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SOCIEDADE RURAL - Predomínio do campo sobre a cidade

Por:   •  6/10/2015  •  Monografia  •  1.076 Palavras (5 Páginas)  •  1.934 Visualizações

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Antigo Regime e

Revolução Inglesa

    SOCIEDADE RURAL - Predomínio do campo sobre a cidade

     Entre os séculos XVI e XVIII, a distribuição da população européia era bem diferente da de hoje, cerca de 80% da população era rural e o restante urbana. Não significa que, toda população rural trabalhava diretamente com a agricultura ou pecuária. Numerosa parcela da população rural era composta de comerciantes e artífices que exerciam ofícios variados, como ferreiro, metalúrgico, carpinteiro, ceramista, armeiro, moleiro, mineiro entre outros da época. O grupo familiar dos proprietários de terra e arrendatários também não trabalhava na terra e sim explorava o trabalho dos camponeses, que estavam submetidos a variadas formas de servidão.

     Naquela época, as oficinas industriais ficavam próximas de rios para uso fluir de fonte de energia hidráulica ou florestas aproveitando a madeira.

   As cidades eram centros de comércio, permanentes ou temporários (feiras). Por isso, quase todos eram da burguesia comercial: desde o pequeno comerciante ao grande, comercializam com diferentes regiões do mundo. Por isso também se tinha portos como Veneza, Sevilha, Londres, etc.

ESTAMENTOS – A desigualdade social institucionalizada

      Nas sociedades do Antigo Regime, os grupos sócias eram divididos em três estamentos(ordens ou estados):clero,nobreza e terceiro estado. Este último, numericamente maior que os outros demais, era constituído de grupos sociais de diferentes níveis econômicos: comerciantes, artesãos, agricultores, profissionais liberais, etc.

      Cada estamento da época tinha um estatuto jurídico próprio, que assegurava direitos e obrigações a seus componentes. Entre as obrigações do clero estava, por exemplo, praticar o ofício religioso, procurando conduzir os fiéis à salvação eterna; da nobreza, garantir a defesa militar do território; do terceiro estado, trabalhar para o sustento da sociedade. Quanto aos direitos do clero, havia, o de ser alimentado e defendido; dos nobres, o de contar com as orações e o trabalho de outros; do terceiro estado, o de receber orações e segurança.

     Uma visão crítica do Antigo Regime leva a concluir que o clero e a nobreza tinham privilégios, estavam dispensados do trabalho, não precisavam pagar tributos, só eram julgados por tribunais especiais e ocupavam os cargos mais elevados do Estado, enquanto os membros do terceiro estado não tinham privilégios, eram geralmente excluídos das decisões políticas, cabendo-lhes apenas trabalhar e pagar tributos.

      As sociedades do Antigo Regime estabeleciam, juridicamente, a desigualdade entre as pessoas, que pertenciam ao estamento em que haviam nascido. Havia poucos meios de acesso de um estamento para o outro. Uma das possibilidades era o ingresso de membros do terceiro estado no clero.

    A Lei não era igual para todos já que os seres humanos não eram considerados iguais. Por ser assim, a desigualdade dos estamentos, em parte, as diferenças de funções, de talento, de dignidade existentes entre as pessoas.

   Os pensadores liberais debateram muito sobre essas concepções. Segundo eles, os seres humanos nascem iguais, por isso, devem ter direitos fundamentais: á vida, à liberdade, à dignidade, etc. Então, a lei deveria ser geral e igual a todos.

   O reconhecimento da igualdade jurídica implicaria acabar com o regime de desigualdade por nascimento e com os privilégios daí decorrentes. Como conseqüência prática, seria estabelecida, por exemplo, a igualdade no pagamento dos tributos, no acesso aos cargos públicos, no julgamento perante os tribunais, na aplicação das penas judiciais etc.

VESTUÁRIO

     A rainha Elisabeth I da Inglaterra tinha guarda-roupas repletos de vestidos magníficos, enfeitados com pedras preciosas. Ela deslumbrava seus súditos com roupas de seda bordadas com pérolas do tamanho de feijões.  A maioria dos seus súditos não tinha mais do que roupas simples de lã, geralmente feitas em casa.

ALIMENTAÇÃO

   A alimentação comum dos camponeses não era balanceada nem variada. Numa época de grande e constante alta dos preços, os pobres podiam comprar pouca coisa além do pão de trigo, de cevada ou do centeio. Ás vezes, o pão era misturado em sopas ralas de vegetais. Mas a carne era cara demais para a maioria da população.

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