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A Fonética, a Fonologia e o Ensino, Contido no Livro: Para conhecer Fonética e Fonologia do português brasileiro (2015),

Por:   •  8/9/2019  •  Ensaio  •  1.559 Palavras (7 Páginas)  •  251 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP

CURSO DE LETRAS

Acadêmica: Adrieli Teixeira - 4ª Fase de Letras

Resumo do capítulo A FONÉTICA, A FONOLOGIA E O ENSINO do livro PARA CONHECER FONÉTICA E FONOLOGIA DO PORTUGUÊS BRASILEIRO.

A FONÉTICA, A FONOLOGIA E O ENSINO

O capítulo, tem por objetivo apresentar como os conteúdos de fonética e fonologia estudados no livro podem ser utilizados no ensino, e como esses conteúdos agregam os profissionais da educação em suas estratégias de ensino.

1.UMA PEQUENA REFLEXÃO PEDAGÓGICA

Para que exista a transformação no ensino é necessário que comecem a pensar na formação dos profissionais da educação. Assim, se faz necessário que os resultados das pesquisas cientificas cheguem aos professores que se encontram em sala de aula, instigando a mudança no quadro educacional, pois os professores recém-formados ao entrar no mercado de trabalho, encontram dificuldades para aplicar todo o conhecimento adquirido na faculdade e entende que o que foi visto não se encaixa acerca da realidade do colégio em que leciona. Desse modo o professor se vê obrigado a começar tudo de novo, muitas vezes até trazendo para a sala de aula, práticas de seus professores antigos tornando essa uma prática tradicionalista sem mudança alguma para o ensino. É de extrema importância que algumas áreas que ocupam grades curriculares de cursos de graduação, além de valores científicos para a linguística, sejam também empregadas no ensino escolar. É interessante que o professor encontre sentido em apreender conceitos de tais disciplinas para que se torne útil em sua profissão.

1.1.A FONÉTICA E A FONOLOGIA NO CAMPO DA PEDAGOGIA

O Ministério da Educação, através do Pacto Nacional Pela Alfabetização na Idade Certa impôs a meta de que todas a crianças estejam alfabetizadas até os 8 anos de idade. Para que isso ocorra todas as redes de ensino deverão aderir ao programa, para que nas próximas avaliações o governo constate resultados positivos.

Nesse âmbito, Fonética e Fonologia tem importante papel, pois estas áreas estão profundamente envolvidas nos processos de alfabetização e letramento. No momento em que começarmos a pensar sobre letras, relação entre grafemas e fonemas e o papel que ocupam na palavra, na frase ou até mesmo no discurso, pensaremos em reformular a forma com que ensinamos ou aprendemos a ler e a escrever. É necessário pensar em estratégias que facilitem o aprendizado e que impulsionem os estudantes a buscar mais.

1.1.1.ALFABETIZAÇÃO PELO VIÉS DA LINGUÍSTICA

Os profissionais da área de educação que trabalham com alfabetização/letramento devem ter um amplo entendimento da língua, compreender o processo de decodificação do código linguístico do aluno e dar uma abertura para que a mesma crie e domine as práticas de leitura e escrita.

1.1.2 RELAÇÃO GRAFEMA/FONEMA POR QUE NÃO?

As propostas de desvendar os códigos linguísticos devem ser acompanhadas de um ou mais métodos, que realmente façam a diferença e que tornem mais rápida e divertida a construção do aprendizado de ler e escrever. Esses métodos podem ser associados a fonética e a fonologia, uma vez implementadas mostram eficiência e facilitam na aquisição da leitura e escrita.

Na tentativa de compreender como a alfabetização pode se beneficiar da consciência fonológica, Godoy (2008), realizou uma pesquisa com dois grupos de crianças com 5 anos e 9 meses. As crianças foram expostas a esta pesquisa ao longo de um ano e consistia em dois métodos de ensino, o método construtivista e o método grafema/fonema. A pesquisa apresentou ótimos resultados de ambos os métodos, porém o crescimento das habilidades fonêmicas se sobressaiu ao grupo que tinha focado no aprendizado de grafema/fonema.

Os professores devem explorar as classes dos sons, dessa maneira fazendo com que a criança entenda que fonemas são peças que podem ser combinadas para que formem outras palavras. Pesquisas apontaram que pessoas com baixa instrução não são capazes de perceber que se tirado um som de uma palavra é possível ter uma nova palavra a partir do fonema, mostrando assim a falta da capacidade de pensar metalinguisticamente, a consciência fonêmica. Para que seja mudada esta realidade é necessário que professores mostrem a aos alunos a relação entre linguagem oral e escrita.

Dehaene (2012) mostra que a leitura só é bem-sucedida quando o grafema é decodificado em fonemas. Para que esse processo seja eficiente o professor deve introduzir ao cotidiano da criança, atividades em que ela tenha que manipular os sons da fala como os trava-línguas por exemplo. Deve deixar explícito ao aluno que o objetivo da leitura é a compreensão.

Enriquecendo a metodologia de professores, existe um livro chamado Adoleta (Furlan 2011). Este guia para professores traz várias atividades pedagógicas para trabalhar a consciência fonológica do aluno na fase da alfabetização e esses exercícios são específicos para trabalhar áreas como lábios, língua e palato. Alguns exemplos desses exercícios são imitar animais, imitar o som do motor de um carro e passar a língua atrás dos dentes para sentir as reentrâncias dos alvéolos.

LETRAMENTOS EM EJA

Tratando-se de alfabetização/letramento de Jovens e adultos, sabemos que 40 horas não são suficientes para transformar pessoas que desconhecem os códigos em leitores proficientes e nem capazes de fazerem leituras automatizadas. Assim também deixa de ser satisfatório trabalhar isoladamente o método silábico para estrutura mais complexas. Apesar disso, este não deve ser considerado um método incompetente na alfabetização, pois é através da consciência

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