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Projeto de pesquisa Família e escola

Por:   •  22/5/2018  •  Projeto de pesquisa  •  2.164 Palavras (9 Páginas)  •  284 Visualizações

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REFERENCIAL TEÓRICO

1. INTRODUÇÃO

Introdução

Este trabalho tem com finalidade o desenvolvimento de um saber acerca da pesquisa didática e de suas ações construtivas e formadoras, com foco no realismo das escolas e em seu existir cosmovisível nas aulas de Língua Inglesa.

Segundo Minayo (1994) a pesquisa é uma ação fundamentadas ciências para a compreensão da realidade. Teórica e prática em sua constância a pesquisa científica combina a coleta de dados aos conceitos epistemológicos, formando uma estrutura cognitiva focada em sua completude.

Sendo assim, esta pesquisa é nada mais do que uma dinâmica entre questionamentos relevantes e resultados concretos, necessários ao entendimento dos problemas pesquisados de maneira teórica, metodológica, empírica, pragmática, e porque não dizer didática, uma vez que agrega valores pedagógicos e humanos.

Sintetizando, o conhecimento dos métodos e práticas de ensino está estreitamente ligado aos aspectos sociais e humanos de uma escola, e são deverasmente úteis à compreensão das relações político-pedagógicas da mesma. Diante disso, se tornam relevantes, o estudo e a aplicação do exercício interdisciplinar, não somente para a integração de saberes, mas para a integração de pessoas.

ESCOLA E FAMÍLIA

A aprendizagem é um processo de vivência, onde todos os meios cognitivos são construídos e reconstruídos constantemente. Assim ao pensar em aprendizagem deve-se primeiramente pensar em edificação de significados pré-escolares e pós-escolares.

Por isso, os educadores devem estar prontos não apenas a repassar conceitos, mas a repassar novos conceitos, uma vez que o aluno já possui conhecimentos prévios sobre o mundo, com habilidades formadas e reformadas, da mesma maneira que Freire (1992) em seu artigo A importância do ato de ler– onde uma leitura de mundo é anterior à leitura da palavra, em outros termos o saber assimilado nas relações familiares e de mundo antecede e suplementa o saber escolarizado.

Entrementes, ao partir de uma concepção construtivista o educador deve ter em mente que o nível intelectual do educando da realidade é variável, que as experiências são primeiramente vividas no processo vivência e, desenvolvidas e esquematizadas no processo de ensino-aprendizagem.

Segundo Kramer (2010; p. 114) afirma que os alunos:

“[...] já conhecem muitas coisas quando chegam à escola, já possuem valores adquiridos no seu meio cultural.(...) no trabalho com crianças precisavam partir do que já sabem. Mas é claro que elas têm muito a aprender e construir em relação à língua, à matemática, às ciências naturais, às ciências sociais. Como professores, nosso trabalho (me parece) é fazer as pontes entre o que conhecem e os novos conhecimentos.”

No entanto, mesmo sabendo disso muitos educadores ainda partem da errônea primícia, na qual a escola, na persona do professor é a única capaz de transmitir e estruturar a intelectualidade dos alunos, em contraponto, por exemplo, ao psicologismo pedagógico, que admite que as relações afetivo-educativas, não necessariamente escolares são as que edificam o processo humano-cognitivo.

PAPEL DA EDUCAÇÃO

A educação é trazer a tona, desenvolver, lapidar. A educação é a liberdade, educar é semeadura e colheita, é produção e reprodução de saberes e práticas, que formam e transformam os seres humanos em conhecedores de seu cosmos.

Por isso, acentuando essa ideia a Constituição Brasileira (1988; p.137) afirma que: “A educação, direito de todos e dever do estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.”

Por isso, é fundamental que a sociedade cumpra seu dever criando uma educação crítica, inclusiva e igualitária, garantindo um ensino libertador, sem

hermetismo retrógrados, capaz de agrupar conhecimentos. Ensinando o aluno a conhecer, a fazer, a viver e a ser.

Segundo Gasparin (2014, p.105) entende-se que “a grande responsabilidade do educador a quem cabe unir o processo espontâneo da natureza com a diretividade intencional da educação. A tarefa educativa não cabe apenas à família e à escola, mas é uma ação de toda a vida social, ou seja, a sociedade humana é uma sociedade educativa.” Por isso, a aprendizagem deve ser algo produtivo e natural, e que gere bons resultados, em uma cuidadosa organização de tarefas no âmbito escolar e no aprendizado dos alunos. Assim, o ponto de partida principal da aprendizagem é o conhecimento do simples para o mais difícil de solucionar, pois o homem é uma tabua rasa, que precisa ser estimulado e transformado.

A prática escolar carece de ser realizada em atividades didático-educacionais, com questões do dia a dia da sala de aula de forma social e ao trabalho dos docentes, que através do processo reflexivo conseguem desenvolver com mais qualidade um conteúdo mais crítico da realidade.  

Segundo Comenius (2011, p. 60):

No homem é inerente o desejo de saber e também de enfrentar (e não apenas de suportar) os esforços que isso implica. Tal já ocorre na primeira infância e nos acompanha por toda vida. Quem não deseja escutar, ver, fazer sempre algo de novo? A quem não agrada ir todo dia a um lugar qualquer, conversar com alguém, fazer perguntas ou contar coisas?

Portanto, nas relações educativas, é importante não só ensinar e aprender para escola, mas ensinar e aprender para vida cotidiana e ética, pois o homem é um ser com valores morais, sociais e culturais, e a escola deve torná-lo agente da humanidade e do conhecimento.

Deste modo, o conhecimento é um aspecto da evolução e comunicação humanas, e dá-se através das relações sociais e afetivas, em uma contínua vicissitude de face comportamental e indubitavelmente temporal e humanista.

Por isso, o conhecimento desenvolve-se na práxis, sendo capaz de agrupar conceitos, formas e, é claro, sentimentos, captando o máximo de informação, a fim de transfigurá-la em formação relevante e genuína.

Entretanto, ao tratar do ato cognitivo, é de suma importância que seja aplicada uma observação de termos fundamentais, não somente à didática, mas ao próprio humanismo e educação.

Em suma, a educação é o estudo do comportamento humano e a sua ação reta. Através do senso observador o professor pode compreender com mais amplitude o comportamento dos alunos, pois ela indica, por meio de comparações, as mudanças que podem ocorrer neste comportamento e nas regras de convivência social e suas possíveis consequências em sala de aula.

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