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Chomsky e o Gerativismo

Por:   •  23/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  698 Palavras (3 Páginas)  •  807 Visualizações

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Estudos Linguísticos I

Vivian B. Indart

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A linguística possui um campo de estudo que abrange teorias e maneiras diferentes de estudar e compreender como funcionam as línguas e as linguagens. Entende-se por língua uma atividade social, por meio de códigod formados por palavras regidas por determinadas regras de um grupo específico, como o português, alemão, japonês, etc,. A linguagem por sua vez é considerada como a capacidade do ser humano de se comunicar, podendo ser verbal ou não-verbal. Há dois estudiosos no campo da linguística que apresentam diferentes teorias: Saussure, com o Estruturalismo e Chomsky, com o Gerativismo.

Tanto Chomsky como Saussure vão buscar em suas teorias a homogeneidade do objeto da linguística e a noção da estrutura, divergindo porém na última. Para Saussure, a estrutura é um sistema, com um caráter sistêmico. Para Chomsky, a estrutura é um conjunto de regras, sem considerá-lo um sistema fechado, tendo assim, um caráter mais dinâmico, podendo chegar, portanto, a criatividade linguística. Chomsky afirma que a criatividade é o que caracteriza o comportamento linguístico humano, é aquilo que difere a linguagem humana da comunicação entre animais. O ser humana é criativo, sempre dizendo frases inéditas, que nunca foram reproduzidas da mesma forma antes. Desde frases simples ou erudita, todos os falantes são criativos. Portando, tendo a criatividade como principal característica humana, Chomsky considera que um indivíduo que domino um conjunto finito de regras é capaz de formar um conjunto infinito de sentenças. A partir dessa análisa da criatividade, Chomsky adota um estudo racional da linguagem e propõe que a capacidade de entender e falar uma língua, é na verdade uma capacidade genética, que está no nosso cérebro, ou mente, que constitui a competência genética. Essa capacidade inerente ao ser humano é denominada por Chomsky de Faculdade da Linguagem. Isso significa que todas as crianças, independente da língua que venham a falar, partem do mesmo ponto inicial, possuem a mesma faculdade da linguagem. A diferença está no ambiente linguístico que a criança está inserida. Se uma criança cresce em um ambiente linguístico que fala português, ela desenvolve o conhecimento dessa língua, a partir da Faculdade da Linguagem que ela possui geneticamente e com os dados linguísticos ao quais ela é exposta no ambiente em que está inserida. Com o gerativismo, a língua deixa de ser vista como um fator social, e passa a ser analisada como uma faculdade mental inata do ser-humano.

Os gerativistas sempre se focaram em compreender como falantes de uma língua possuem intuições sobre as sentenças que ouvem e produzem. Como os falantes conseguem identificar se uma sentença é gramatical ou agramatical, sem ninguém necessariamente ter explicado e ensinado as normas da gramática. Trata-se, então, de um conhecimento implícito, incosciente, inato acerca da língua. Esse conhecimento natural e inconsciente que permite ao falante essa intuição sobre a línga é denominado competência linguística. A competência gramatical é o saber linguístico armazenado em nossas mentes, é o conhecimento das regras gramaticais da nossa língua materna, que é acessado quando formulamos ou compreendemos frases. O uso concreto da língua porém, trata-se do desempenho linguístico. O desempenho é resultado da competência, é a maneira que a competência é reproduzida na fala. Pode ser chamada também de atuação ou performance, pois é o uso da língua manifestado na fala. O interesse central dos gerativistas é estudar a competência linguística, pois buscam compreender o funcionamento da mente.

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