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Análise de um Micro conto

Por:   •  6/5/2015  •  Relatório de pesquisa  •  613 Palavras (3 Páginas)  •  150 Visualizações

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TRABALHO DE PCC (PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR)

CURSO DE LETRAS INGLÊS

NOME: MARIA SILVANA DA SILVA

RA: 1427049

POLO SANTO ANDRÉ

2014

Tema: Análise de um microconto – DALTON TREVISAN

Ah, é?
Ah, é?
Mal a pobre se queixa:
-Ai que vida infeliz.
Ele a cobre de soco e pontapé.
-E agora? Está se divertindo?
Apanha ela, (grávida de três meses) e apanham as cinco pestinhas. Uma das menores fica de joelhos e mão posta:
-Sai sangue, pai. Não, com o facão, paizinho. Com o facão dói.
( Dalton Trevisan).

Personagens: Mulher grávida, marido e cinco filhos.
Tom da Narrativa: 3ª pessoa
Figuras de linguagem: Ironia
Tema: Violência doméstica
Conflito social – Família não planejada e desestruturada.

Esse microconto de Dalton Trevisan mostra a história de uma família desestruturada, onde predominam as agressões físicas e morais.
Um pai de família usa de uma violência tão grande contra aqueles que deveria amar e cuidar. É demais a brutalidade, que fica difícil imaginar o porquê de tanto descontrole. Talvez seja uma resposta a um estímulo que recebeu quando criança; seu pai poderia tê-lo castigado muito, e à sua mãe também, cresceu em meio a esse desajuste todo, tornando-se um homem cruel, sem amor a ninguém. Também por viver uma vida miserável, sem poder oferecer dignidade à família, juntamente com a cobrança psicologicamente de si própria por ser ele o principal responsável em sustentar a família o tornou um sujeito revoltado. São cinco crianças e mais um a caminho, como conseguiria manter a todos? E a esposa, por que não evitava ter mais filhos? A narrativa não mostra se ela trabalhava para lhe ajudar, creio que por falta de ter com quem deixar as crianças, pois há falta de creches, fosse impedimento para que trabalhasse fora. Essa tem sido a queixa das mulheres atualmente. Aquela mulher vivia cheia de medo, infeliz, amargurada.
Queria outra vida para ela e seus filhos, mas se sentia uma fraca, acuada. Se for ruim com aquele homem, pior sem ele, como manteria seus filhos? Ela sabia que todos corriam risco de vida, porém, o medo faz com que a pessoa fique paralisada e não tome a decisão de denunciar a violência, com certeza vizinhos ou familiares sabiam disso, mas preferem não interferir como dizem :eles são casados e adultos que se entendam....  não denunciam tão pouco aquela que sofre agressão(também pouco se faz por essas mulheres; quantas já morreram porque a polícia não lhes garantiu segurança?) .

A cinco crianças também sofriam muito psicológica e fisicamente,. Para uma criança ser feliz, não precisa de muito, ela só quer ser amada, não importa as condições materiais elas querem o amor dos pais, educação, ensinamentos. Na pouca maturidade que tinham as cinco crianças, viam que o pai era muito bravo, e batia por tudo; e a mãe, como uma coitada, que não podia fazer nada para mudar a situação e lógico que as crianças ficavam embaixo da mãe se refugiando.
Como mudar a realidade de famílias como essa? São tantos os problemas que sofrem, marginalizados pela sociedade, pelo governo, não têm perspectiva na vida. Ganham salários que mal dá para fazer as principais refeições, quando têm salário, muitos não conseguem emprego registrado, trabalham informalmente. Não há planejamento familiar, a família só vai aumentando, e a situação se complicando. Muitas famílias vivem abaixo da linha da pobreza, como ajudar essas pessoas? Como mudar os estímulos negativos que recebem diariamente? Elas vivem desiludidas da vida, algumas entram na criminalidade, há muitas injustiças sociais e falta de oportunidades para o indivíduo mudar sua história, e viver dignamente.
*Psicologia = Estímulo e resposta - o ambiente e a hereditariedade faz o indivíduo ser o que é.
*Ciências Sociais = Desigualdade social faz a pessoa viver sem dignidade, morando em condições precárias, sem educação, sem saúde, sem saneamento básico, sem alimentação.

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