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A PRODUTIVIDADE E CRIATIVIDADE DO LÉXICO: OS NEOLOGISMOS NA ÁREA DA INFORMÁTICA

Por:   •  14/6/2020  •  Trabalho acadêmico  •  599 Palavras (3 Páginas)  •  151 Visualizações

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a) A partir do segundo capítulo da dissertação de mestrado de Sandra Torrano, intitulada “Produtividade e criatividade do léxico: os neologismos na área da informática”, pode-se dizer que palavras como “tuitar/tuitando”, “googuei”, “zapeando” são neologismos que pertencem ao acervo lexical da língua portuguesa?

R: Analisando tais palavras, nota-se que elas são consideradas neologismos do acervo lexical da língua portuguesa, pois são palavras novas que surgiram com a evolução tecnológica e com novos significados.

De acordo com as classes de palavras propostas na gramática tradicional, que classificação atribuir a essas palavras? Utilize argumentos morfológicos, para fundamentar sua análise.

R: estas palavras são consideradas verbos, pois os verbos são classes de palavras que se flexiona em pessoa, número, tempo, modo e voz. Eles também podem indicar, entre outros processos a ação, estado, fenômeno, ocorrência e desejo.

b) Um projeto de lei que visa à “defesa, proteção, promoção e uso do idioma”, como o no 1676/99 proposto por Aldo Rebelo, pode ser considerado plausível? Fundamente sua análise considerando o artigo “Considerações em torno do projeto de lei de defesa, proteção, promoção e uso do idioma apresentado à câmara dos deputados pelo deputado Aldo Rebelo”, evidenciando justificativas linguísticas.

Ao processo de criação lexical dá-se o nome de neologia. O elemento resultante, a nova palavra, é denominado neologismo. O neologismo pode ser formado por mecanismos oriundos da própria língua, os processos autóctones, ou por itens léxicos provenientes de outros sistemas linguísticos. Na língua portuguesa os dois recursos têm sido amplamente empregados, diacrônica e sincronicamente. (ALVES, 2007, p.5).

Não.  O ponto central do projeto baseia-se não na promoção da Língua Portuguesa, mas sim na proteção e defesa da língua, propondo uma ação bastante concreta, que é a proibição do uso de palavras ou expressões em língua estrangeria, no âmbito público de utilização da língua, ressalvadas algumas exceções prevista na lei. Contudo, uma vez que a língua é algo que está em constante mudança seria difícil a aplicação e efetividade desta lei devido à grande variabilidade linguística, principalmente em países que utilizam mais de um idioma oficial para as comunicação, como por exemplo a Índia, a África do Sul, Espanha, entre outros. Sabemos que essa proibição que a lei quer impor não seria possível, já que todas as línguas apresentam variantes, sendo o português uma variante do Latim, por exemplo, e que com o decorrer dos anos se encontram em constante mudanças. Outros problemas apresentados erroneamente pelo projeto de lei são:  a descaracterização da língua e a dificuldade   de comunicar-se por conta   das inúmeras palavras estrangeiras agregadas ao   nosso idioma.  A primeira afirmação não é verdadeira porque a língua é caracterizada pela sua gramatica e seu fundo léxico.  Nem um dos dois encontra –se ameaçado por esses empréstimos de palavras estrangeiras, sendo   a transformação deste último muito mais improvável de acontecer do que a própria mudança   gramatical.  A   segunda afirmação também não   é verdadeira, pois a dificuldade   apresentada é incoerente pois o léxico é aprendido conforme o   uso natural no dia-a-dia.  Se a palavra aparece no cotidiano do indivíduo e tem um significado, logo ele aprenderá. As mudanças sofridas na língua portuguesa   durante todos esses anos refletem a   história do nosso país e o proposto pelo   projeto de lei 1676, de   1999   é eliminar por decreto essa história refletida   em nosso léxico, além de não   ter utilidade já que não há como uma lei modificar o uso linguístico de um pais.

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