ANÁLISE DO FILME: O TESTAMENTO DO SR. NEPOMUCEMO

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO – UEMA

DEPARTAMENTO DE LETRAS

CAMPUS BACABAL

CURSO DE LETRAS LICENCIATURA EM LÍNGUA PORTUGUESA, LÍNGUA ESPANHOLA E RESPECTIVAS LITERATURAS.

ARLETE MELO DE OLIVEIRA

ANÁLISE DO FILME: O TESTAMENTO DO SR. NEPOMUCEMO.

BACABAL-MA

2019

1. Após a leitura da obra, responda: quem a personagem principal?

R= O senhor Napumocemo da Silva Araújo.

1. Qual o Tempo e Espaço que a Ação se passa?

R= Na cidade de Cabo Verde em 1997, o tempo é psicológico, já que no decorrer do filme observamos várias passagens de lembranças do senhor Napumocemo, com sua morte sua filha descobre quem era seu pai em vida e tudo que viveu.

1. Quais as características do ambiente?

R= com poucos habitantes, a cidade humilde e de muitas crenças, era totalmente diferente da realidade que conhecemos hoje em dia. Era governada apenas por um presidente e seus vereadores, as casas todas pequenas e em modelos clássicos, todo o ambiente remete a uma era clássica.

1. Fale sobre esses personagens

Maria da Graça;
Carlos Araújo;
Armanda;
D. Jóia;
Adélia;
D. Eduarda;
Notário;
Sr. Américo Fonseca;
Armando Lima.

• Maria da Graça: Filha do senhor Napumocemo com sua antiga empregada Dona Chica, tal filha não foi assumida por ele, pois ela era fruto de um descuido, uma união que não tinha sido realizada na igreja como manda os costumes, assim, o Sr. Napumocemo deixou que a empregada criasse a menina sozinha pois segundo ela, era seu sonho ter uma filha e não iria fazer nada de mal a ela. A empregada, zelando por sua filha , fez um acordo com seu patrão, que nunca, ninguém saberia da existência da menina.
• Carlos Araújo: Sobrinho de Napumocemo, passou sua vida com olho grande na herança do tio, pensando que iria se dar bem depois que seu tio viesse a falecer, nas primeiras impressões sempre se mostrava um bom sobrinho, mas acabou fazendo algo de errado e seu tio acabou o deserdando do testamento. Ele fez um telefonema a seu tio o insultando e no mesmo instante Napumocemo soube que era ele, pois ainda não tinha aprendido a pronunciar uma palavra desde pequeno.
• Arminda: Cantora que estava no bar em que o Sr. Napumocemo foi olhar uma bela dançarina, porém, antes da dança começar teve esta cantora, cantando músicas da época.
• D. Jóia: Umas das mulheres que o Sr. Napumocemo manteve relações ao longo de sua vida, era estrangeira, pois morava ora do país. Conheceram-se a partir de um amigo em uma reunião para tratar de negócios, logo se envolveram.
• Adélia: Moça por quem Napumocemo realmente se apaixonou, com grande diferença de idade para ele, ela já mantinha um relacionamento com um marinheiro que estava viajando, contudo, ela avisou que seu marido chegaria em breve, mas o Sr. Napomucemo se relacionou da mesma forma, o seu namorado chegou de viagem e os dois já estavam muito relacionados, muito apaixonado, se tornou um homem muito triste e nesse momento seu romance com Adélia teve fim.
• D. Eduarda: Empregada de confiança permaneceu com seu patrão até depois de sua morte, pois continuou trabalhando em sua casa com sua filha, servindo a mesma. D. Eduarda cuidou de Napumocemo depois que ele adoeceu de amores por Adélia.
• Notário: Advogado do Sr. Napumocemo, responsável por ler o testamento por completo na companhia de seu sobrinho Carlos e o testamenteiro Américo, ele faz a leitura por completo do testamento, afirmando que o Sr. deixou uma verdadeira obra de arte e não um testamento.
• Sr. Américo Fonseca: Testamenteiro que o Sr. Napumocemo escolheu para cumprir seus últimos desejos presente no testamento, ou seja, ir atrás de sua filha e lhe entregar sua herança, toda a fortuna será dela, e um livro que deveria ser entregue a Adélia.
• Armando Lima: como o testamento era comprido e demorou a ser lido, houve a necessidade de duas testemunhas, a primeira, o Sr. Américo e a segunda, o Sr. Armando Lima que ouviu a segunda parte do testamento.

1. Comente essa passagem:

A maneira como o autor caracteriza e ambienta as personagens leva-nos a perceber uma intenção de conexão com a realidade social na qual ele próprio se insere apontando “problemas” como a corrupção e a promiscuidade.

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