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Equipamentos Hospitalares

Por:   •  21/4/2015  •  Artigo  •  2.980 Palavras (12 Páginas)  •  410 Visualizações

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Introdução

São muitos os hospitais que passam por dificuldades por não terem conhecimento dos verdadeiros custos de seus serviços que são prestados, falhas na estrutura organizacional e a alta competitividade. Nesta atividade, mostraremos a necessidade de um acompanhamento da composição de custos e dos materiais hospitalares. Tentaremos mostrar alguns princípios do custo-padrão utilizados para a fixação dos custos diretos de um hospital, tais como os dos materiais médico-hospitalares.

Sabemos que as atividades médico-hospitalares e as despesas estão relacionadas ao profissional médico, esses profissionais têm o poder de decisão de qual material e qual tratamento vai utilizar. Na maioria das vezes essa decisão pode acarretar em mais ou menos despesas para o hospital. Sabemos também que, em termos de serviços de saúde os custos indiretos representam uma alta porcentagem das despesas totais. Antigamente bastava que o procedimento fosse realizado, a conta seria encaminhada ao convenio com todos os itens gastos para que se fosse feito o pagamento, não era preciso se preocupar em minimizar custos.

Mas o tempo passou e os compradores de serviços médicos evoluíram. Estão controlando melhor seus gastos, exigem um maior controle de custos por procedimentos e estabeleceu a prefixação de taxas as quais muitos hospitais aderiram, alguns ante de terem idéia de qual real custo de seus próprios procedimentos. Neste trabalho tentaremos, identificar algumas questões gerenciais e financeiras de um hospital e propor condutas para minimizar o impacto de variáveis na administração hospitalar. Percebemos a importância de termos uma ferramenta de custos mais apurada, que nos permita encontrar os componentes de custos que podem ser melhores gerenciados, sem que percamos a qualidade e o faturamento de alguns serviços. Acreditamos que isso facilitara na tomada de decisões estratégicas.

No âmbito gerencial, o setor da saúde é o mais complexo e que acarreta maiores custos, é um setor que exige atualizações constantes devido as mudanças e surgimentos no mercado e de novos produtos “gestão de materiais”. Os materiais e equipamentos são considerados insumos ou fatores produtivos, de natureza física, com seu tempo de vida útil, pois os empregados realizam procedimentos e prestam assistenciais aos clientes. A falta de alguns equipamentos/materiais imprescindíveis para assistência é um dos pontos que mais afligem os gestores. Temos a gestão de materiais como um processo na qual se planeja, executa e controla, em condições mais eficientes e econômicas, o fluxo de materiais, partindo das especificações até a compra dos mesmos.

Podemos perceber facilmente como o avanço tecnológico têm aumentado a complexidade de uma assistencial, isso acontece, pois exige um nível de atenção mais elevado, por parte dos profissionais que utilizam. A gestão de recursos e materiais e um motivo de preocupação em diversos hospitais, tanto nas do setor público, como no privado. O setor público sofre devido aos orçamentos restritos, necessitam de um controle de seu consumo e de seus custos, devem tomar cuidado para não privar funcionários e pacientes do material necessário.

Primeiramente queremos deixar clara a importância dos serviços hospitalares aprimorem o serviço de gerenciamento de equipamentos e materiais, para garantirem uma assistência contínua e de qualidade visando reduzir os custos e assegurarem a qualidade dos equipamentos necessários para que se realizem os trabalhos.

Certamente a participação de um enfermeiro na gestão de equipamentos/materiais, é uma conquista nas esferas de tomada de decisão, destacando a importância do seu papel na dimensão. O enfermeiro deve planejar e manter a qualidade e quantidade dos equipamentos e materiais necessários as unidades, levando em conta a durabilidade do material, o armazenamento e outros aspectos técnicos. Deve conhecer a política adotada pelo hospital em relação ao processo de compras de materiais e equipamentos, para que possa trabalhar garantindo, assim, a aquisição de produtos que mesmo com o menor preço, satisfaçam os padrões técnicos e de segurança.

Discutindo Caso

O documento de Referência para o Programa Nacional de Segurança do Paciente foi elaborado pela ANVISA junto com a Fundação Oswaldo Cruz, com o apoio do Comitê de Implantação do Programa Nacional de Segurança do Paciente,

Após reuniões o documento foi editado e avaliado, lançado em abril de 2013, com o objetivo de prevenir e reduzir o número de incidentes que resultam em danos ao pacientes e profissionais nos serviços de saúde.

Esses incidentes são as quedas, administração incorreta de medicamentos, acidentes com equipamentos entre outros. Atualmente tornou se obrigatório que todos os hospitais montem equipe de Núcleo de Segurança do Paciente. Esses serões responsáveis por aplicar e fiscalizar regras que melhorem o atendimento e que previnam falhas assistenciais. Essa equipe tem como princípios melhorar os processos de cuidado e do uso de tecnologias da saúde; disseminar boas praticas e implantar a cultura da segurança; garantia as boas práticas da assistência que é prestada a população. Sendo que as ações de prevenção de eventos adversos, em favor da segurança do paciente são atividades que devem ser realizadas por todos os profissionais que atuam em ambiente hospitalar.

Citaremos alguns dos protocolos criados, todos com o intuito de orientar os profissionais a trabalharem a segurança do paciente.

Identificação do Paciente: A sua finalidade é reduzir a ocorrência de incidentes. O processo de identificação deve assegurar que o cuidado seja prestado à pessoa para a qual se destina.

Prevenção de Úlcera por Pressão: A sua finalidade é prevenir a ocorrência dessa e de outras lesões da pele, visto que é uma das consequências mais comuns da longa permanência em hospitais.

Cirurgia Segura: A sua finalidade é estabelecer medidas para reduzir a ocorrência de incidentes e eventos adversos e a mortalidade cirúrgica, possibilitando o aumento da segurança na realização de procedimentos cirúrgicos, por meio do uso da Lista de Verificação de Cirurgia Segura.

Higiene das Mãos: A sua finalidade é promover a higiene das mãos, assim controlando e prevenindo as infecções relacionadas à assistência, visando à segurança do paciente, dos profissionais de saúde e de todos aqueles envolvidos nos cuidados aos pacientes.

Tele Jornal

A engenharia clínica é um campo do conhecimento que foca na gestão de tecnologias

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