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Século XIX os estados unidos tiveram uma rápida industrialização, na indústria têxtil

Por:   •  24/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.190 Palavras (5 Páginas)  •  149 Visualizações

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INTRODUÇÃO

No inicio do século XIX os estados unidos tiveram uma rápida industrialização, na indústria têxtil, as siderurgias, as metalúrgicas expandiam-se rapidamente. Os grandes conglomerados financeiros e industriais fundiam-se fazendo com que surgissem empresas monopolistas, e suas três principais foram: Truste (conjunto de empresas que se unem para preservar e aumentar o capital controlado e representado, para centralizar as decisões), Cartéis (grupos de empresas sem relações diretas, e que por meio de acordos se unem e traçam uma politica comum para manter o controle de todos os insumos e custos de produção, permitindo que se estabeleça o preço), e os Holdings (era o agrupamento de empresas controladas por umas delas. O seu papel não é produtivo, mas visa estabelecer políticas e estratégias de ação da empresa). Suas propostas eram a livre-concorrência, aumentando a lucratividade das grandes empresas, mas provocava com isso o desaparecimento de empresas menores (incapazes de concorrer com os gigantes). Nesse sentido, para impedir essas praticas danosas e ao capitalismo liberal, surgiram as chamadas leis Antitrustes, que proibiam o domínio do mercado por uma ou mais empresas.

Durante a Primeira Guerra Mundial a economia norte-americana os estados unidos comerciaram com todos os lados, tornando-se a mais forte economia do mundo. Uma nova frente muito promissora se abriu: abertura de créditos aos aliados, seguida da concessão de empréstimos a Inglaterra e a França. Com o fim da primeira guerra, em 1918, a posição norte-americana, diferentemente dos países vencedores nos acordos de paz, não reivindicou nem propôs mecanismos que garantissem sua participação nas reparações financeiras de guerra pela Alemanha perdedora. Ao contrario, os EUA passaram a investir maciçamente no país derrotado.

INÍCIO DA CRISE

A partir de 1918 a produção americana registrou índices econômicos decrescentes, pois não houve mais a criação de novos postos de trabalho como nos anos do conflito. Em virtude disso, entre 1919 e 1921 o país viveu uma pequena crise. A partir de 1922, embora os ingleses e franceses ainda dependessem do ressarcimento financeiro alemão pelas reparações de guerra para saldarem suas dividas com os americanos, o pagamento dos empréstimos contraídos pela Inglaterra e França durante a primeira guerra começou a ser efetuado aos EUA. Com esse pagamento, os EUA retomaram o crescimento industrial, mas mesmo com a produção a todo vapor e com os sinais de superprodução, as industrias não diminuíram o seu ritmo de trabalho. O poder de compra do mercado interno se restringia e vários fatores complicaram ainda mais a dinâmica da economia americana. A renda nacional se concentrou na mão de 5% da população. A crise nas áreas rurais chegou ás cidades: aumentou o número de desempregados no campo que passaram a se dirigir as áreas urbanas e a inadimplência junto aos bancos que concediam credito rural aumentou.

Aliado aos problemas da superprodução, outro fator de desestabilização: a especulação financeira. Embalados pelos altos lucros que conseguiam com as ações das grandes empresas, embora muitas delas já estivessem com seus estoques elevados e endividados, as negociações de ações continuavam, embora as condições financeiras já demonstrassem risco de colapso.

Em meados de 1929 o preço das ações das empresas atingia valores altíssimos, porém sem lastro correspondente. Por mais que os investidores e corretores não se inteirassem dessa situação artificial, iniciou-se uma grande venda de ações por parte de empresários que desejavam levantar recursos para manter a produção de suas empresas. Entretanto em outubro, milhões de dólares de ações foram postos a venda. Essa atitude mostrou-se desastrosa,, gerando pânico entre os investidores que não conseguiram vender suas ações.

A CRISE, DE FATO

Naquela quinta-feira, 24 de outubro, a bolsa de valores de Nova York quebrou. Milhares de norte-americanos perderam tudo o que tinham. No fim do dia, onze financistas tinham cometido suicídio.

A crise fez com que a produção industrial despencasse e o numero de desempregados pulou de 3 milhões em abril, para 4 milhões em outubro de 1930. Um ano depois eram 7 milhões e em 1933 eram 12 milhões. De 1929 a 1933 a produção retrocedeu e em 1932 era 38% menos que em 1929.

A crise espalhou-se rapidamente pelo mundo, devido a interdependência do sistema capitalista. Os EUA eram o maior credor dos países europeus e latinos e passaram a exercer forte pressão no sentido de receberem seus pagamentos. Com a quebra industrial norte-americana, as exportações de produtos fabricados nos EUA caíram, mas também diminuíram suas importações. Os estoques aumentavam e não encontravam compradores.

Em 1932 havia mais de 32 milhões de desempregados no mundo e milhões de outros subempregados. A produção industrial e a atividade econômica caíram enormemente, provocando uma queda brutal nos preços das mercadorias e a sensível diminuição dos lucros e resultados econômicos. Nesse ano, a Alemanha tinha 40% de sua população desempregada e sua produção voltou aos níveis praticados em fins do século XIX.

A SOLUÇÃO

A sociedade americana arrasada economicamente elegeu em novembro de 1932, o democrata Franklin Delano Roosevelt presidente dos EUA. Nesse ano, cerca de 17 milhões de americanos dependiam da ajuda governamental para sobreviver.

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