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A Educação de Surdos

Por:   •  25/9/2019  •  Resenha  •  605 Palavras (3 Páginas)  •  152 Visualizações

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1Estudos Surdos II / Ronice Müller de Quadros e Gladis Perlin (organizadoras). – Petrópolis, RJ : Arara Azul, 2007.

2 Márcia Simões – Curso Letras Libras – 6º período

APRESENTAÇÃO OBJETIVA DAS IDEIAS DO AUTOR

Este texto aborda a visão ouvintista. Essa visão torna o sujeito surdo incapaz de conviver em sociedade de forma “normal” ou de desenvolver-se intelectualmente. Também rejeita a língua natural do povo surdo. Coloca a falta de audição como uma deficiência incapacitante. O autor enfatiza a falta de conhecimento da sociedade com relação ao povo surdo.

3“Nas representações diferenciadas acerca de surdos que se destacaram e tiveram influências ao longo da história, cada sujeito surdo torna-se participante obrigatório em uma competição que vai determinar se vai ser estereotipado ou não, porque se não ”falar” ou “ouvir” como o esperado pela sociedade, poderá ser definido como possuidor de uma incapacidade ou de incompetência”.(pag.20)

4A sociedade não conhece nada sobre povo surdo e, na maioria das vezes, fica com receio e apreensiva, sem saber como se relacionar com os sujeitos surdos, ou tratam-nos de forma paternal, como “coitadinhos”, “que pena”, ou lida como se tivessem “uma doença contagiosa” ou de forma preconceituosa e outros estereótipos causados pela falta de conhecimento.(pag.21)

5Esta visão ouvintista incapacita o sujeito surdo e não respeita a sua língua de sinais e sua cultura. A falta de audição tem um impacto enorme para a comunidade ouvinte, que estereotipa os surdos como “deficientes”, pois a fala e audição desempenham o papel de destaque na vida “normal” desta sociedade.(pag.26)

Através do texto podemos comprovar o que vem acontecendo em nossa sociedade, não só com relação ao surdo, mas com as pessoas que apresentam deficiência ou alguma característica física ou não que difere da maioria. O texto fala da sociedade como um todo, mas podemos perceber as dificuldades citadas no texto dentro da escola, um ambiente onde, em tese, as pessoas deveriam ter conhecimento dos direitos das pessoas com deficiência ou que apresentem necessidade de flexibilização para ter acesso ao currículo. Entretanto é justamente neste ambiente que enfrentamos grandes dificuldades relacionadas as dificuldades e potencialidades que os alunos surdos apresentam. Esse aluno, muitas vezes, é tratado pelos professores como uma pessoa incapaz de aprender e que deve se adequar aos demais, sem considerar sua cultura e sua língua.

Na sociedade em geral a situação não é diferente, os surdos enfrentam inúmeras dificuldades para se comunicar, ir ao médico, fazer compras, em virtude da falta de conhecimento e de vontade de conhecer que a sociedade tem em relação a cultura surda.

6“Temos as variações de representações no decorrer de história de surdos e ao lado destas representações, baseadas nos discursos ouvintistas, encontramos os vários estereótipos negativos acerca de surdos, tais como o mudo, deficiente, anormal, doente e outros. (pag. 23)”

Outros autores compartilham das mesmas ideias com relação ao lugar que o surdo deve ocupar na sociedade. Soraya Bianca Reis Duarte, em sua publicação Aspectos históricos

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