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Chomsky e o Gerativismo

Por:   •  24/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  502 Palavras (3 Páginas)  •  628 Visualizações

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Chomsky e o Gerativismo

O gerativismo teve início no fim da década de 1950 (aproximadamente em 1957), nos Estados Unidos, a partir dos trabalhos de Noam Chomsky. Seu “objetivo” é a explicação da linguagem humana de uma forma abstrata. Em princípio a linguística gerativista foi formulada em contraposição ao modelo de descrição dos fatos da linguagem, o modelo behaviorista (que é a ciência que tem por finalidade o estudo do comportamento o controle e previsão).

 Foi mudado o objeto de estudo da linguística, da língua para a competência linguística (capacidade de produzir e reconhecer a linguagem) e o método foi mudado do estruturalismo para o gerativismo. Teve várias reformulações, como citado anteriormente é a resposta ao behaviorismo.

Competência linguística é desenvolvida a partir da experiência, sendo a capacidade da pessoa produzir um conjunto infinito de frases. Todos os falantes têm essa capacidade de criar frases inéditas, mesmo não as conhecendo completamente, chamamos essa capacidade de criatividade, segundo Chomsky é ela que distingue a linguagem humana dos sistemas de comunicação animal.

Chomsky cita dois tipos de estruturas ao falar sobre a língua: a superficial que esta na apresentação da fala, como ele determina o que ira usar ou não e a profunda que é considerada como mais importante  se baseia  na informação que o ouvinte ou falante recebe e interpreta, é o sentido do que esta sendo dito.

Ele lança uma critica ao estruturalismo defendido pelo psicólogo  Skinner, que diz que o processo de linguagem se aprende por imitação como se fosse um adestramento. Chomsky  defende sua tese a qual a linguagem é uma capacidade inata do ser humano, uma característica de nossa espécie, digamos assim. De acordo com alguns estudiosos inclusive Chomsky, são defendidas três supostas evidências:

*Todos os seres humanos falam uma língua natural, independente da sua complexidade a linguagem é uma propriedade humana e não uma criação cultural;

*Há uma base natural para a linguagem;

*O uso da linguagem está “inscrito” na mente/cérebro do falante, não é necessário aprender muito pra falar uma língua.

Embora essas evidências não sejam suficientes para a defesa da tese do inatismo, são necessárias evidências de que a linguagem humana tem realidade biológica. Para a comprovação a respeito d linguagem vista como biológica, o estudo da afasia. Estudiosos postularam localizaram a região cerebral do domínio da linguagem, ou seja, reconheceram a realidade biológica da mesma. Perante essa comprovação, têm-se notado que a linguagem é inscrita no DNA, uma propriedade da espécie humana e não uma criação cultural.

Conclui-se a partir dos estudos de Chomsky que o gerativismo gera frases através de um processo na maioria das vezes abstrato, investigando a gramática correta e incorreta, e que alguns aspectos da linguagem precisa de uma gramática mais complexa e formal.

Ele compara a língua com um ser vivo que nasce com um DNA, cresce inserido em um ambiente que o influencia e amadurece com o tempo. Com isso entendemos que a aquisição da linguagem é algo que se processa primeiramente na mente do ser humano, evidenciando a criatividade linguística no processo de aprendizagem.

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