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Papel Dos Funcionarios

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Por:   •  15/1/2015  •  1.210 Palavras (5 Páginas)  •  987 Visualizações

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O papel dos funcionários como educadores

Agora vamos nos perguntar: até que ponto funcionários e funcionárias de escola são educadores?

Em primeiro lugar, são educadores porque são membros da sociedade humana, que é essencialmente educadora. Reforçam esse papel, em muitos casos, por serem pais e mães, a quem compete educar os filhos, coordenar a missão educativa da família.

Se reparemos bem: nós não temos como escapar de nosso papel de educador.

Mas aqui não estamos falando de ser educador ou educadora em geral, na sociedade, e sim, na escola. Os funcionários e as funcionárias são educadoras escolares?

De alguma forma, não resta dúvida de que são, por pertencerem ao corpo de trabalhadores das escolas, agências formais de educação. Mas, reparem: “coadjutores, auxiliares, administrativos, servidores, pessoal de apoio”. Não é assim que são chamados e reconhecidos?

As crianças, quando chegam à escola, chamam professoras, porteiras, merendeiras e serventes de “tias”, não é verdade? Elas não fazem distinção entre docentes e não docentes. Para elas, todas e todos são adultos, responsáveis por seu cuidado, educação e, até, correção. Já o mundo oficial, a burocracia, faz essa distinção. Precisamos mudar essa concepção. Professores, funcionários, assim como os diretores, os coordenadores, são e devem ser todos educadores, embora com funções distintas.

Aos professores compete o papel de garantir a aprendizagem dos alunos, por meio das atividades de ensino. Às merendeiras, a educação alimentar; aos encarregados da limpeza e manutenção, a educação ambiental; às auxiliares de bibliotecas, dos laboratórios, de vídeos, a educação para a cultura, para a comunicação, para o lazer; aos que trabalham nas secretarias, a educação para a gestão democrática, para a responsabilidade cidadã.

É claro que essa nova concepção não se efetiva da noite para o dia. Para isso temos que aprofundar a descrição da identidade dos funcionários como educadores escolares. Vejamos cada uma das habilitações propostas no Profuncionário:

1. Técnicos em alimentação escolar ou educadores alimentares?

2. Técnicos em gestão escolar ou educadores da democracia?

3. Técnicos em multimeios didáticos ou educadores da comunicação?

4. Técnicos em manutenção da infra-estruturar escolar ou educadores ambientais?

Assim como não existe o professor abstrato, mas professores concretos (de alfabetização, geografia, inglês, EJA, etc.), Não existe o funcionário abstrato, mas funcionários concretos – a merendeira, o secretário, a auxiliar de biblioteca, o zelador.

Cada professor concreto reúne pelo menos três conjuntos de competências: a de especialista num determinado campo de conhecimento (geografia, por exemplo); a de habilitado na metodologia do ensino–aprendizagem e a de educador escolar, ou seja, de alguém preparado e comprometido com a educação e com a proposta pedagógica da escola onde trabalha. Também o funcionário precisa reunir, no mínimo, três conjuntos de competências: a de especialista num determinado campo de conhecimento técnico (alimentação, por exemplo); a de habilitado na metodologia de sua função educativa específica (alimentação escolar); a de educador escolar, ou seja, alguém preparado e comprometido com a educação e com a proposta pedagógica da escola onde atua.

Você percebe que ser funcionário, como educador escolar, é muito mais do que sorrir no atendimento aos alunos e aos pais, ser sensível aos problemas das crianças e dos adolescentes, serem solícito no cuidado com os estudantes e com os diferentes espaços escolares? Ser educador escolar, tanto como professor, quanto como funcionário, implica competências mais complexas – exatamente as que estamos tentando desenvolver com esse curso.

Vamos agora a mais alguns conceitos Financiamento da Educação – Se em sua cidade existem escolas particulares que cobram mensalidades bem diferentes (uma R$ 100,00 e outra R$ 400,00 – por exemplo), você deve ter reparado que nas mais baratas os professores têm salários menores que nas mais caras. Até o salário dos poucos funcionários de ambas também têm diferenças, embora menores. Simplesmente porque o salário dos trabalhadores em educação provém da receita de cada escola, não é? No caso das escolas públicas, a coisa funciona de maneira semelhante. Se a arrecadação de impostos de um estado ou município é muito maior que de outro, em relação a um número igual de matrículas, o governo mais rico poderá pagar salários mais altos.

Sindicato – O valor dos salários nas empresas privadas não depende somente de seu faturamento, da receita da venda de produtos ou da oferta de serviços. Os trabalhadores organizam-se em sindicatos e lutam,

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