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Auto da Barca do Inferno De Gil Vicente

Por:   •  7/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  646 Palavras (3 Páginas)  •  896 Visualizações

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UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL[pic 1]

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

INSTITUTO UFC VIRTUAL

DISCIPLINA – LITERATURA PORTUGUESA I

PROFESSORA:SANDRA MARA ALVES DA SILVA

AULA 02 – PORTFOLIO 02 – POLO FECET - CAUCAIA

MARIA XELIANE BARBOSA MARQUES

ATIVIDADE.

CAUCAIA

2015

Atividade de Portfólio


No Auto da barca do inferno, Gil Vicente denuncia as mazelas da sociedade da época a partir de personagens tipos representantes das classes sociais. Após ler a peça, redija um comentário crítico no qual você deve esclarecer quais classes sociais são criticadas a partir de seus personagens, quais os pecados de cada um e como estes representam problemas da sociedade da época. (O texto deve ter no mínimo 30 linhas)

Pode-se perceber que o texto de Gil Vicente o auto da barca do inferno é a representação do juízo final segundo a religião católica, ou seja, é a demonstração de forma satírica onde vão parar as almas das pessoas depois da morte de acordo com sua conduta na terra.

O cenário apresentado pelo autor é entendido como um porto onde existem duas barcas distintas: uma que vai para o inferno, comandado pelo Diabo e outra que vai para o céu, guiado pelo Anjo. Ambos aguardam os mortos, que são almas que deverão seguir em uma das direções.

O primeiro a chegar foi um Fidalgo pertencente à nobreza, é possível ver nesse personagem dois defeitos retratados; o orgulho e a prática da tirania. Através desse personagem pode-se notar a crítica trazida pelo autor, pois ele sendo nobre logo pensou que seu destino seria o céu, fazendo referência aos nobres que se achavam mais importantes que os demais, no entanto, a realidade foi outra, visto que ele era um tirano, arrogante, vivia a luxúria e gostava de oprimir os mais humildes. Adorava ser venerado e bajulado devido aos bens que possuía. Seu fim foi entrar na barca que iria para o inferno sentença dada por seus pecados cometidos em vida.

Em seguida chega um agiota, o Onzeneiro, que era uma pessoa gananciosa e avarenta também da nobreza, cobrava juros altíssimos do povo sem nenhum pudor, foi condenado ao inferno, por enganar as pessoas na terra, vê-se o apego aos bens materiais, tanto que o personagem pede para voltar para buscar seus bens, fica claro que o autor tenta passar a ideia que nada se pode levar dessa vida.

Um dos poucos a irem por céu foi o Parvo pessoa simples, ingênua desprovido de bens materiais e os Cavaleiros Cruzados, que eram cristãos e morreram lutando em nome da fé.  Vemos que são ressaltados os valores morais e fé cristã para se ter direito genuíno ao paraíso.

Entende-se que todos os que foram condenados ao inferno, de algum modo representavam problemas que atingiam a sociedade da época, eram infiéis como o frade, que não tinha uma postura verdadeira perante a fé católica, desonestos representados pelo sapateiro, meretrizes, prostitutas e feiticeiras representadas pela personagem Brísida Vaz, não exerciam a fé cristã católica pregada pela igreja por este motivo era candidatos ao inferno como foi o caso do judeu. Também estão na lista do autor pessoas imorais como o Corregedor e o Procurador que deviam fazer a justiça, no entanto, eram injustos e utilizavam desta para seus próprios interesses. E o enforcado que já tinha sua sentença estipulado, mas ainda tinha esperança de ser absolvido fato que não aconteceu.

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