e os migrantes pelo controle de territórios e das minas de extração aurífera, altamente lucrativas.

As conjurações mineira e baiana (1789-1798)

Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. Ele é considerado um dos  grandes  heróis  nacionais, um mártir, que sacrificou a própria vida em nome da nação brasileira.

Líder da chamada Inconfidência Mineira, teria protagonizado o primeiro grande movimento de emancipação nacional ocorrido na colônia.

De acordo a versão do Dicionário web, a inconfidência mineira foi um movimento patriótico e de alcance nacional visando à independência do Brasil. No entanto, novas interpretações sobre o movimento têm surgido em estudos acadêmicos mais recentes.

Naquela época, havia no território correspondente ao Brasil de hoje, não um país, mas um território bastante extenso integrado ao Império português, chamado pelos historiadores atuais de América portuguesa. Apesar de sua contiguidade geográfica, o território era naquele momento, composto de inúmeras províncias coloniais, que possuíam pouca ou nenhuma integração física,  econômica  e  cultural/identitária. Dizia-se que, àquela época, era mais fácil viajar de Salvador a Lisboa do que de Salvador ao Rio de Janeiro.

Segundo o autor, durante a Era Pombalina (1750-1777), o Marquês de Pombal adotou uma série de medidas modernizadoras visando tornar a arrecadação de fundos portuguesa mais eficiente. A consequência desse processo para a América portuguesa, que já era, naquela época, a parte mais rica do Império português, foi um aumento brutal do controle e da pressão portuguesas sobre as regiões coloniais, sobretudo as da região das minas, provocando insatisfação entre as elites.

A fama do novo governador de beneficiar militares de origem portuguesa em detrimento dos oficiais nativos também gerava descontentamento no grupo dos Dragões Reais das Minas, do qual fazia parte o alferes Joaquim da Silva Xavier, o Tiradentes.

Ainda, de acordo com Kenneth Maxwell: “O alferes Silva Xavier estava tão indignado com a parcialidade do governador em relação a seus favoritos que falava abertamente em rebelião.”

Como é sabido, o plano foi descoberto antes de ser concretizado e Joaquim José da Silva Xavier, o conjurado de origem social mais modesta, foi punido exemplarmente, com a decretação da sua prisão e morte, por enforcamento, no ano de 1792. Seus companheiros de conjura, ao contrário de Tiradentes, foram submetidos a processo, mas poupados da morte pela Coroa. Terminava, assim, de forma melancólica, o sonho de liberdade e de autonomia dos homens ilustrados de Vila Rica.

A Conjuração Baiana (1798), também chamada de Conjuração dos Alfaiates, ocorreu alguns anos mais tarde, e teve motivações e a participação de grupos sociais distintos dos da região de Vila Rica.

Na colônia, assim como na metrópole, havia restrições à participação política daqueles que tivessem “defeito        mecânico” ou que não atestassem sua “pureza de sangue”.

A transferência da Corte portuguesa para as

Américas, ou o início do processo de “interiorização da metrópole”.

Desde fins do século XVIII eclodiram rebeliões em diversas regiões coloniais questionando alguns dos pressupostos da colonização portuguesa, como a cobrança de impostos e a ausência de perspectivas para a população mais pobre. Em muitos casos, como em Vila Rica e Salvador, houve forte presença das ideias liberais nos movimentos contestatórios.

E foi exatamente isso o que aconteceu: à medida que as tropas napoleônicas circulavam pelo continente, levavam consigo os ideais da Revolução Francesa, contribuindo para ampliar a circulação das ideias liberais em toda a região.

Portugal, que mantinha fortes relações econômicas com a Inglaterra, não podia aderir ao bloqueio de Napoleão. Ao mesmo tempo, não podia recusá-lo, pois seu país poderia ser invadido pelas tropas francesas. Ameaçado por ingleses e franceses, a situação do príncipe-regente português era delicada.

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