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Situando a Pluralidade de Contribuições que Emanam da Ciência Psicológica

Por:   •  16/9/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.837 Palavras (8 Páginas)  •  258 Visualizações

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História Licenciatura Formandos 2019 Psicologia Da Educação

Profª Mestre Clarice Simão Pereira

ACADÊMICOS:

ALEXANDRE SANTOS EROS JONAS MARIO OSCAR RICARDO SILVIO THAMAIO WILMAR


PRISCILA LAROCCA


Situando a pluralidade de contribuições que emanam da ciência psicológica

Psicologia na Formação Docente

•                Se é admissível que a Psicologia tem contribuições a oferecer à Educação, é preciso reconhecer que, para não se distanciar da realidade, precise atuar considerando a existência de urna dinâmica escolar bastante complexa. A escola cresceu quantitativamente e os problemas enfrentados em seu cotidiano aumentaram na mesma proporção, embora tal complexidade não possa ser unicamente atribuída à multiplicação quantitativa de alunos. Observar o seu interior durante todo um dia é o bastante para presenciar um desenrolar infindável de problemas que vão desde os tradicionais desentendimentos professor-aluno, as batidas  ca ê cias afetivas , as questões de ensino, até as mais diversas manifestações da sexualidade humana, de violência e tantas outras ocorrências que evidenciam os males da sociedade e a emergência da mudança.

ALEXANDRE


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•        Em nossa escola desembocam questões advindas da superestrutura social, não só por ela ser aparelho da ideologia dominante atuando na reprodução das relações de produção vigentes, mas porque, em nosso país, na luta de classes, o proletariado vem há muito perdendo, e o sofrimento causado por essas inúmeras perdas não é um sofrimento abstrato.

•         Sabe-se, contudo, que não se requer da Psicologia uma ação conformativa, porém ela dispõe de contribuições a oferecer ao professor no sentido de melhor compreender e atuar na complicada dinâmica que se desenrola dentro dos muros da escola.

•         A complexidade dessa dinâmica está, pois, a desafiar o preparo profissional do professor. BRANCO (1988) ressalta episódios do cotidiano escolar que exigem do professor muito mais do que a competência de especialista e a formação pedagógica (p.22). Explica que uma série de problemas emergente hoje na escola, tempos atrás, eram enfrentados com o respaldo da família. Configura urna realidade em que há pais representando ameaça à vida e integridade física da criança, pais ingênuos, ansiosos, imaturos e professores inseguros e ameaçados.

EROS


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Num contexto de perversas relações de produção, é esperado o agravamento de crises. As necessidades de prover recursos materiais indispensáveis à sobrevivência humana têm impulsionado, não somente pais, mas também filhos menores a enfrentarem cotidianamente o trabalho árduo e a insegurança sobre o  dia de a a h . É patente também que, nessa luta, a conciliação com as atividades escolares é bastante difícil. A turbulência gerada pelos problemas sociais aumenta a dimensão de conflitos existenciais,

conflitos de papéis, conflitos entre sexos e outros tantos. Impossibilitados de resolver seus problemas, dada a preocupação mais premente com a sobrevivência, as famílias esperam da escola o auxílio de que precisam para ajudar os filhos a resolverem impasses e dificuldades.  A meio caminho entre a situação de desamparo frente as crises familiares e o recurso a auxílios especializados, a escola tem sido um desembarcadouro para onde convergem muitos destes conflitos, levados para lá pelo elo que une as duas instituições: o filho/aluno. (Id.ibid., p.l 1).

•        JONAS


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•        A escola, por sua vez, nutre também expectativas de que a família proporcione um mínimo de sustentação (afetiva e econômica, por exemplo) para que o aluno seja bem sucedido na escola. Há, nesse sentido, verdadeira teia de cobranças e expectativas que se estabelece entre escola e família em torno da educação da criança.

•         Diante disso tudo, é de se supor a difícil posição em que se encontra o professor, destinatário de expectativas e cobranças sobre a melhoria do ensino e de desafios que o cotidiano lhe põe à frente. Bem ou mal preparado, o professor enfrenta um cotidiano difícil, independentemente de questionamentos sobre quais atribuições seriam de sua competência.

•         O trabalho pedagógico no interior das salas de aula não é livre da complexidade. SMOLKA & LAPLANE (7) remetem a reflexões sobre a relação entre teoria e prática considerando as mediações representadas pelas condições reais e concretas presentes no cotidiano pedagógico. Dizem as autoras:

•        Portanto, quando se trata de ensino, a própria dinâmica dos acontecimentos oferece resistência a uma prática pedagógica considerada ideal e as

•        opções que o professor faz, segundo os referenciais de compreensão que possui, produzem novas manifestações por parte dos alunos.

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