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UMA NOVA CONCEPÇÃO DE GUERRA – JOHN BOYD, OS MARINHEIROS DOS EUA, E GUERRA DE MANOBRA

Por:   •  28/2/2022  •  Resenha  •  1.833 Palavras (8 Páginas)  •  91 Visualizações

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UMA NOVA CONCEPÇÃO DE GUERRA – JOHN BOYD, OS MARINHEIROS DOS EUA, E GUERRA DE MANOBRA

BROWN, Ian T. Uma nova concepção de guerra: John Boyd, os fuzileiros navais dos EUA e a guerra de manobra. Quantico, VA: Marine Corps University Press, 2018. 311p.

CREDENCIAIS

Nascido e criado em Fort Worth, Texas, onde passou um tempo em um orfanato, Major Brown se alistou na Reserva do Exército em 1998 e ingressou na ativa em 2003. Foi comissionado como oficial do Corpo de Sinalização em 2007 e ocupou cargos como Líder de Pelotão, Oficial Executivo de Empresa e Oficial de Sinalização de Batalhão antes de assumir o comando de uma Empresa de Sinalização Estratégica em Okinawa, Japão, em 2014. Em 31 de julho de 2019, assumiu o segundo comando do Quartel-General e do Quartel-General da Companhia no Exército Cyber Command. Major Brown não apenas ganhou duas estrelas de bronze, duas medalhas de serviço meritórias e cinco medalhas de comenda do exército, como também foi confiado para liderar dois comandos de companhia e trabalhar no Pentágono, no corredor do secretário do exército. Viu batalhas no Iraque e no Afeganistão e está comprometido com a organização à qual deu sua vida.

RESUMO DA OBRA            

             O presente texto tem como objetivo abordar a obra de Ian T. Brow em seus seis capítulos, bem como o teor brilhante de cada um deles sobre os desdobramentos revolucionários de John Boyd e as incursões pós Guerra do Vietnã. Será abordada de maneira sintética, porém sem deixar de refletir sobre como as ideias ali expostas contribuíram para a base militar bélica e expandindo a possibilidade de aplicação para outras áreas. Seu aspecto inovador é bem percebido em todas as suas páginas, por isso a leitura é aprazível e bastante interessante.

PREFÁCIO:

        Em seu prefácio, é apresentado rapidamente o conteúdo do livro voltado para iniciar apresentações tático-operacionais que possibilitam uma melhor tomada de decisões dos liderados. Como forma de manter sempre ativa durante uma guerra, indica quais procedimentos e formas para alcançar essa “nova concepção de Guerra”, através dos ensinamentos de John Boyd e na colaboração dos mesmos para o cotidiano bélico. São fontes de inspiração para militares já que conseguem estabelecer princípios que norteiam qualquer forma de desdobramentos. Boyd é colocado entre os principais teóricos militares mundiais, contudo ele não deixou seus ensinamentos por escrito para a posteridade, o que seria uma pena caso fossem perdidas ao longo do tempo.

        A obra é dividida em introdução e seguida por seis capítulos, um epílogo e alguns apêndices. Todas as partes analisadas colaboram para que a obra contribua para o aperfeiçoamento de todos aqueles que se disponibilizam a estudar sobre formas inovadoras de compreensão da guerra de manobra, já que impossibilita o adversário bloqueando o oponente quando for necessário tomar decisões. As impressões de Boyd perpassam por todas as linhas do texto e conferem contribuições preciosas para todos aqueles estudiosos deste meio militar, é imprescindível para qualquer formação nesta área.

INTRODUÇÃO:

                A introdução cita o general Alfred M. Grey e seu manual como uma excelente fonte de consulta para qualquer militar se inteirar em como pensar uma guerra e suas estratégias e não apenas simplesmente um meio de combate, algo que foi nomeado como “guerra de manobra”, muito além de algo físico de armas. Isto é o resultado da união entre o fim da Guerra do Vietnã e as experiências pessoais do Coronel John R. Boyd e como obter êxito no período pós guerra. De igual forma examina e explora como esses dois pontos convergiram para uma nova reflexão sobre o comportamento mental e na nova visão determinada e desenhada neste então atual cenário. As contribuições de tais pensamentos e concretizações são excepcionais e conferem grandes experiências.

CAPÍTULO PRIMEIRO:

        O primeiro capítulo – Tendendo a produzir: John Boyd da piscina ao Pentágono” - discorre sobre o Coronel Boyd e seu discurso de “ser ou fazer” como escolha pessoal na utilidade de produzir coisas significativas e importantes que, mediante as complicações, servirão de impulso para níveis mais elevados de conquista. Exemplifica a partir das circunstâncias reais que compreendem as necessidades atuais desta nova fase bélica e a ascensão para cargos mais notáveis, ou seja, fazer coisas notáveis para ser sempre lembrado e servir de motivação para outros.

        

CAPÍTULO SEGUNDO:

        O capítulo segundo – “Feito com a selva: The Marine Corps’ Futuro Próximo depois do Vietnã” - contempla as variações ocasionadas por guerras quente e fria e a forma como houve adaptação dos militares para tal mudança, possibilitando a organização a ser mais eficaz e eficiente em conflitos posteriores já que há a valorização mais da parte estratégica e não somente da operacional, o que requer menor esforço bruto e maior esforço mental para criação de estratégias que definiriam grandes vitórias nos combates de guerra. Juntamente condiciona às interferências externas e em como contornar alterações imprevistas, na identificação das causas e na indicação de resoluções. Toma como base a Guerra do Vietnã e as mudanças ocasionadas desde então com seu final e de como tais princípios situam-se com grande força para condução a novos níveis de execução em guerras e até mesmo para a vida fora do meio militar.

        

CAPÍTULO TERCEIRO:        

        Seguindo para o próximo capítulo – “Para onde vão o Corpo de Fuzileiros Navais a partir daqui? Preparando o caminho para a Guerra de Manobra” - após o fim da Guerra do Vietnã há um posicionamento mudado frente ao novo cenário internacional pelo Corpo de Fuzileiros Navais como forma de doutrinação para um novo olhar para Guerra de Manobra, haja vista que os posicionamentos anteriores eram insuficientes para as novas vertentes que estavam emergindo neste quadro pós guerra e nas implicações trazidas desde então, não apenas de forma mecânica, mas dotada de capacidade reflexiva e analítica, através do debate e ocorrências sobre tais inovações. Gerou grandes mudanças benéficas pois houve uma mudança na mentalidade atual para outra mentalidade mais refinada e com melhores resultados

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