AS CONTRIBUIÇÕES DAS TEORIAS DA APRENDIZAGEM E PSICOLOGIA NO DESENVOLVIMENTO PARA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE LINGUA INGLESA.

CONTRIBUIÇÕES DAS TEORIAS DA APRENDIZAGEM E PSICOLOGIA NO DESENVOLVIMENTO PARA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE LINGUA INGLESA.

Charles Rodrigues Novais Júnior.

Compreende-se a importância dos processos psicológicos do ser humano inerente a aquisição de qualquer que seja o conhecimento. A priori, faz-se necessário entender o conceito de Psicologia da educação, ela contribui para que o espaço e contexto no qual o aluno está inserido, tenha confortabilidade e fluidez no processo de aprendizagem do estudante, trazendo consigo práticas pedagógicas adaptativas à especificidade do aluno, focando nas suas debilidades e buscando as reparar.

A relação professor-aluno é de suma importância no que tange o processo de ensino e principalmente o processo de aquisição (e como deve-se focar na aquisição de uma nova língua, neste caso, a Língua Inglesa) de determinado saber. O docente em formação deve entender logo em seu início de graduação algumas dificuldades que surgirão no contexto escolar, com também, saber lidar com essa fragilidade. Por isso, a Psicologia do desenvolvimento busca sanar essas adversidades intrínsecas a essa jornada pedagógica, munindo o docente de estratégias e instrumentos para a completa compreensão do estudante.

Diferentes abordagens psicológicas contribuem para a metodologia da educação, pode-se citar a psicanálise Freudiana, o behaviorismo, entre outras. Estuda-las acarreta no individuo bagagem, não apenas para conhecimento próprio, mas, para construção de um ambiente ainda mais rico em métodos de ensino. A psicologia não só visa ajudar o docente no processo de ensino, como também, em estabelecer alguns diagnósticos na sala de aula, ou seja, entender em qual área o aluno necessita de ajuda.

O processo de aquisição de uma nova língua é semelhante a alfabetização. O estudante se coloca em uma posição de total incapacidade de comunicação (obviamente, quando a sua proficiência é quase ínfima), sabendo que a partir dali ele encontrará algumas barreiras que o impedem de externar tudo aquilo que ele sente e/ou pensa, justamente pelo fato de não conseguir se comunicar em total clareza em uma língua estrangeira, e por ser um sistema que exige uma certa resiliência por parte dele, entende-se que os processos psicológicos nessa caminhada, entrarão em embate. Por isso, nesse caso pontual, cabe ao docente entender qual é a melhor ou neste caso, mais adequada metodologia a ser exposta ao aluno.

É frequente a evasão de estudantes de uma nova língua estrangeira logo em seu início de curso (podendo ser graduação, cursos de idiomas), pelo fato de os mesmos não conseguirem extrair a essência do que é adquirir um novo idioma. O professor necessita conduzir o estudante ao melhor caminho de prática, fazendo-se valer do contexto o qual o aluno vive, seus problemas pessoais, talvez, suas barreiras emocionais e psicológicas, pois, caso contrário, o discente não se sente amparado e capaz de se formar em Língua Inglesa.

        A importância da aplicabilidade da psicologia na educação, não se basta apenas na importância da reflexão metodológica a ser aplicada ao educando, mas existe outras duas funções tão importantes quanto, são elas; o diagnóstico, que visa detectas todas as dificuldades de compreensão do conteúdo, quanto as habilidades específicas. E a intervenção que tem como objetivo propor atividades destinadas a prevenir os fracassos, preparando as aquisições ou para remediar problemas. (RENATA MEIRA, p 73)

A autora explica a grande contribuição das teorias de aprendizagem e psicologia na educação no contexto docente de forma sucinta e clara, trazendo entendimento que não apenas metodologicamente, no entanto, atuam na dificuldade específica do aluno, para a remediação do problema.

Segundo Mizukami (1986) existem 5 tipos de abordagens, que devem ser compreendidas pelo corpo docente que auxiliam e podem ser instrumentos para a obtenção do conhecimento, são elas: a tradicional, comportamentalista, humanista, cognitivista e sociocultural.

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