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Gêneros Textuais

Por:   •  13/6/2019  •  Resenha  •  699 Palavras (3 Páginas)  •  198 Visualizações

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Resenha

LOVATO, Cristina dos Santos. Gêneros textuais e ensino: uma leitura dos PCN’s na Língua Portuguesa do ensino fundamental. 4. Ed. Travessia. Educação, Cultura, Linguagem e Arte. Disponível em: < http://www.unioeste.br/prppg/mestrados/letras/revistas/travessias/ed_004/artigos/linguagem/pdfs/G%EAneros%20Textuais%20-%20Cristina.pdf>.

Cristina dos Santos Lovato é professora da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) é doutora em Letras/Estudos linguísticos pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal de Santa Maria, estagiou Universidade da Califórnia (EUA) e o artigo “Gêneros textuais e ensino: uma leitura dos PCNS de Língua Portuguesa no ensino fundamental” foi desenvolvido para receber o título de especialista em Língua Portuguesa.

Os gêneros textuais se constituem na materialização de diversas práticas sociais que perpassam a sociedade e são organizados de maneira a se tornarem imprescindíveis na para o cotidiano da sociedade, através dos gêneros que a linguagem oral e escrita se efetivam, e ao conhecer de que forma a linguagem funciona nas mais diversas situações de comunicação é o que irá possibilitar a compreensão dos indivíduos do texto como uma construção social.

Os PCN’s evidenciam que na leitura e a produção de textos, sejam eles orais ou escritos, as práticas discursivas juntamente com a reflexão acerca das estruturas da língua, necessitam de prioridade quando se trabalha com a língua materna. Assim no referido documento o ensino por meio de gêneros textuais se justifica por: possibilitar o desenvolvimento de diversas habilidades comunicativas tendo como ponto de partida a relação existente entre texto e contexto e as suas implicações sociais, objetivando que os edcucandos identifiquem  a funcionalidade dos conteúdos e das atividades realizadas na sala de aula para o convívio social.

A língua portuguesa se apresenta no PCN’s como um campo de conhecimento que se encontra em transformação, assim ao trabalhar a língua materna os educadores necessitam se desapegar das regras gramaticais e a visão tradicional com que o texto é trabalhado somente como um meio de trabalhar aspectos linguísticos.  Neste contexto, o texto se constitui na unidade básica de ensino, tanto na leitura e interpretação e também na produção textual, na abordagem proposta para a leitura, o leitor a partir da interação com o texto deve assumir uma posição crítica e de questionamento da realidade na qual esta inserido, só que isto só será possível se o leitor estiver atento para o contexto que fornece pistas acerca da realidade por ele evidenciada, no documento propõe-se um redimensionamento da utilização da redação no ensino fundamental.

No que se refere ao ensino de produção textual, se defende que o foco deve ser nos gêneros textuais, onde o primeiro passo seria o estudo antecedente dos gêneros que os educandos têm contato em seu cotidiano, e gradativamente este leque de gêneros seria ampliados de acordo com a evolução das séries dos alunos.

O trabalho com gêneros é um instrumento significativo a ser utilizado como meio de socialização,  utilizado na compreensão e interação das mais diversas formas de comunicação social onde o indivíduo se insere, assim Martim (1999) propõe uma pedagogia baseada no gênero, que visa romper com os espaços deixados pela pedagogia tradicional, onde o trabalho com o texto será construído como um ciclo de atividades composto de três fases: modelagem (realiza-se a discussão de um gênero específico tendo como foco suas funções, estrutura e também aspectos léxicos e gramaticais); negociação conjunta ( produção conjunta de educandos e educadores de um segundo texto com base na discussão feita no primeiro momento); construção individual (produção individual do aluno sobre o texto). Este autor realizou uma modificação nesta primeira proposta onde a fase de modelagem passa a ser denominada desconstrução, e também inclui uma nova fase, a negociação que acontece antes da primeira fase. Vale ressaltar que Martim (1999) observa que este ciclo não fixo, e que o educador pode retomá-lo consoante a sua necessidade, ressalta ainda que este ciclo é passível de modificações.

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